— Então... Deixa eu ver se entendi. – A voz de Isaac ainda estava trêmula e rouca, carregada de incredulidade e um cansaço evidente. Seus olhos, sempre tão analíticos, agora estavam perdidos em pensamentos. Suas mãos, que seguravam uma garrafa d'água, não paravam de tremer, refletindo o choque que e
— Tem certeza de que você está bem? — Perguntei novamente, minha voz soando pela sala fria e estéril do hospital, ecoando como se buscasse alguma confirmação que aliviasse a minha culpa. — Eu estou, Hanna! — Isaac respondeu com uma risada suave, mas cansada, enquanto tentava ajeitar seu corpo no le
— Onde você vai? – Darian pergunta se aproximando do carro. Entro no mesmo o ignorando, ele se debruça na janela assim que a abro. – Os Exames de Shane logo ficarão prontos, ele receberá alta em algumas horas. Coloquei o cinto de segurança, após ajustar o retrovisor o encarei através do meu óculos
— Kendall... Kendall... Kendall... – murmurei para mim mesma, minha voz ecoando pelo interior abafado do carro. – Que tipo de segredo sujo você está escondendo, afinal? Esperei por um tempo, observando de perto. O céu começava a perder a luminosidade, uma penumbra suave se espalhava pela rua. Eu sa
Corri em sua direção, a adrenalina queimando em minhas veias. Meu corpo se lançou no ar e, com toda a força acumulada, acertei o punho no rosto de Luker. O impacto foi tão brutal que senti os ossos da minha mão protestarem. Caí agachada na calçada, minha respiração pesada, e vi Luker desabar no chão
O cano da arma pressionava contra a minha testa, mas eu não sentia medo. Minha respiração estava firme, minha mente afiada como uma lâmina. O homem à minha frente mantinha os olhos fixos nos meus, sua expressão endurecida por uma mistura de raiva e incerteza. Não havia hesitação em mim. Eu já havia
Arrastamos o homem para dentro da casa de Luker, seu corpo pesado e inerte, mas eu estava decidida. Kendall, ainda tremendo, ajudou-me a carregar Luker logo em seguida. O porão da casa era escuro e cheirava a mofo, um espaço pequeno e claustrofóbico, mas era o que tínhamos. Um lugar perfeito para fa
Kendall esfregava as mãos, nervosa. Sua respiração era irregular, e as palavras saíam entrecortadas pelo medo e pela vergonha. Eu me aproximei, os dedos tocando a superfície fria da bancada da cozinha. Observava-a atentamente, tentando digerir tudo que ela estava contando. O mundo ao meu redor parec