Olhando para Lorena, que estava à sua frente, fraca e pálida, Joaquim finalmente se levantou. Os dois foram a um café que costumavam frequentar. Mas a essa hora, o café já estava fechado.Lorena parecia desanimada:- Eu tinha esquecido que este café não é 24 horas.Joaquim a observou calmamente.- Tem um hotel aqui perto, vou te levar até lá.Lorena imediatamente ficou com os olhos cheios de lágrimas:- Você nem sequer me deixa ficar uma noite?O olhar de Joaquim era muito calmo:- Um homem e uma mulher sozinhos não é apropriado. Você sabe como Melissa é, ela é muito ciumenta, e eu não quero que ela tenha a impressão errada.Essas palavras feriram profundamente o coração de Lorena. Ela de repente elevou a voz:- Por que você a trata tão bem? Ela não merece! Foi ela quem destruiu nosso relacionamento! Se não fosse por ela, nós já estaríamos juntos! Tudo é culpa dela!A mente de Joaquim estava extremamente clara, e sua voz era ainda mais calma:- Você está errada. Não estamos juntos p
- Falando nisso, nós também somos primos. Se você se ajoelhar e pedir perdão agora, eu serei generoso e deixarei você ir embora!O rosto de Antônio estava cheio de um sorriso maligno, olhando para Joaquim como se ele fosse um cão selvagem à mercê dele, sanguinário e arrogante.Joaquim olhou de lado para ele, sem se dar ao trabalho de responder.O que Antônio mais odiava era essa atitude altiva de Joaquim, como se todos os outros fossem lixo aos seus olhos.Ele cuspiu com raiva, batendo o taco de beisebol no chão com um som surdo:- Batam até a morte!De repente, um grupo de pessoas se reuniu como demônios.Lorena se escondeu atrás de Joaquim, segurando seu braço firmemente, sem ousar soltar ele:- Joca, o que fazemos? Estou com medo.Joaquim apertou os lábios e olhou para Antônio:- Isso é entre nós dois. Deixe ela ir.Antônio soltou uma risada fria, seu olhar pousando em Lorena. Ele apertou os olhos, observando ela por alguns momentos, antes de rir alto como se lembrasse de algo:- Nã
Antônio lambeu o sangue que caiu em seu rosto e riu maliciosamente:- Eu também não quero isso. Mas você se recusa a se ajoelhar, então não tenho escolha. Não se preocupe, eu não vou deixar você morrer rápido. Eu vou te cortar pedaço por pedaço, e quando todo o seu sangue tiver escoado, eu te mandarei embora. Eu disse, com esta faca, vou te fazer pagar mil, dez mil vezes! - Ele riu sinistramente enquanto se aproximava, levantando a faca mais uma vez.Lorena, suportando a dor nas costas, agarrou repentinamente a perna de Antônio:- Por favor, não o mate, não! Não! Antônio, Antônio, o deixe ir. Ele é seu primo, o sangue é mais forte que a água!Antônio parou o movimento da faca.Ele se agachou e levantou o queixo de Lorena:- Deixar ele ir? Sangue mais forte que a água? Quando ele prejudicou minha família, por que ele não me deixou em paz? Por que ele não pensou que o sangue era mais forte que a água?Joaquim franziu a testa e avançou para puxar Lorena, mas foi repelido por um golpe de f
Os olhos de Antônio brilharam com uma pitada de raiva, ele disse entre dentes:- Você realmente é tão sincera com ele assim?Lorena encarou o olhar dele, com uma expressão resoluta:- Eu o amo! Por ele, estou disposta a fazer qualquer coisa. Eu já concordei com você, então deixe ele ir!- Bem, bem, bem! - Antônio repetiu três vezes, olhando para Joaquim com desprezo. - Quem diria, Joaquim, que você chegaria a esse ponto, precisando de uma mulher para te proteger. Bah! Covarde.A expressão de Joaquim ficou fria:- Não preciso. Se tem algo contra mim, venha direto a mim!- Não! Deixe ele ir! - Lorena agarrou firmemente a perna de Antônio, sem soltar.Antônio se levantou e, aproveitando a oportunidade, puxou Lorena para cima, abraçando ela contra o peito:- Joaquim, você sabe. Eu sempre atendo aos pedidos de Lorena. Já que ela pediu, tenho que dar um pouco de crédito a ela.Na verdade, ele já tinha ouvido de seus subordinados que a polícia estava a caminho.- Por causa de Lorena, desta ve
Lorena deu um tapa forte no rosto de Antônio.- Eu te mandei fazer uma encenação, quem disse que era pra você matar ele de verdade?O rosto de Antônio se virou pelo tapa. Ele sentiu a força na face e riu sarcasticamente:- Está com pena? Você é mesmo ingênua. - Continuou Antônio. - Ele não te ama mais. Você acha que salvando ele, ele vai se apaixonar por você de novo? Joaquim é um desgraçado sem coração!Ao ouvir isso, Lorena levantou a mão novamente:- Não ouse xingar ele!Desta vez, sua mão foi agarrada firmemente por Antônio.- Pare de gritar comigo! Você acha que ainda é a rainha da beleza da Universidade Luso-Brasileira? Sem Joaquim, quem vai te dar atenção? Eu sugiro que você seja esperta!Lorena arregalou os olhos:- Você me usou!Antônio riu alto:- Esta era uma boa chance para matar Joaquim, não era? - Lorena, furiosa, começou a lutar, mas foi empurrada ao chão por Antônio, que segurou seu queixo com força. - Mas não se preocupe, eu vou cuidar bem de você. Não me importa que v
Melissa e o Sr. Ethan encontraram seus lugares e se sentaram.Logo, a palestra começou.Melissa viu atrás de Walter uma figura familiar, era Alice.Pensando um pouco, ela entendeu que ambos tinham o sobrenome Aragão, provavelmente eram parentes.Melissa não ouvia uma palestra profissional sobre pintura a óleo há muito tempo, então não prestou atenção em Alice e se concentrou na palestra.- A pintura a óleo passou por várias evoluções ao longo das eras...Walter, de fato, fazia jus ao título de mestre em pintura a óleo, mencionando muitas técnicas na palestra. Algumas dessas técnicas fizeram até Melissa abrir os olhos de surpresa.Realmente, as pessoas não devem trabalhar em isolamento, é importante sair e interagir com outras pessoas sempre que possível.Logo, a palestra terminou e chegou a hora das perguntas.O Sr. Walter estava prestes a escolher alguém para perguntar quando um grupo de pessoas entrou pela porta.Eram estrangeiros, carregando algo coberto por um pano preto.Melissa a
Sr. Ethan, ao ouvir isso, sussurrou no ouvido de Melissa:- Esse estrangeiro parece entender muito bem nossa cultura de pintura a óleo, analisando ela profundamente e falando com bastante propriedade.Melissa entendeu o que ele quis dizer.Esse homem provavelmente estudou a cultura local de propósito, aparecendo ali para dificultar as coisas para Walter e ridicularizar todo o mundo da pintura a óleo.Parecia que, na última vez que competiu com Joaquim pelo vaso de esmalte vermelho, ele fez isso intencionalmente.Alice não podia suportar ver alguém dificultando tanto a vida de seu tio-avô e gritou imediatamente:- Se você não entende, então pare de falar besteira.Walter ficou com o rosto sombrio, deixando Alice repreender.Ele originalmente pensou que esse homem queria sinceramente pedir a restauração da pintura, mas agora parecia que ele não tinha boas intenções.A palestra era pública, não só havia centenas de pessoas no auditório, mas também havia dezenas de milhares estavam assisti
James disse: - Sr. Walter é direto. Meu amigo sempre gostou das pinturas a óleo do seu país, especialmente gosta de estudar a restauração dessas antigas pinturas a óleo. Se o Sr. Walter concordar, ele quer transmitir ao vivo o processo de restauração do Sr. Walter, convidando entusiastas do mundo inteiro para assistir. Desde que o Sr. Walter concorde, ele promete que, independentemente de como o Sr. Walter restaurar, essas três pinturas podem ser dadas a você. - Ele terminou de falar, olhando calmamente para Walter, com um leve sorriso no canto da boca. Isso claramente não era sobre como o Sr. Walter restauraria, mas isso era forçar Walter a restaurar bem, senão ele perderia a face na frente de pessoas do mundo todo. Isso... Walter claramente percebeu isso também e franziu a testa. Aqueles que conheciam a dificuldade, como alguns eruditos mais velhos, olhavam preocupados para Walter. James não tinha medo dos olhares hostis ao seu redor e sorriu: - Se o Sr. Walter estiver