Melissa recuou dois passos com o computador nos braços, em uma postura defensiva. Joaquim estava estranho naquele dia e ela não conseguia entendê-lo.Vendo sua atitude de alerta, Joaquim não conseguiu segurar o riso: - O quê? Não posso voltar para o meu próprio quarto?“Claro que pode.” Melissa já tinha pensado nisso quando concordou em passar a noite. Normalmente, ela dormiria no sofá e Joaquim na cama, mas se ele não fosse trabalhar no escritório, ela não poderia desenhar.- Você não está cansada de segurar dois notebooks? - Joaquim tentou soltar a gravata, sem sucesso, e impaciente, disse. - Me ajuda a tirar isso.Ela já tinha feito essas coisas antes. Melissa colocou o computador de lado, se levantou na ponta dos pés para ajudá-lo. Joaquim, como se não percebesse que ela precisava se esticar, ficou ereto, sem curvar a cintura, irritando bastante Melissa.Ela realmente queria estrangulá-lo. Enquanto pensava nisso, a porta se abriu.Melissa se sobressaltou e puxou a gravata na di
Seu olhar era ardente, Melissa sentiu um calafrio e inclinou o corpo para trás: - Você... Você se acalme. Ao ver isso, Joaquim estreitou os olhos e se aproximou, sua respiração ficou ainda mais ofegante: - Tente se acalmar você mesma. Melissa ficou sem palavras, empurrando o peito dele com a mão. - Se afaste um pouco. Vou procurar Zeca agora e te levar ao hospital. A mão fria em seu peito trouxe uma sensação refrescante, como se acalmasse um pouco o calor que fervia dentro dele. Joaquim se sentiu extremamente confortável. O que começou como uma brincadeira travessa ficou fora de controle e ele se aproximou ainda mais de Melissa. O rosto de Melissa ficou vermelho com a respiração dele. Ela disse, um pouco ansiosa: - Você se acalme, saia da minha frente. Ela tentou se levantar sob sua pressão, se apressando para a porta. A razão de Joaquim ainda estava presente e ele não continuou a pressioná-la. Em vez disso, ele olhou para ela caminhando em direção à porta com os ol
Joaquim pressionou os lábios de Melissa com força, enquanto suas mãos exploravam seu corpo sem qualquer cerimônia. Embora o efeito da droga estivesse subindo à cabeça, ele estava mais lúcido do que nunca. Ele sentia desejo por Melissa, não apenas por causa do efeito da droga. Ele realmente queria Melissa. Era completamente diferente daquela vez em que estava bêbado com Lorena no hotel. Neste momento, seu corpo e seu coração não ofereciam nenhuma resistência a Melissa. Essa sensação de querer tocar alguém de corpo e alma, ele nunca havia experimentado antes. Eles eram marido e mulher, então ter relações era natural. Melissa não queria, obviamente, porque ele tinha envolvimentos anteriores com Lorena. Mas ele já havia terminado com Lorena. No futuro, ele a trataria bem. Pensando assim, a mão de Joaquim já estava alcançando as alças da roupa de Melissa. Melissa tateava ao lado, até que encontrou uma faca de frutas. Com um movimento rápido e decidido, ela a enfiou em Joaquim
Melissa olhou para ele, atônita.Quando ela o esfaqueou, já havia decidido que, se a família Amorim quisesse responsabilizá-la, não importava se a xingassem, batessem nela ou a processassem, ela aceitaria. Estava preparada para confessar honestamente. No entanto, Joaquim abriu a boca e disse que foi um acidente.Ele estava protegendo ela?Isso não fazia sentido.Melissa ficou um pouco confusa e só conseguiu processar a situação quando a ambulância chegou e levou Joaquim....O ferimento de Joaquim não era leve, mas felizmente foi nas nádegas, então, após a remoção da faca, sua vida não estava em risco. No entanto, ele perdeu sangue e sentiu muita dor, ficando com o rosto ainda pálido.O médico recomendou que ficassem no hospital por dois dias para observar e evitar infecções.Enquanto Melissa foi buscar os remédios, vovó Helena, apesar de estar preocupada, não demonstrou muita simpatia:- Fale a verdade, você se feriu de propósito porque não quer ficar com a Mel?Joaquim apertou os l
Melissa abriu os olhos de repente:- Joaquim!Ao lado, ouviu a voz de Joaquim rangendo os dentes:- Estou bem.Melissa olhou na direção da voz e viu Joaquim segurando a cama do hospital, imóvel na escuridão. Ela rapidamente acendeu a luz do quarto e correu para ajudá-lo.Joaquim, porém, gritou com os dentes cerrados:- Não se mexa!Melissa o apoiou, sem ousar se mover um centímetro. Ela já havia enfrentado essa situação antes.Quando Joaquim começou a reabilitação, a primeira vez que saiu da cama, estava em um estado muito mais grave.Ambos tinham experiência, ficaram quietos, parados, esperando a dor intensa passar.Depois de um tempo, o rosto de Joaquim suavizou um pouco e Melissa o ajudou a dar passos lentos.Ao ver que ele parava a cada passo, Melissa se sentiu um pouco culpada e perguntou:- Dói tanto assim?Joaquim fez uma careta:- Quer que eu te dê uma facada pra você ver?O ferimento estava no quadril, cada movimento puxava a ferida. Era um pouco melhor do que a reabilitação a
Lorena soube da notícia de que Joaquim estava ferido apenas naquela manhã. Assim que ouviu, ela foi correndo.- Joca, ouvi dizer que você se machucou, fiquei apavorada! Você está bem? - Lorena tomou a tigela das mãos de Melissa. - Como você cuida do irmão Joaquim! Como ele pode se machucar assim tão gravemente? Não precisamos de você aqui, pode ir embora!Melissa achou engraçado o jeito autoritário dela. Já que alguém estava disposta a cuidar, ela estava contente em descansar. Ela entregou a canja a Lorena prontamente e foi comer seu café da manhã em silêncio.Raquel ficou aflita, o que estava acontecendo? Ela esperava que o Sr. Joaquim e a Sra. Amorim pudessem melhorar o relacionamento. Com uma expressão ruim, ela repreendeu:- Quem você pensa que é? Como ousa falar assim com nossa Sra. Amorim? Se não sair agora, vou chamar a segurança!Lorena olhou para ela com desprezo:- Apenas uma velha governanta, ousando se intrometer nos assuntos da família.Raquel ficou furiosa. Ela trabalho
Melissa estava olhando ligeiramente surpresa. Para ser honesta, ela não esperava que Joaquim tratasse Lorena daquele jeito.Não havia estranhos ali, não havia necessidade de fingir.Para Raquel? Não precisava. Raquel o tratava como um filho e certamente o encobriria diante da vovó Helena.Então, ele estava fingindo para ela?Melissa sorriu. Isso era completamente desnecessário.Quando ela redigiu aquele contrato inicialmente, estava mais irritada. Mas depois percebeu que não era necessário.Se Joaquim realmente quisesse estar com Lorena, ela não poderia impedir.Então, por que se importar? Apenas aumentaria suas preocupações.Ela balançou a cabeça, afastando esses pensamentos. Diante do olhar inquisitivo de Joaquim, ela não respondeu, apenas apontou para a canja no chão e disse:- Quer mais?Joaquim se sentiu desconfortável e respondeu secamente:- Pode limpar.Raquel queria dizer algo, mas não sabia como começar, então terminou de limpar e saiu rapidamente.Joaquim pegou o telefone e
Havia tantos comentários na internet que um único vestido se tornou conhecido por todos, trazendo apenas notícias negativas para o Grupo Frota.Em apenas metade do dia, o site oficial e as lojas do Grupo Frota já haviam recebido vários pedidos de devolução. Todos haviam usado o vestido uma vez e, com a etiqueta ainda presa, queriam devolver o produto.Isso não apenas era um golpe, mas também afetava as vendas do mês.Se não fosse bem resolvido, os pedidos deste ano não seriam satisfatórios, sem mencionar a listagem da empresa na bolsa de valores.Davi, naturalmente, não podia ficar parado, só não esperava que ele ligaria para Melissa.Melissa deixou o telefone tocar enquanto terminava de desenhar.Só depois de entregar os esboços para o grupo do projeto "O Castelo no Céu" ela pegou o telefone e ligou de volta.O rosto de Davi estava tão sombrio que parecia que poderia chover.Assim que o incidente ocorreu, ele ligou para Lorena, pedindo que ela encontrasse uma maneira de comprar o ves