Enquanto o sol estava no seu zénite, queimando o céu com o seu brilho radiante, Lorenny estava deitada numa elegante e luxuosa peça de mobiliário, desfrutando ao máximo dos raios suaves, dourados e quentes que lhe banhavam a pele, enquanto bebia o seu cocktail favorito.

Mas a tranquilidade foi interrompida quando a sombra de um vulto se aproximou dela e, sem abrir os olhos, percebeu que se tratava de uma empregada. Levantou os óculos de sol exasperada, revelando os seus olhos frios.

-Senhora, ontem à noite, fiz tudo o que me pediu e ainda não me pagou", disse a mulher, estendendo a mão num gesto de cobrança.

Lorenny olhou-a com desdém, e os lábios dela curvaram-se num sorriso zombeteiro.

-Não me mintas, porque eu não te vou dar um único dólar", respondeu ela com firmeza.

A empregada olhou para ela com surpresa, de olhos arregalados e boca aberta, pronta a falar, mas Lorenny interrompeu-a.

-Eu fiz o que me pediu, até menti ao Sr. Zadoglu quando lhe disse que a garrafa tinha sido aberta