Noah Miller.
Sexta-Feira.
O caminho para a faculdade foi bastante tranquila, tirando o fato das pessoas me olharem estranho por eu está comendo dois sanduíches enquanto ando, a única coisa que eu fiz foi ignorar. ― Vejo o Dylan atravessando a rua.
― Dylan!! ― Chamei a sua atenção.
O mesmo olhou para mim e acenou com a mão, fui andando em passos rápidos até ele.
― Noah! ― Ele me abraçou. ― Eu senti sua falta. ― Isso me fez revirar os olhos.
― Você me viu ontem Dylan. ― Ele riu e entrelaçou os nossos braços.
― Qual é? Eu não posso sentir falta do meu melhor amigo não? ― Bufei com isso.
― Tudo bem, eu também senti a sua falta. ― Na verdade eu senti mesmo.
Ficar dentro de casa sendo o tempo todo insultado é algo bastante irritante.
― Então, para onde você quer me levar? ― Perguntei enquanto voltamos andar.
― Podemos ir para uma boate. ― Olhei surpreso para ele. ― O que?
― Você está louco? Deste enquanto eu gosto desse tipo de lugar? ― O mesmo bufou.
― Pare de se colocar para baixo Noah, você é lindo. ― Neguei com a cabeça.
― Eu não me importo com isso Dylan, eu só não me sinto confortável em um lugar daquele.
― Você tem que sair um pouco Noah, vai querer sempre passar o seu final de semana com sua família que só vive trabalhando? Eles são idiotas demais, então vamos sair um pouco, relaxar um pouco.
Soltei um suspiro com isso.
― Mas... Eu tenho vergonha. ― Falei parando de andar e olhei para o chão. ― É muito difícil conseguir ter uma boa autoestima com aqueles idiotas da nossa sala.
― Eu sei como é difícil ficar ouvindo essas coisas sobre você Noah, mas você é um jovem muito lindo, eu não estou falando isso porque eu sou o seu amigo, eu estou falando isso porque é verdade.
Sorrir de lado com isso.
― Eu realmente agradeço por você ser o meu amigo. ― Ele sorriu e me abraçou.
― E sempre pode contar comigo para tudo.
― Valeu.
― Agora vamos para aquele inferno que chamamos de faculdade. ― Isso me fez rir.
Voltamos andar.
― Você viu a noticia daquele casal De Luca? ― Olhei para ele.
― Não, o que aconteceu? ― Perguntei curioso.
― Tem boatos rodando por ai que eles são bissexuais. ― Fiquei muito surpreso com essa informação.
― Mas você acredita mesmo nisso? ― Perguntei e o mesmo deu de ombro.
― Pra falar a verdade não, eu não acredito muito nisso. Deve ser pessoas que querem ficar com eles e criam essa ilusão deles. ― Acenei com a cabeça.
― Isso é de se esperar mesmo, eles são o casal mais famoso dos Estados Unidos, mesmo eles sendo italianos. Deve ter muitas pessoas querendo ter uma chance de poder ter um deles em suas camas. ― Falei e o mesmo concordou.
― Eu até queria. ― Ele falou rindo e isso me fez negar com a cabeça.
08:15 ― Columbia University ― Nova York ― EUA.
Soltamos um suspiro quando chegamos à faculdade.
― A nossa felicidade terminou. ― Falei cabisbaixo.
― Sim, vamos entrar.
Seguimos para dentro da faculdade e ignoramos todos no caminho que ficavam sorrindo maliciosamente para nós.
― Você vai sair comigo hoje? ― Perguntou novamente.
― Eu não sei Dylan. ― Falei um pouco inseguro.
― Por favor, Noah. ― Ele juntou suas mãos e me olhou com a sua carinha de pidão.
― Não me olhe assim, por favor. ― Ele continuou olhando e isso me fez suspirar derrotado.
― Tudo bem, nós podemos ir. ― Ele começou a dar um pulinho de animação.
― Nós vamos se divertir bastante. ― Falou muito animado.
O Dylan tem vinte e três anos mais ele nem parece que tem essa idade, o mesmo é muito infantil quando quer ser, ele é baixinho, moreno, a cor dos seus cabelos é roxo, ele pintou recentemente e a cor dos seus olhos é verde claro. ― Nós se conhecemos na biblioteca da faculdade, eu estava lendo um livro de ciências quando ele chegou e se sentou na minha mesa já puxando papo, depois disso nós se tornamos amigos.
― Que hora? ― Perguntei enquanto o mesmo dá ainda pulinhos animados.
― Podemos ir de oito, se estiver tudo bem para você é claro. ― Acenei com a cabeça.
― Tudo bem, a minha família daria glória a Deus por eu está saindo depois de mil anos. ― Falei enquanto entravamos na nossa sala.
― Você pode dormir lá em casa depois da boate. ― Neguei com a cabeça.
― Eles não vão deixar, eles tem medo de me deixar dormir na casa dos outros. ― Falei contragosto.
― Seus pais são protetores demais, mas eles só vivem trabalhando e te deixando de lado ― Falou irritado.
― Não precisa ficar irritado com isso Dylan. ― Sentamos em nossos lugares de sempre. ― Eu já estou até acostumado com isso.
― Você não tem que se acostumar a ser esquecido o tempo todo Noah, se eu pudesse, eu te roubaria da sua família. ― Coloquei a minha mão em cima da dele.
― Eu realmente te agradeço por isso, mas não precisa ficar estressado com isso Dylan. ― Ele suspirou com isso.
― Tudo bem, eu vou tentar me controlar um pouco. ― Sorrir com isso.
― Obrigado.
― Olha pessoal, o casal da sala! ― O Jacob falou alto atraindo atenção das pessoas.
Ele é o garoto mais popular da faculdade, ele já pegou todas as garotas daqui e inclusive até as professoras, bom, é o que dizem os boatos.
Ele é alto, talvez tenha um metro e oitenta e pouco, é branco, a cor dos seus cabelos é preto, tem uma tatuagem no pescoço e a cor dos seus olhos é castanho claro.
― As bichas já vão começar a se pegar tão cedo? ― Falou sorrindo maldoso e isso me fez suspirar.
― E o babaca vai começar implicar tão cedo? ― Dylan perguntou sério.
Ele sorriu de lado.
― Vejo que a bichinha é feroz. ― Ele olhou para mim. ― Deveria controlar melhor o seu animalzinho.
Olhei surpreso para ele.
― Animal? Você me chamou de animal!!? ― Dylan se levantou irritado.
― Dylan. ― Segurei o seu pulso.
― Chamei sim. ― Ele se aproximou ficando cara a cara do Dylan. ― Vai fazer o que?
― Já chega vocês três!! ― Olhamos para trás vendo o professor entrar. ― Vão se sentar agora!
― Você tem sorte. ― Falou dando as costas para nós.
― Esse infeliz do caralho! ― Ele se sentou muito irritado. ― Eu odeio esse puto! Tenho uma enorme vontade de mata-lo, mas infelizmente eu não quero ser preso.
Segurei a sua mão e ele sorriu de leve.
― Eu sei que você prefere ignorar para não arrumar briga, só que eu não consigo ignorar, sinto muito. ― Sorrir para ele.
― Não tem nenhum problema com isso Dylan, pode ficar tranquilo. ― Ele acenou com a cabeça e voltamos a prestar atenção no professor.
Eu me pergunto o porquê dele sempre implicar conosco, eu tenho certeza que não existe somente nós de gays aqui, mas ele gosta muito de pegar no nosso pé. E também eu não sou o único nerd daqui, esse Jacob é um tremendo idiota.
Eu realmente preciso de uma cerveja para afogar as minhas magoas.
17:30 ― Columbia University ― Nova York ― EUA. Noah Miller.Sexta-Feira.Soltei um suspiro quando finalmente as aulas tinham acabado.― Finalmente! ― Dylan falou erguendo os braços para cima em modo dramático e isso me fez rir.― Deixa de ser dramático. ― Falei enquanto começo a guardar as minhas coisas. ― Não estou sendo dramático, é que eu estou feliz que as aulas tenham finalmente acabado. ― Sorrir com isso. ― Estou mais ainda feliz que você concordou em sair comigo. ― Não se empolgue muito. ― Ele sorriu.― Eu só estou feliz que o meu melhor amigo finalmente vai sair de casa. ― Fechei a minha mochila. ― Enfim, aonde nós vamos se encontrar? ― Bom, eu posso pegar o carro emprestado do meu pai, mas se eu aparecer na sua casa com um carro é capaz dos seus pais falarem. ― De fato. ― Concordei com ele. ― Então podemos se encontrar no centro da cidade, eu passo para te pegar lá, o bom é que é perto da sua casa. ― Acenei com a cabeça.― Beleza, eu te mando uma mensagem quando estive
Noah Miller.Sexta-Feira.20:00 ― Casa dos Miller ― Quarto dos meus irmãos ― Nova York ― EUA.Após eu ter descansado um pouco na cama, as horas tinham se passando tão rápido que fiquei muito surpreso, então eu tinha ido tomar banho e depois me arrumar, nesse momento estou no quarto dos meus irmãos sendo cobaia do Charles. ― Prontinho você está perfeito. ― Falou terminando de arrumar o meu cabelo. Olhei no espelho e soltei um suspiro. ― Eu só vou sair Charles, não preciso ficar tão arrumado assim. ― Falei um pouco envergonhado. ― Se vai sair tem que ir arrumado né Noah, agora deixa de ficar choramingando e cai fora daqui. ― Suspirei com isso. ― Tudo bem, obrigado pelas roupas e por ter arrumado o meu cabelo. ― Falei me levantando da cadeira. ― Não se preocupe com isso, eu estou só ajudando o meu irmãozinho ficar lindo. ― Sorrir de leve com isso. Fui saindo do quarto e voltei para o meu, tinha que passar perfume e pegar o meu celular. ― Peguei o meu celular e vejo que tinha uma m
Andrea de Luca. Sexta-Feira. 15:30 ― Empresa de moda Zara ― Escritório da Andrea ― Nova York ― EUA. Soltei um suspiro ao ver tantos papéis na minha frente, eu ainda tenho que organizar tantas coisas, ainda tem um evento de moda para eu comparecer, eu nunca pensei que ser empresária de moda fosse tão trabalhoso assim. ― Chefe! ― Meu secretário Bob entrou na minha sala. ― O ensaio fotográfico da Larry foi horrível. ― Falou vindo até mim e entregando as fotos.Rapidamente peguei as fotos e fiz uma careta. ― Que roupas horríveis são essas Bob? Eu não mandei trocar esse lixo? ― Falei o encarando. ― Eu avisei à senhorita Leandra, mas a queridinha não quis me ouvir e fez do jeito dela. ― Passei a mão na minha testa cansada com tudo isso. ― Eu avisei que se ela continuasse assim seria demitida, ninguém consegue ouvir os outros não? ― Falei irritada. ― Eu sinto muito chefe, mas aquela se tornou muito mandona quando foi promovida, ela se acha a dona do pedaço. ― Suspirei com isso. ― Ch
Andrea de Luca. Sexta-feira. 20:00 ― Casa do casal De Luca ― Quarto do casal ― Nova York ― EUA. ― Amor, você já terminou? ― Matteo pergunta ao entrar no nosso closet. ― Já sim amor, eu só vou calçar o salto e já podemos ir. ― Ele acenou com a cabeça. ― Você está linda com esse vestido vermelho. ― Falou se aproximando de mim. ― Lhe deixa muito sexy. Passou a mão na lateral da minha cintura e foi descendo até a minha nádega esquerda. ― Eu mal posso esperar para tirá-lo. ― Sussurrou do seu jeito sexy que sempre faz as minhas pernas ficarem bambas. ― Eu também mal posso esperar para te tirar dessa roupa casual. ― Passei a mão em seu peitoral. ― Você fica muito lindo com essa calça jeans escura, com essa camisa preta e ainda por cima com essa jaqueta preta também, gosto quando você usa essas roupas. ― Passei o braço pela sua cintura. ― Gosto mais ainda quando você não está com elas. Ele me puxou para um beijo quente e rapidamente passei o braço pelo seu pescoço o puxando para mais
Andrea De Luca.Sexta-feira.21:30. ― 1Oak ― Quarto VIP― Nova York ― EUA.O Matteo o colocou sentado na cama e o mesmo suspirou. ― Porque o casal De Luca está sendo legais comigo? ― Ele perguntou nos olhando. ― Talvez porque estejamos a fim de você. ― Ele acabou rindo. ― Falei algo engraçado? Ele tirou os seus óculos e foi parando de rir aos poucos. ― Eu não acredito que o casal De Luca esteja afim de mim. ― Falou e fechou os olhos. ― Já olharam para mim? Eu não sou alguém atraente. Matteo se aproximou dele e se ajoelhou na frente dele. ― Você já se olhou no espelho? ― Perguntou sério.― Várias vezes e tudo que eu vejo é um garoto nerd de vinte e dois anos e ainda por cima um magrelo. ― Falou sem olhar para nós. ― Sabe o que eu vejo? Um garoto extremamente sexy na minha frente. ― Matteo passou a mão na coxa dele e foi subindo até a sua cintura. ― Para nós você é lindo demais. ― Você está mentindo. ― Ele se afastou um pouco do Matteo indo para o meio da cama. Tirei os meus sal
Matteo De Luca.Sexta-feira.22:25. ― 1Oak ― Quarto VIP― Nova York ― EUA.Aproximei dele e passei a mão na sua coxa e fui subindo até o seu pau o fazendo suspirar com isso.― Você é virgem atrás, não é? ― Perguntei enquanto o masturbava.― S-S-Sim. ― Ele gemeu e isso me fez sorrir. ― Serei gentil com você.O virei e de costa o fazendo se assustar um pouco e puxei o seu quadril para cima, o fazendo ficar de quatro. ― Somente relaxe. ― Falei beijando suas nádegas. Abri as suas nádegas e lambi o seu cu o fazendo gemer com isso, segurei o seu pau e comecei a masturba-lo rapidamente enquanto chupava ele. ― Ahhh!! ― Andrea virou o rosto dele para o lado e o beijou.Suguei o seu cu com força e ele gemeu contra sua boca e isso me deixou bastante excitado, afastei um pouco o meu rosto do seu cu e passei o dedo do meio e fui inserindo dentro dele lentamente. ― Ahhh! ― Ele gemeu e enterrou o seu rosto no travesseiro. ― Vai ficar tudo bem querido. ― Andrea falou beijando sua nuca. Ele foi
Noah Miller. Segunda-feira.07:15 ― Casa dos Miller ― Nova York ― EUA.Quando eu cheguei em casa no outro dia os meus pais gritaram tanto comigo que fiquei mais ainda com dor de cabeça. Minha mãe me deixou de castigo e tirou o meu celular, eu só vou poder usá-lo quando for alguma emergência, e o pior de tudo é que eu não consigo lembrar do que aconteceu naquele dia, tentei várias vezes forçar a minha mente a lembrar e nada. Quando eu tirei a roupa do meu irmão que eu estava usando, fiquei muito assustado ao ver que eu tinha vários chupões no meu corpo, principalmente no pescoço que é um lugar visível. Eu tenho muito sorte que os meus pais não viram esses chupões, meu irmão suspeita que algo aconteceu por eu ter chegado no outro dia em casa, ainda por cima com as roupas todas amarrotadas . Eu nem falei com o Dylan depois que cheguei em casa, por causa que minha mãe tomou o meu celular, eu perdi a minha virgindade e nem lembro como foi, qual foi a sensação, ainda por cima eu... Talve
Noah Miller.Segunda-feira.08:35 ― Columbia University ― Sala de aula ― Nova York ― EUA.Engoli seco e desviei rapidamente o meu olhar, fiquei olhando para o outro canto da sala.― Bem, todos vocês sabem o que a minha empresa faz, ela é uma empresa de correio, onde organizamos as entregas dos pedidos dos clientes e entregamos o mais rápido possível. hoje eu estou aqui para dar a oportunidade de cada um de vocês trabalharem para mim, infelizmente não é a classe toda e sim aquelas pessoas que tem boas notas, não estou afim de contratar pessoas preguiçosas.― Ele é sincero demais ― Dylan falou perto do meu ouvido.Fiquei tenso quando o olhar dele focou em nós dois.― Ele está olhando para nós ― Perguntou sussurrando em meu ouvido.Porra Dylan, por sua causa o homem não para de olhar para nós.―T-T-Talvez.. Ou seja sua imaginação. ― Falei sem olhar para nenhum dos dois.― Não é não, ele literalmente está olhando para cá.Suspirei com isso.― O diretor de vocês me passou os nomes daqueles