Murilo entregou um caderno com uma expressão feroz:— Hoje comprei café da manhã e almoço para você, são duas coisas no total. Você tem que me dar duas notas máximas!Melissa olhou para ele:— Eu nem comi, e você quer dez pontos?— Se não comeu é problema seu, eu já comprei. Vamos, rápido. — Murilo apressou ela, impaciente.Melissa deu uma risada fria e marcou duas notas negativas de dez pontos.Murilo ficou irritado:— O que você quer dizer com isso?Melissa respondeu friamente:— Você compra as coisas sem perguntar se eu vou comer ou o que eu quero comer, isso é razoável? Qual empregada se atreveria a fazer isso? Quando não consegue me encontrar, chuta as coisas e faz birra, o que atrapalha o trabalho do estúdio. Tirar dez pontos não é só dez pontos, é porque dez é o limite!Se acontecesse de novo, ela descontaria mais pontos.— Você! — Murilo rangeu os dentes de raiva.Melissa levantou o caderno:— Cuidado com sua atitude.Murilo engoliu a raiva, cerrando os dentes, quase falando en
— Por que você acha que pode mandar em mim? Murilo quase pulou de raiva. Preparar café da manhã e almoço para Melissa já era o limite para ele, e agora ainda tinha que ouvir as ordens dela e pegar limões? Isso era pior do que a morte. Melissa olhou para ele calmamente. A atitude de Murilo foi diminuindo lentamente, até que ele saiu resmungando. Vinte minutos depois, Murilo jogou os limões ao lado de Melissa. Melissa levantou a cabeça do quadro, olhando para os limões que ainda estavam na sacola de plástico, e disse, sem palavras: — Você acha que isso dá para comer? Murilo levantou o queixo: — Por que não daria? Esses são os limões mais caros que encontrei na loja de frutas! "Isso é uma questão de preço?" Melissa olhou profundamente para ele: — Os limões precisam ser lavados, fatiados e colocados na água antes de virarem limonada. "Tanto trabalho assim?" Murilo olhou para Melissa com uma voz de aviso: — Melissa, não exagere. Melissa sorriu: — Estou exager
Melissa achava que não haveria transmissão à tarde, mas para sua surpresa, o diretor chegou animado e disse para ela gravar uma pequena aula.Antes, tinham pedido para Melissa ensinar às pessoas do museu como "queimar o papel".Enquanto transmitia ao vivo, ela ensinaria, permitindo que os internautas aprendessem juntos também.Quando Murilo voltou com a água com limão pronta, viu Melissa arrumando suas coisas para sair. Ele não pôde evitar que uma veia saltasse em sua testa:— E isso aqui, o que eu faço?Ele tinha tirado as sementes uma por uma, quase tendo os dentes corroídos pelo azedume do limão.Agora Melissa lhe dizia que ia embora? Isso era uma brincadeira de mau gosto!Melissa olhou para ele, tirou o copo térmico e disse:— Despeje aqui.Murilo pensou: "Maldita! Que incômodo."Ele despejou a água com limão, enquanto Melissa, lentamente, pegava um adesivo e colava nele uma nota de seis pontos.— Melissa!Se Melissa não estivesse grávida, Murilo sentiria vontade de bater nela!Mel
Quando Melissa terminou a transmissão ao vivo e voltou para a Era de Ouro Antiguidades, encontrou Alice sentada em sua cadeira de escritório, olhando para ela com uma expressão de raiva. Thiago rapidamente explicou:— O Presidente Álvaro arranjou para a Srta. Alice vir aqui aprender. Como a Srta. Melissa tem apenas a Camila como assistente, ele pediu para a Srta. Alice trabalhar com você.Claro, o que Álvaro realmente disse foi: "Deixe a Alice aprender bem com a Melissa."Melissa ficou sem palavras."Aqui é um jardim de infância? Todas as crianças problemáticas que Álvaro acha, ele manda para cá?"Ela olhou para Thiago e perguntou seriamente:— Quantos netos e netas a família Aragão tem?Thiago ficou um pouco surpreso e respondeu instintivamente:— Doze.Melissa ficou chocada:— Tantos assim?Thiago não entendia por que Melissa estava tão agitada e explicou rapidamente:— A família Aragão tem uma longa tradição. Na geração do Sr. Kaué, ele teve três filhos e uma filha. Os três irmãos
Alice foi pega de surpresa pela expressão dele, sua voz ligeiramente trêmula:— Eu... Eu não fiz de propósito. Eu... Nem usei muita força. Ela... Ela mesma não se manteve de pé! Isso! Ela mesma não se manteve de pé.A frieza no rosto de Joaquim não desapareceu nem um pouco, e ele disse friamente:— Vou pedir uma explicação a Álvaro.Alice ficou com o rosto ligeiramente pálido de medo.Apesar de Álvaro normalmente mimar eles, quando ele ficava bravo, era realmente assustador.Caso contrário, ela não teria obedientemente vindo trabalhar na Era de Ouro Antiguidades.Inicialmente, ela planejava vir, se comportar bem, e em no máximo um mês, depois de um pouco de charme, isso passaria.— Joaquim, eu realmente não fiz de propósito. Não conte ao irmão Álvaro. — Ela olhou para Melissa, cerrou os dentes. — Melissa, desculpe, posso te compensar, o que você quiser, pode pedir.Murilo recuperou a compostura e, ao ver que Alice estava pálida de medo com apenas algumas palavras de Joaquim, ficou imed
Depois de conversar com o Sr. Wagner, Henrique parou de insistir em cobrir as notícias sobre a Cidade J Indústrias e o Grupo Frota.Davi ordenou que sua equipe publicasse uma série de notícias favoráveis ao Grupo Frota, enquanto destinou cem milhões de reais para tratar da situação ambiental de Flor do Vale.Com uma série de ações, as críticas dos internautas ao Grupo Frota começaram a diminuir gradualmente.Finalmente, antes do fechamento do mercado daquele dia, a tendência de queda das ações do Grupo Frota foi interrompida.Ao mesmo tempo, a questão do tratamento das pessoas envolvidas também foi resolvida. A culpa pela poluição de Flor do Vale foi assumida por um vice-diretor da Cidade J Indústrias, que carregou o fardo no lugar de Mateus e Davi.Mateus não só teve que pagar do próprio bolso pelos custos da restauração ambiental de Flor do Vale, como também foi obrigado a compensar secretamente a família deste vice-diretor, esvaziando todas as suas economias de décadas.Trocar dinhe
Felícia também era de Flor do Vale e até tinha um parentesco distante com Mateus. Caso contrário, ela nunca teria conseguido trabalhar como babá na família Frota. Portanto, Mateus a conhecia. Ao ver ela ser derrubada, a expressão de Mateus ficou um tanto constrangida, e ele deu uma tossida: — Por que demorou tanto para abrir a porta? Eu pensei que algo tivesse acontecido lá dentro, por isso tentei arrombar a porta. Felícia, você não se machucou com o chute, né? Estar machucada era pouco. Felícia sentia uma dor crescente no baixo ventre, que parecia vir em ondas, deixando seu rosto pálido e coberto de suor frio. No entanto, ela apenas balançou a cabeça: — Estou bem, tio Mateus. Entre logo. Mateus ainda queria dizer algo, mas Sra. Coutinho já se jogou sobre ele, chorando copiosamente: — Meu filho! Finalmente você voltou! Por que você não mandou sequer uma notícia? Sabe o quanto eu e seu pai estávamos preocupados? Não comemos bem, não dormimos bem! Eu até pensei que você
A Sra. Coutinho arregalou os olhos na hora, prendendo a respiração por um longo tempo antes de soltar ela.— Eu sabia que ela era uma vagabunda, ainda ousou seduzir o Vasco. Se eu fosse você, já teria mandado ela embora!Ela jamais reconheceria aquele bisneto.Quem era Felícia para dar à luz ao filho de seu neto?Enquanto eles falavam, o Sr. João permanecia sentado ao lado, impassível, sem se mexer.Mateus, sem entender por que, não conseguiu mais ouvir aquilo. Se aproximou, pegou Felícia nos braços e a levou para o hospital.Foi uma confusão só.Felícia realmente estava grávida de dois meses, mas sua saúde era frágil, e devido à preocupação, o bebê não estava seguro. Com um único chute de Mateus, a criança foi perdida.Mateus disse:— Eu... Só queria chutar a porta.Felícia abaixou a cabeça sem dizer nada.Lúcia não sabia como se sentir.Embora fosse uma pena perder o bebê, era melhor assim mesmo.— Não precisa trabalhar nos próximos dias, fique em casa para recuperar seu corpo. Vou c