HectorEu sabia que ele estava lá. Meus guardas no portão me informaram no segundo em que ele chegou, conforme eu os havia instruído a fazer.Um pequeno grupo de guardas também recebeu ordens de escoltar ele até as terras principais da matilha, para não dar uma oportunidade para ele bisbilhotar.Eu sabia que tinha planejado isso, que queria isso, mas agora que estava prestes a acontecer, não tinha certeza de como me sentia.Ela estava incrível. O vestido parecia ter sido feito para ela. Parecia uma deusa grega, com seu tom de pele oliva ligeiramente realçado pelo hábito de caminhar ao redor das terras da matilha sob o sol da tarde. Seus longos cabelos castanhos caíam em cascata sobre os ombros, e eu tive que me impedir de afastar eles do seu pescoço quando ela caminhou até o pé da escada.Minha garganta secou, e palavras me fugiram naquele momento.Um brilho de glitter emoldurava seu rosto, dando a ela uma doçura que ainda a fazia parecer desejável.Ela era uma miragem.Ela se entrosou
Kaia Deusa da Lua deve estar assistindo com um balde de pipoca. Observando do seu conforto, aproveitando o show. Era a única explicação para essa situação estranha estar acontecendo.Segundos depois de me encontrar, Than já tentava me convencer a voltar para casa com ele. Trocar minha nova vida e retornar ao que tínhamos.O que tínhamos?Eu, isolada em uma matilha por anos... A Matilha Fantasma das Trevas me mostrou mais gentileza em duas semanas do que a Matilha Deserto de Âmbar mostrou em toda a minha vida.— Kaia, estou ordenando que você volte para casa! — Sua mandíbula endureceu, seus lábios assumiram uma expressão desagradável, como se eu estivesse causando dor a ele de alguma forma.Talvez eu estivesse, mas minha vida não estava à venda.Sua mão agarrou meu braço e sua paciência se esgotou comigo. Senti os arrepios do seu aperto, o vínculo de companheirismo ainda tentava nos unir, mas muita coisa já tinha acontecido entre nós.Eu nunca poderia retornar.Em apenas duas semanas,
Kaia — Ela pertencia a mim, à minha matilha. — Than disse ao Alfa Hector. — É mesmo? — Alfa Hector permaneceu calmo diante de uma força ousada, quase achando Than divertido. Com deboche, Than se inclinou para frente e pôs seus lábios perto da orelha do Alfa Hector. — Você está amando isso, não é? Apenas se lembre de que ela é minha esposa, minha esposa pela lei dos lobisomens. Ela terá que voltar para mim. — Ele fervia entre os dentes, tentando sussurrar, mas eu ainda escutei. Meu novo alfa não respondeu, ele não aceitou o desafio de Than. Eu podia ser sua esposa, mas não era sua propriedade. Than acenou lentamente, finalmente entendendo que eu não voltaria. Se virou e caminhou em direção à saída. Todos os olhos estavam nele agora, não que ele tenha percebido. Than sempre foi egocêntrico. Beta Ezra e alguns guerreiros se aproximaram, se preparando para escoltar Than para fora do prédio e para fora do terreno da matilha. Ele parou de repente no meio da sala, com suas mãos cerra
Alora Eu estava caminhando cada vez mais sem ajuda.Minha força estava voltando aos poucos. Ainda não tinha muito apetite, meu estômago estava encolhido por não ter comido por tanto tempo.Eu comia porções pequenas a cada 2 horas para acostumar meu estômago. Mas, mesmo assim, era difícil. Doía usar músculos que eu não usava há anos.Segundo os médicos, aquele era o melhor plano de ação, assim como minha fisioterapia e terapia de fala.Voltar da beira da morte tinha seus preços e eu estava pagando por eles.O Than estava lá quando abri meus olhos, suas mãos agarravam minhas bochechas enquanto seus lábios acariciavam minha pele, deixando arrepios por todo o meu rosto. Seu cheiro me envolvia instantaneamente, me confortando quando eu estava confusa e fraca.Ele se recusou a me deixar naquela noite, subindo na minha cama de hospital e me abraçando enquanto eu dormia. Se recusou a ir no dia seguinte, mesmo quando o médico ordenou. Disse que ele era o alfa e que eles deveriam seguir suas o
Than De todos os lugares em que ela poderia ir, foi até ele…Fui escoltado para fora do terreno da Matilha Fantasma das Trevas, mas acredite, eu não queria ficar lá nem mais um segundo do que o necessário.Eu só queria ter conseguido arrastar ela de volta comigo.Mas ele já tinha suas garras afiadas nela.Assim que cheguei perto o suficiente das fronteiras da minha matilha, usei a conexão mental para ordenar que os guerreiros protegessem as fronteiras da Matilha Fantasma das Trevas.Para não cruzar, mas para deixar claro que eu estava observando, estava pronto para uma batalha. Que nenhum movimento aconteceria sem que eu soubesse. Que ele não a tiraria e a esconderia em outro lugar.Se tentasse, ordenaria que meus guerreiros atacassem.Ele não podia saber da importância dela para mim, para Alora. Caso contrário, ele usaria isso contra mim.— O que está acontecendo? — Zane estava me esperando do lado de fora da casa alfa assim que parei o meu carro. Já passava da meia-noite e a lua for
Hector Than não me deu a chance de pensar, o que sem dúvida fazia parte de seu plano estratégico. Seus guerreiros permaneceram posicionados longe de nossas fronteiras. Perto o suficiente para manter um olhar atento sobre o movimento dentro e fora dos terrenos da matilha, mas longe demais para que eu considerasse uma ameaça iminente.Não podia fazer nada sobre ele estar em terras neutras.Aumentei os números em nossas fronteiras, até mesmo convocando nossas reservas, que eram guerreiras aposentadas ou guerreiras que foram treinadas, mas estavam em uma pausa para ter filhos.Permaneceríamos em alerta máximo até ele fazer seu movimento.Ela estava acordada.As palavras dele continuavam ecoando na minha cabeça.Ela estava acordada.Mas, por que ele a deixou e veio procurar Kaia e tentar reivindicar ela? Só faltou ter urinado em cima dela no banquete.Precisei de toda a minha força interior para manter sua gravidez em segredo. Eu queria limpar aquele sorriso do rosto dele, machucar como e
Kaia Hector ainda era um enigma para mim, mas esperava que fosse um enigma que eu estava começando a desvendar. Acho que, assim como eu, ele achava difícil confiar nas pessoas.Sua reputação de ser um alfa frio e implacável era justificada, mas dentro de sua matilha ele era respeitado. E era assim que um líder devia ser. Firme, mas justo.Estava começando a acreditar que podia confiar novamente, que tinha encontrado alguém em quem depositar minha fé novamente e que não me decepcionaria.Admiti a Hector que Than era o pai do bebê. No entanto, ele não me exilou nem me chamou de inimiga da matilha.Pensei que ele faria isso.Pensei que ele me expulsaria por não querer se envolver com os dramas de outros alfas, muito menos com o alfa inimigo.Eu não fui aberta sobre meu relacionamento, ou falta de relacionamento, com Than. Ainda era difícil para mim falar sobre isso. Quem teria um companheiro que não as reivindica e prefere suspirar por alguém em coma?Como poderia explicar que Than se re
Oi, pessoal! 👋Estou passando para compartilhar algo incrível com vocês. Este livro é uma jornada ao vivo, sempre sendo atualizado, mas se você é daqueles que prefere a experiência de um livro completo de uma vez, então não deixe de conferir meu perfil de autor! Lá você vai encontrar minhas obras já finalizadas, incluindo o meu mais recente lançamento: The Legacy of the Alpha King: Hiding his Secret Twins.Adoro interagir com vocês, meus leitores! Então, fiquem à vontade para deixar comentários – adoro saber o que vocês pensam. E não se esqueçam de me seguir para ficarmos ainda mais conectados.Ah, e se você está curtindo a leitura até agora, que tal deixar uma avaliação na página do livro? Isso ajuda bastante na classificação (e as joias também).Agradeço o apoio! ✨