LUÍSA ALVES __Então, vamos pegar a Emma e ir para a Ilha?--- Perguntei assim que entramos no carro. __Vamos passar em um lugar primeiro, minha mãe levou Emma até lá.--- Dom falou com um sorriso, colocando q mão na minha coxa enquanto dirigia. Concordei sorrindo, prestando atenção no caminho. Percebemos que estamos indo em direção ao centro, para uma das minhas ruas favoritas, onde existem diversas confeitarias e restaurantes. Meu maior sonho é abrir uma confeitaria ali. __Chegamos.--- Falou o meu marido, parando em frente a uma confeitaria com a fachada toda rosa. Sendo esta em um tom mais pastel, adoravelmente combinando com as flores em sua decoração. __ É linda.--- Falei encantada, saindo do carro. Nunca tinha visto essa confeitaria por aqui.--- Só não entendo como vamos entrar. __Nos conhecemos a dona, não se preocupe.--- Tyler afirmou com um sorriso travesso, visivelmente feliz. __São amigos?--- Indaguei realmente curiosa e, confesso, com um pouco de ciúmes. Só existe espa
LUÍSA Sorrir, passando a mão pelo meu barrigão. Fico de frente ao espelho, encarando-me no mesmo. Não preciso de muito esforço para enxergar a barriga, nem um pouco pequena. Se eu bem sei, a minha barriga não era para esta tão grande assim. Do jeito que está, parece que estou caminhando para os últimos meses da gestação, quando, na verdade, estou no terceiro mês da gravidez, caminhando para o quarto. Os meninos que ficam mais do que contentes com isso. Desde que começou a sair o pequeno ovinho, eles tiram um momento do dia para, individualmente, conversarem com a minha barriga. De acordo com eles, querem que a criança reconheça a voz de cada um assim que nascer. Chega a ser fofo a felicidade e o cuidado que eles estão tendo, mesmo que eu ache um pouco exagerado. Se eles me vêem de salto, a confusão já está mais do que armada. Isso, por que na cabeça deles, a qualquer momento eu posso cair e acabar machucando o nosso filho. As vezes eu preciso me segurar para não matar nenhum dele
LUÍSAAgradeço com um manear de cabeça, segurando na sua mão. Levantei com calma, afinal a barriga já está pesando e a coluna sentindo muito bem esse peso. Peguei o vestido de sua mão, o vestindo. Preciso confessar, ele fez uma boa escolha. O vestido é longo, mas todo rodado no estilo princesa. As suas alças são ombro a ombro, com aquele babado. Na frente, uma fenda bem grande do lado direito. Assim que terminei de me vestir, o meu namorado fez questão de me virar para ficar de frente ao espelho. Ele se aproximou por trás, colocando a coroa de flores, sendo estas rosas brancas. Sorrir, percebendo que realmenre combinou. Não conhecia esse talento dele. Thomas me sentou novamente, se ajoelhando na minha frente. Apoiou o meu pé na sua coxa, fazendo um pouco de massagem no mesmo, encarando com um sorriso bobo. __Está tão fofinho, dá até vontade de morder.--- Sorriu.__ De acordo com você, estou sempre fofa e despertando a sua vontade de me morder.---- Argumentei com um sorriso enorme.
LUÍSA __ Vamos para o momento mais aguardado?--- Perguntou Lunna, extremamente animada, parando ao meu lado com um vestido todo rosa, enquanto o casal estava com uma roupa azul. __Ansiosa para perder, Lunna?--- Provocou Christopher. __Perder?--- Repeti confusa. __Fizemos uma aposta. Se for menina, eles me pagam milhões reais, se for menino, eu pago milhões reais para eles.--- Explicou a minha amiga, dando de ombros. __ Vocês são malucos.--- Neguei com a cabeça. __ Concordo, agora vamos porque estou ansiosa.--- Minha sogra segurou na minha mão, deixando-mr na frente do lindo painel que ela tinha montado. Os meninos se aproximam. Tyler, de tamanha ansiedade, esfregava uma mão na outra. Primeiramente foi um bolo, mas assim que contamos, era uma fileira rosa no meio de duas azul. Depois disso ela voltou com três balões, deixando nas mãos dos meninos. Estourei eles e mais uma vez saiu azul e rosa. Jogo da velha e empate. __ Vocês vão me matar de ansiedade.--- Sentei na poltrona que
TEMPOS DEPOISLUÍSA Sorrir para Alicia, minha amiga e funcionária. Ela trabalha comigo na confeitaria, está me ajudando a manter tudo em ordem, afinal não posso fazer muito esforço. Recomendação médica que os meninos estão fazendo questão de cumprir. Estou com trinta e três semanas de gravidez, o equivalente a oito meses. Confesso que essa última semana foi a mais puxada de todas, qualquer coisinha já está me deixando extremamente cansada, com a sensação de que corri uma maratona ou até mais. A médica me explicou que por ser uma gravidez de trigêmeos, eles costumam nascer por esse período, então pode ser o meu corpo que já esteja se preparando. Isso me dá um pouquinho de medo, misturado com diversos sentimentos. Essa gravidez está me deixando totalmente bipolar, ás vezes nem eu mesma me aguento.Sinto medo por saber que está tão próximo. Sempre ouvi das pessoas de fora o quão doloroso é o momento do parto, parece que é a maior dor que um ser humano, uma mulher, pode sentir em toda
LUÍSARespirei fundo, sentindo outro chute, dessa vez bem na minha costela. Sentir o nosso filho chutar, ainda no ventre, é mágico. Mas quando esse chute é nas nossas costas ele é tudo, menos especial. __ Tudo bem?--- Perguntou Tyler, observando atentamente as minhas reações. __Levei um chute forte na costela agora.--- Neguei com a cabeça, respirando fundo. __ Oh meus amores, vocês não podem machucar a mamãe assim.--- Falou Thomas com a minha barriga, fazendo carinho pela mesa, ganhando um chute também. __ Se vocês não fizerem eles chutarem já é o suficiente para mim.--- Afirmei com um sorrisinho, segurando o pé da minha barriga. Sinto uma dor pelo meu ventre, quase como se alguém estivesse fazendo força para descer pela minha intimidade. Respirei fundo, sentindo aquela sensação nova e bizarra. Segundos depois a sensação foi em bora, por isso não me importei tanto. __ Tudo bem, vamos parar.--- Dom desceu sua mão para a minha cintura. __ Obrigada.--- Agradeci, realmente aliviada
LUÍSAAssim que saímos da mansão, dei um berro de dor ao ser atingida por mais uma contração. Tyler quase desmaiou pela forma que apertei sua mão, Thomas todo perdido também. Domenick foi o único que reagiu de uma forma positiva, aumentando a velocidade do carro. Nunca vi ele quebrar tantas leis de transito quanto agora, mas sei que é por um motivo maravilhoso. __ Calma, Lu.--- Thomas.__ Você não está sentindo a minha dor, então enfia essa sua calma na casa do caraLHOOOOOOO.--- Comecei a falar nervosa, mas gritando no final de tudo isso ao sentir mais uma concentração.__ Estamos chegando, princesa.--- Avisou Domenick, virando com tudo em uma rua e logo no final da rua eu já enxergava o hospital.Concordei com a cabeça, apoiando a minha cabeça no banco do carro. Assim que chegamos, vi que a minha doutora já me esperava na porta com um enorme sorriso e uma cadeira de rodas. Os meninos devem ter ligado para avisa-la, só não sei quando eles fizeram isso, pois agora estou mais no mundo
LUÍSA _Deixa que eu penteio.--- Domenick falou com a mãe que concordou. Minha amada sogra me ajudou tomar um banho e colocar minha roupa, uma camisola de seda branca, que é bem confortável. Já escovei os meus dentes e agora minha mãezinha do coração ia me ajudar a desembaraçar o meu cabelo, mas meu marido tomou a sua frente. Todos estamos me ajudando, como podem, para que eu fique pronta o mais breve possível para receber meus amados filhos. Os meninos estão ao meu lado o tempo todo, fazendo de tudo para conseguirem me ajudar. O sorriso e brilho no olhar deles é algo tão lindo, demonstra um pouco de toda a felicidade que estão guardando no coração. Os entendo bem, acho que vai ser difícil qualquer outro dia ser tão importante quanto esse. Cheguei o meu corpo para frente, sentindo ele se sentar atrás de mim. Lentamente o meu marido começou a desembaraçar os meus fios loiros, com toda a tranquilidade que ele tem feito esses dias. Ele pegou essa mania de pentear o meu cabelo e desde