Ela foi puxada violentamente por alguém por trás e caiu com força no chão.

Um caminhão grande passou rugindo à sua frente.

Seu corpo sentiu dor, mas Solange não conseguiu sentir nada além de ficar sentada no chão, atordoada.

— Você está bem?

Achando que ela tinha ficado traumatizada com o que havia acabado de acontecer, a pessoa que a puxou acenou uma mão na frente dela.

Solange balançou a cabeça.

— Estou bem... Obrigada...

— Tem certeza de que está bem?

— Sim.

Depois de confirmar repetidamente que Solange estava realmente bem, a pessoa franziu a testa e a aconselhou a não se distrair ao atravessar a rua, então foi embora.

Solange não voltou para casa, foi ver Dedé.

Quando chegou, Dedé estava fazendo diálise.

Maitê ficou surpresa ao ver ela, limpou rapidamente as lágrimas dos cantos dos olhos e forçou um sorriso.

— Sol, o que te traz aqui?

Solange se sentou ao lado dela e, com os olhos baixos, disse:

— Vim ver meu pai.

Maitê suspirou:

— Não sei quando