George não estava satisfeito:- Melissa não está se sentindo bem, vou levar ela para tomar remédio primeiro.Lúcia respondeu com desdém:- Ela nem sequer se machucou, para que passar remédio?Davi também disse:- Essa questão precisa ser resolvida. Você também não quer ser injustiçada, certo, Melissa?George franziu as sobrancelhas e olhou para Melissa.Os cílios de Melissa tremularam levemente, e ela disse em voz baixa:- George, me coloque no chão.Ela queria ver como Davi iria resolver isso.George não teve escolha, colocou ela na cadeira e pediu à enfermeira que trouxesse o remédio, o aplicando pessoalmente em Melissa.Lúcia cuspiu no chão, soltou um "mimada" e voltou para junto de Davi.George aplicou cuidadosamente o remédio no rosto de Melissa e perguntou baixinho:- Está sentindo alguma dor? Quer que eu chame meu tio para te examinar?Melissa balançou a cabeça suavemente.Ela só sentia dor no rosto e nos joelhos, mais nada.- Ou talvez...George olhou para a confusão do outro l
Melissa apenas lançou um olhar para Joaquim antes de fixar os olhos em Nina. Nina estremeceu e disse friamente:- Que olhar é esse? Será que eu bati em você por engano? Você tentou prejudicar Lorena, mas nunca deveria ter ignorado o sangue da família Amorim! Duas bofetadas já foram um favor para você. Hoje você vai para a família Amorim se ajoelhar e rezar por essa criança!Melissa riu levemente:- Uma assassina rezando? Você não tem medo que essa criança não consiga reencarnar?Nina ficou surpresa, seu rosto voltou a ficar sombrio. Lúcia começou a lamentar:- Ótimo! Você finalmente admitiu! Joaquim, você ouviu isso? Você tem que vingar o filho de Lorena!Joaquim já tinha as sobrancelhas franzidas. Ignorando Lúcia, que estava chorando ao lado, ele olhou fixamente para Melissa e disse em voz grave:- Que bobagem é essa? Breno, leve a Sra. Amorim de volta.Breno respondeu prontamente, caminhou até Melissa e tentou apoiar ela. Melissa se afastou, evitando sua mão. Lúcia gritou:- Não! El
As lágrimas de Lorena caíam uma a uma:- O sangue não fluiu de você, claro que você não sentiu a dor! Você sabia? Quando o sangue escorreu de mim, senti que meu filho estava me deixando aos poucos. É uma dor que rasga a alma!Lorena segurava o peito, parecia estar sofrendo intensamente.Joaquim franziu levemente a testa. Ele realmente não conseguia entender como ela se sentia agora, mas ao ver Lorena daquele jeito, ele também não se sentia bem.Ele disse com a voz rouca:- Não fique tão agitada, cuide do seu corpo. Qualquer compensação que você quiser, pode pedir.Lorena levantou os olhos de repente.- Eu quero que Melissa pague com sangue! Eu perdi 800ml de sangue, quero que ela também perca 800ml de sangue!Era a primeira vez que ela mostrava um lado tão feroz na frente dele. Mas considerando que Lorena tinha acabado de perder um filho, um pouco de extremismo era normal. Só que...- Isso foi um acidente, você não pode culpar Melissa.- Se não fosse por ela, eu não teria caído das es
Joaquim saiu do hospital quando já era tarde da noite. Breno esperava na porta e disse: - A festa de aniversário e o incidente da Srta. Lorena já foram abafados. A Sra. Frota ainda está exigindo que a Sra. Amorim pague com a vida, mas o Sr. Davi conseguiu acalmar ela. - Breno continuou falando. - A senhora... Deixou uma mensagem pedindo que você vá para casa depois de resolver as coisas no hospital. Joaquim respondeu com um aceno de cabeça e só massageou as têmporas pulsantes depois de entrar no carro: - E a Melissa? Breno olhou para ele pelo retrovisor e respondeu: - A Sra. Amorim saiu sozinha enquanto o Sr. George foi buscar o carro. Joaquim franziu a testa. Breno se apressou a explicar: - A Sra. Amorim pegou uma carona com o Sr. Álvaro e foi para o Hotel Estrela do Mar. O semblante de Joaquim ficou sombrio: - O que ele está fazendo agora? Breno também não sabia. Segundo as informações que ele obteve, Álvaro apenas ajudou a reservar um quarto para Melissa e fo
Joaquim saiu do hotel e só então dirigiu de volta para a Mansão da família Amorim. Nina estava na sala de estar, quase caindo de sono, quando finalmente viu seu filho entrar devagar. - Por que demorou tanto? Joaquim não respondeu, mas se sentou no sofá: - Diga logo, por que me chamou para voltar? Nina franziu a testa e lançou a ele um olhar severo: - Você não sabe por quê? É claro que é sobre o aborto da Lorena. O que você pretende fazer? Joaquim ergueu os olhos para ela: - Já disse, isso não tem nada a ver com você. Não precisa se preocupar. - Como não tem nada a ver? - A voz de Nina subiu de tom. - Não pense que eu não percebo o que você está planejando. Você está pensando em dar uma quantia de dinheiro para a família Frota como compensação, não é? Joaquim permaneceu em silêncio. Nina se levantou e se sentou ao lado dele: - Você está louco? Esse problema é interno da família Frota, não tem nada a ver com a nossa família Amorim. Se alguém tem que pagar é a Meli
Lá embaixo, depois de ouvir o que Joaquim disse, Nina não conseguiu dormir e imediatamente ligou para o advogado de confiança.O advogado ouviu o que ela disse e respondeu:- Isso mesmo. De acordo com a lei, na ausência de um acordo pré-nupcial, os bens adquiridos durante o casamento devem ser divididos igualmente entre os cônjuges. A menos que...- A menos que o quê? - Nina perguntou ansiosamente.O advogado respondeu:- A menos que um dos cônjuges voluntariamente renuncie aos bens. Isso seria um divórcio consensual.- Você quer dizer que, se constar no acordo de divórcio a renúncia aos bens, não é necessário dividir igualmente?- Sim.Nina deu um leve sorriso sarcástico:- Certo, então redija um acordo de divórcio nesses termos.O advogado hesitou por um momento e perguntou cautelosamente:- Para quem a Sra. Nina deseja redigir este acordo de divórcio?- Não pergunte o que não deve. - Nina alertou e desligou o telefone.Era melhor Melissa assinar obedientemente, senão enfrentaria as
- Deixe outra pessoa fazer isso, vou ser demitida...A voz de Mônica veio do corredor. Ela falava em um tom baixo, Melissa não conseguia ouvir claramente.Pensando no comportamento estranho de Mônica, Melissa diminuiu seus passos e inclinou a cabeça para ouvir.Coincidentemente, uma senhora da limpeza olhou para Melissa e abriu a porta do corredor.A pesada porta corta-fogo fez barulho e a voz de Mônica parou abruptamente.Melissa aproveitou e entrou, rindo levemente:- Mônica, o que você está fazendo aqui?Mônica rapidamente guardou o telefone atrás de si, rindo sem graça:- Estava ligando para minha família. Srta. Melissa, o que você precisa?Melissa olhou discretamente para o celular dela e sorriu ligeiramente:- É uma coisa pequena. Iolanda veio principalmente para ajudar minha mãe a cozinhar, espero que você não entenda mal. Eu...Mas Mônica estava mais ansiosa:- Já que a Srta. Melissa já encontrou alguém novo, coincidentemente eu também tenho coisas a resolver em casa. Que tal..
A voz de Nina veio do telefone:- Às dez, venha ao Café Margem Esquerda, tenho algo a te dizer.Antes que Melissa pudesse responder, Nina já havia desligado.Melissa guardou o celular calmamente e continuou a conversa com George:- É a Mônica que cuida da minha mãe. Ela de repente precisa voltar, disse que tem uma emergência em casa, mas eu sinto que tem algo estranho.George assentiu:- Certo, entendi.Melissa, um pouco envergonhada, disse:- Desculpe pelo incômodo.Ela realmente não tinha outra escolha, além de George, não conseguia encontrar ninguém mais para ajudar.George sorriu, sem dar mais explicações.- E agora, o que você vai fazer? Sua barriga não vai demorar para aparecer.Melissa ficou em silêncio:- Se não tiver jeito, vou me esconder por um tempo.Ela ainda estava incerta sobre a atitude de Joaquim. Se ele ainda se recusasse a se divorciar, então ela só poderia se esconder.Se esconderia por alguns meses até o bebê nascer. Depois, veria o que fazer.- Se precisar de ajud