A deusa Amonet acariciou gentilmente o pelo de Horus. Ela podia sentir a angústia dele e estava triste por não poder fazer nada para aliviá-la. Todos tinham o mesmo medo, apesar de tentarem entender por que Mat não havia retornado, eles não haviam descoberto nada. Nenhum dos deuses falou, com medo de que Rá os punisse.
—Tenha paciência, filho. Comporte-se e mostre ao seu pai que você é forte e saudável. Não aumente as preocupações dele.
Hórus assentiu com a cabeça, embora a preocupação ainda obscurecesse seus olhos. Determinado a ver seu pai, a passar o máximo de tempo possível com ele e a lhe dar um pouco de sua energia, ele se levantou.
Hórus correu até seu pai e o encontrou sentado na colina da lua, com o olhar perdido na distância e uma expressão de tristeza e nostalgia.—Pai, já comi. Estou pronto— disse Horus, tentando injetar um pouco de energia em sua voz.Jacking sorriu fracamente para ele. Ele tinha ouvido a conversa entre Lua e o filho e estava satisfeito com o fato de Hórus estar disposto a fazer isso, mas precisava fazer com que ele confiasse nele pelo que ele era, seu pai. Então, rolando de onde estava, ela lhe pediu com um sorriso.—Filho, sente-se aqui ao meu lado por um tempo. Horus o fez imediatamente, pois adorava sentar-se no topo da Colina da Lua com seu pai. —Você confia em seu pai, Hórus?&mda
Jacking e Hórus chegaram lentamente a essa caverna, sentindo a atmosfera mudar. Sentindo a presença deles, os Andro Esfinges e Guino Esfinges saíram para cumprimentá-los, com os olhos brilhando de respeito e lealdade ao seu Alfa.—Bem-vindo à nossa morada, meu Alfa— cumprimentou Hu, dando um passo à frente.—Bom dia, Hu. Quero que você chame todo o seu pessoal, quero apresentá-los a alguém muito importante— disse Jacking.—Sim, meu Alfa— respondeu Hu, desaparecendo na caverna.Horus olhou para seu pai com curiosidade. Ele até virou a cabeça para ver se mais alguém os estava seguindo, mas só havia o
Jacking acenou com a cabeça em sinal de aprovação. Ele olhou para seu filho, transformado em todo o seu esplendor no deus Hórus com todos os seus atributos, e seu coração bateu forte de emoção.—Aceite sua lealdade, filho. —Ele continuou a se dirigir ao filho, que parecia não saber o que fazer. Hórus parecia incerto.—Como, meu Alfa?—Basta dizer que você os aceita e que sempre os protegerá.Hórus respirou fundo e, em seguida, anunciou com uma voz que ecoava o eco da antiga divindade:Eu, Hórus, aceito a lealdade de vocês e juro protegê-los sempre.
Depois de uma jornada aterrorizante pela escuridão e pelo caos, Mat foi parar em um lugar que jamais poderia ter imaginado: o covil dos demônios vampiros. Aterrorizado, mas determinado, ele permaneceu imóvel no sarcófago, observando e ouvindo as criaturas ao seu redor.Os demônios vampiros, a princípio assustados com a súbita aparição do sarcófago, se esconderam. Mas quando viram que nada estava acontecendo, começaram a se aproximar com cautela. Mat podia sentir seus movimentos, seus sussurros, sua curiosidade palpável.—Reconheço esse sarcófago— disse um dos demônios vampiros, com a voz cheia de admiração e medo. Ele pertence ao rei dos vampiros.—Você
Enquanto procurava, Mat percebeu que precisava agir com cuidado. Ele não queria causar mais danos do que o necessário, mas também sabia que sua sobrevivência dependia de encontrar um novo corpo logo. A cada segundo que passava, sua forma etérea ficava cada vez mais fraca, e ele sabia que, se não encontrasse um corpo logo, poderia desaparecer completamente.Com essa preocupação em mente, Mat continuou sua busca, esperando encontrar um corpo adequado antes que fosse tarde demais. De repente, seu olhar recaiu sobre um jovem de beleza estonteante, e uma lembrança se agitou em sua mente. Sem deixar margem para dúvidas, ela desliza para dentro dele, enchendo-o de energia vital pura e vibrante. Guiando-o, ela o direciona para a residência do Alfa.Ele cruza a soleira da porta
A deusa da lua Yat, que vasculhou o universo em busca da alma de lobo de Mat, curva-se respeitosamente antes de falar. Convencida de que somente o poderoso Rá poderia escondê-lo dessa forma, de modo que ela não pudesse encontrá-lo, ela diz—Saudações, poderoso Rá. Meu pedido de hoje é o mesmo que tenho feito durante todos esses anos: onde você escondeu a alma do meu filho Mat?Rá suspira, um som que parece ecoar por toda a sala. Ele está realmente cansado de ela perguntar a ele todos os dias onde ele o tem.—Yat, eu digo a você novamente, eu não o tenho, eu não sei onde Mat está.—Mas pai...
O silêncio preenche a sala do tribunal, um silêncio tão profundo que parece que o próprio tempo deixou de existir. Os deuses olham uns para os outros, seus olhos refletem uma mistura de descrença, surpresa e admiração. O ar está carregado de tensão, como se todos estivessem esperando que o outro sapato caísse. As três deusas, Hathor, Bastet e Sekhmet, estão no centro da sala. Seus olhos brilham com um brilho malicioso enquanto elas se divertem com o suspense que criaram. Seus rostos refletem uma mistura de satisfação e expectativa, como se estivessem saboreando cada segundo desse momento. A luz dourada de Ra ilumina a sala e seu brilho se intensifica à medida que sua raiva se dissipa lentamente. Seus olhos se estreitam enquanto ele observa as três deusas, seu olhar penetrante como se estivesse tentando ler seus pensamentos.O restante dos deuses observa em silêncio, com seus rostos refletindo uma mistura de emoções. Alguns parecem estar em choque, incapazes de processar o que acabar
—Poderoso Rá— começa Thot, —Osíris é o deus da morte, ele é o único que tem o poder de conceder nova vida e reencarnação, ele também possui o poder de tornar as almas compatíveis. Talvez ele possa fazer isso com os filhos da deusa Yat.—Yat— diz Ra, —você acha que isso é possível? Entendo que só você pode fazer isso.—Eu tenho o poder de fazer isso com todas as almas vivas dos meus filhos, mas nunca tentei fazer isso com as almas dos mortos, só espero que eles reencarnem após o julgamento para que você lhes conceda outro humano.Rá permanece pensativo, tentando analisar tudo o que foi levantado e aconteceu na sala. Ele está cada vez m