"O que você está ouvindo?", exclamou ela com sua naturalidade característica, "Você achou que eu ficaria de luto para sempre? Que eu fugiria como uma donzela em perigo? Que eu me refugiaria na casa dos meus pais?" Ele respondeu com confiança: "Bem, não". Ela olhou para Salvador com seriedade, "aqueles desgraçados não iriam me ver derrotada, jurei fazer justiça e comecei a mover minhas peças".

Salvador a encarou seriamente por alguns segundos, com os lábios entreabertos em choque.

"O que você fez?", perguntou ele, sentindo um calafrio, "diga-me que não cometeu um crime".

"Você me ensinou que, às vezes, é preciso fazer coisas ruins, agir da mesma forma que os criminosos", disse ela, olhando-o nos olhos, "mas não vamos falar a noite toda sobre as coisas que eu fiz, vamos?", questionou ela, erguendo o queixo, "só quero que fique claro que, a partir de agora, sou eu quem dá as ordens, e isso inclui você.

Salvador soltou uma bufada e balançou a cabeça.

"Você sabe que nunca me submeto à vont