"Acalme-se." Miguel abraçou seus filhos, "sua mãe desmaiou de novo, ela está sendo cuidada, eu vim porque quero conversar com vocês". Ele os olhou nos olhos, "vocês não podem confiar em ninguém, vou ver se instalo um dispositivo de rastreamento ou alguma forma de que, se alguém os levar, possamos encontrá-los".

"Um sequestro?", perguntou Daphne, agarrada ao pescoço do pai.

"Crianças, nesta vida há pessoas muito más, elas não se importam em prejudicar os inocentes, mas não tenham medo, nem Emiliano, nem minha família, e eu não permitiremos que eles os machuquem, nós os protegeremos".

Emiliano cerrou os punhos, respirando pesadamente, ao ouvir isso, pensou em Lu, ele a conhecia, ela devia estar à beira de um colapso, seus filhos eram tudo em sua vida.

"Quando eu o pegar, não terei piedade de você, o que a Lu fez com você não será nada comparado ao que farei com você... cuide-se, Albeiro."

As crianças confiavam nas palavras do pai, e agora estariam mais alertas do que nunca.

****

Juan An