O corpo de Mônica começou a tremer incontrolavelmente:— Srta. Melissa... Você... Você...Ela ainda não tinha dito nada quando George entrou, entregando algo para Melissa:— Ontem, três milhões foram creditados no cartão de Anthony. Foi Lorena quem depositou. — Melissa pegou os documentos e olhou para Mônica. — Mônica, você ainda não entendeu?Mônica já tinha ouvido isso da boca de Anthony no dia anterior.Mas agora, ao ouvir de novo, seu coração ainda estava muito dolorido.Ela saltou da cama, empurrando Melissa para fora:— Saia! Saia!Ela empurrou Melissa sem se importar, levando ela para fora.Melissa tropeçou, quase caindo.George rapidamente a ajudou, mas Mônica já havia fechado a porta.O rosto de Melissa não parecia muito bem:— Eu pensei que, sabendo que Lorena quer a vida dela, ela mudaria de ideia.Agora Mônica estava decidida e não abria a boca.Sem essa testemunha, seria difícil lidar com Lorena.George disse:— Não se preocupe. Ela vai acabar entendendo.Mas Melissa não q
Família Cunha.Mônica acordou atordoada e se assustou com a sombra negra ao lado da cama.— Anthony!Ao reconhecer quem era, ela imediatamente se encolheu na cama, olhando para Anthony com medo.A cabeça de Anthony estava enfaixada com gaze branca, seu rosto estava coberto de arranhões e ele segurava uma meia garrafa de álcool, parecendo um pouco bêbado.Ele fixou seu olhar frio em Mônica:— Por que você não se comportou e morreu ontem?Mônica estremeceu:— Anthony, você não pode me matar... Eu sou a mãe de Valentino. Se você me matar, Valentino nunca vai te perdoar.A resposta foi uma garrafa de álcool sendo lançada contra ela.A garrafa estourou na frente de Mônica.Mônica gritou, jogando tudo que estava à mão na direção de Anthony enquanto corria para a porta.— Socorro! Anthony está me matando! Valentino!Ela não conseguiu escapar, sendo puxada de volta por Anthony com força, seguida de uma chuva de socos.— Vadia, como ousa me bater! Como ousa me deixar e voltar sozinha! Está tent
O rosto de Melissa estava sombrio e sua mão livre instintivamente cobriu o barriga. Ela realmente não deveria ter ido à casa da família Cunha.Naquele momento, Mônica estava em estado de choque e desespero, abaixada e sem dizer uma palavra. Melissa falou friamente:— Anthony, Valentino, se vocês matarem alguém hoje, com certeza não vão escapar. Esses dez milhões que você mencionou, você acha que vai conseguir gastar?Anthony tomou um gole de bebida:— Desde que todos vocês estejam mortos, posso gastar esses dez milhões como eu quiser.Valentino virou o rosto, sem dizer nada. Melissa soltou uma risada fria, olhando para Mônica:— Esse é o filho que você tanto protege!O rosto de Mônica estava pálido, ela permaneceu em silêncio, grandes lágrimas caíam de seu rosto. Anthony gritou:— Chega de conversa fiada! Não atrapalhe meu caminho para a fortuna! — Ao terminar, ele avançou com a faca.De repente, um estrondo foi ouvido. A janela foi quebrada e uma chama de fogo foi jogado para dentro
A fumaça estava sufocante.Melissa estava com os olhos lacrimejando devido à fumaça intensa e, ao tossir, acidentalmente discou o número de Joaquim. Ela pressionava fortemente o nariz e, no fim, não desligou a chamada.O toque do telefone soava repetidamente, como se fosse um presságio de morte. Então, a chamada foi interrompida, mostrando: sem resposta.Melissa riu inesperadamente. Ela realmente estava... À beira da morte, mas ainda mantinha expectativas. Ridículo.Não muito longe, as pessoas da família Cunha ainda estavam discutindo, mas logo foram sufocadas pela fumaça e não conseguiam mais falar.Melissa queria dizer para que economizassem energia e se abaixassem, mas não conseguia falar. Se tirasse o lenço molhado que cobria o nariz e a boca, começaria a tossir violentamente....Devido à escuridão, os moradores só perceberam que a casa da família Cunha estava pegando fogo quando viram as chamas saindo da residência.Quando chegaram, o fogo já estava intenso.— Vamos apagar o f
George também queria imitar Joaquim e entrar no incêndio, mas Breno o impediu:— Sr. George, você é médico, as pessoas precisam de você depois de serem resgatadas. Não seja imprudente. O Presidente Joaquim vai salvar a Sra. Amorim.George fechou os lábios, sabendo que Breno estava certo, e desistiu.O incêndio estava em toda parte.A família Cunha estava caída não muito longe da porta.Joaquim olhou ao redor, mas não viu Melissa.— Melissa! Melissa!"Onde ela está?"Com a personalidade de Melissa, ela não correria sem pensar; certamente procuraria o lugar mais seguro.Joaquim empurrou a porta do banheiro, mas não conseguiu abrir.— Melissa, Melissa, você está aí dentro?Ainda sem resposta.Joaquim cerrou os dentes e deu um chute na porta, finalmente vendo Melissa no canto.Havia menos fumaça ali, mas Melissa ainda estava inconsciente.A toalha molhada caiu no chão.— Melissa! Melissa! — Joaquim correu para Melissa.Melissa não se mexia, estava sem qualquer reação.O coração de Joaquim
Melissa acordou e viu as paredes brancas ao abrir os olhos. Ela recuperou os sentidos e se lembrou de estar presa no incêndio. Agora parecia que ela não havia morrido no fogo, mas tinha sido resgatada. — Meu bebê! Ela se lembrou repentinamente do bebê em seu ventre e estendeu a mão para tocar sua barriga. Só depois de sentir a leve protuberância foi que ela suspirou de alívio. — Se você se preocupa com o bebê, não deveria ter se arriscado! — A voz grave de Joaquim soou ao lado. Melissa então percebeu que ele estava sentado ao lado da cama. As condições do hospital eram limitadas e ao lado da cama só havia espaço para uma pequena cadeira. Joaquim estava sentado nela, sem conseguir esticar as pernas, fazendo parecer que a cadeira poderia quebrar a qualquer momento com o peso dele. — Foi você que me salvou? Melissa viu algumas queimaduras nas mãos e no rosto de Joaquim, que pareciam assustadoras depois de passar pomada. Joaquim acenou com a cabeça. Melissa baixou o
Meia-noite.Joaquim realmente começou a ter febre.Breno olhou para o termômetro, que mostrava 39.3 graus, com uma expressão preocupada:— Presidente Joaquim, vamos voltar para a Cidade R. Seu corpo não aguenta isso. Mais cedo ou mais tarde, vai ter problemas.O rosto de Joaquim estava avermelhado pela febre:— Qual é a pressa? Aqui não é um hospital? Pegue um antibiótico e um antitérmico.Breno ficou sem palavras, queria dizer algo, mas foi silenciado pelo olhar frio de Joaquim. Resignado, foi procurar o médico.O médico veio com uma enfermeira, sua expressão ficou séria ao examinar Joaquim:— A febre está muito alta. Tome um antitérmico e vamos administrar um soro intravenoso.Joaquim franziu os lábios, claramente descontente:— Prescreva os remédios.O médico tentou persuadir:— Um soro vai melhorar mais rápido, os remédios não são tão eficazes.Joaquim ficou em silêncio, mas sua atitude era resoluta.— Como você pode ser tão teimoso? — O médico ficou irritado. — Está com 39.2 graus
O quarto de hospital já era pequeno e ficou ainda menor depois que colocaram mais uma cama.A enfermeira juntou as duas camas.Joaquim se deitou de cara fechada, apertando os lábios enquanto a enfermeira preparava a agulha.A enfermeira, um pouco sem jeito, disse:— Você está muito tenso, relaxe. — Falando isso, ela deu um tapinha nas costas da mão dele.Joaquim franziu a testa, lançando um olhar assustador para a enfermeira.A enfermeira estremeceu:— É que... Para aplicar a injeção você precisa relaxar.Melissa, que estava ao lado, não aguentou mais e disse:— Não a assuste. Se ela começar a tremer, vai te machucar mais com a agulha.Joaquim ficou sem palavras.Ele desviou o olhar e tentou relaxar o braço.Quando finalmente a agulha entrou, os três suspiraram de alívio ao mesmo tempo.Vendo que a parte mais difícil estava concluída e como estava realmente cansada, Melissa se deitou, se virando de costas para ele para descansar.Joaquim olhou para trás, vendo apenas a parte de trás da