# Richard

Eu a vi naquela balada, rodeada por seus amigos, rindo e bebendo. Aquela cena mexeu comigo de uma maneira que eu não conseguia explicar. Talvez tenha sido o álcool, a raiva, ou talvez a culpa, mas eu não pude evitar me aproximar dela.

Quando nossos olhares se encontraram, senti um turbilhão de emoções. Tudo o que tinha planejado dizer desapareceu, substituído pela fúria que havia guardado por tanto tempo. Eu me aproximei dela, ignorando a multidão ao nosso redor.

Nossa discussão foi intensa, palavras amargas sendo lançadas de ambos os lados. Eu sabia que estava errado, mas a raiva dentro de mim nublou meu julgamento. Eu a puxei pelo braço com força, sem perceber a vulnerabilidade que a embriaguez havia causado nela.

Seus amigos tentaram nos separar, mas eu estava determinado a tirá-la dali. Arrastei-a para fora da balada, e, à medida que a distância entre nós e a música alta aumentava, eu me dei conta da enormidade do que tinha feito.

Ela estava frágil, desamparada e eu, ce