Bom papel de patroa.

Aylin sentou-se no divã em frente à janela, o único espaço na enorme mansão que lhe dava alguma paz de espírito.

A almofada de veludo carmesim, que segurava nos braços, moldava-se à sua silhueta enquanto os pensamentos dançavam num vai-e-vem dentro da sua cabeça, enquanto o sol entrava pela janela, lançando uma luz dourada sobre o seu cabelo, formando uma auréola à volta da sua figura.

"Tens de pagar a pena de 5 milhões de dólares", a ameaça de Damien ecoava repetidamente na sua cabeça.

5 milhões, ele é um vigarista, foi tudo planeado como deve ser, porque é que não li as letras pequenas, a Karen diz bem, sou demasiado impulsiva", resmungou, zangada com Damien porque se sentia enganada, mas mais zangada ainda consigo própria por ter agido como um esfomeado que, quando lhe colocam um pedaço de pão à frente, primeiro come-o e depois pergunta se está envenenado.

Bufou, expelindo todo o ar que tinha acumulado antes de se lamentar:

-Mesmo que eu venda todos os meus órgãos internos, não vou
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