Joseph — Nossa, você realmente está maravilhosa! — Digo, ela cora um pouco, fica mais linda ainda. — Obrigada! — Eu tenho que odiá-la, mas quando estou com ela, eu fico parecendo um adolescente na puberdade, postura Joseph. Eu estou levando-a no restaurante que nos vimos pela primeira vez, há muitos anos, é um restaurante pequeno, mas muito aconchegante, costumávamos nos encontrar aqui. — Tem reserva? — A recepcionista diz assim que adentramos o local. — Sim, Joseph Martinelli. — Ok, me sigam por favor. — Eu puxo a cadeira para ela. — Que cavaleiro! — Brinca comigo, então assim que sentamos, vou direto ao ponto. — Bom, vamos direto ao ponto. — Quero acabar logo com isso, porque está sendo impossível odiá-la, eu só quero pegá-la, jogar na minha cama e amá-la até não aguentar mais. — Eu, eu confesso que ainda não tenho uma resposta, se fosse apenas eu, já teria aceitado, mas não sei se você sabe, mas tenho um filho. — Ela diz meio sem jeito. — Sim, o pequeno Ian, tem quatro ano
Sarah Desço do carro sem nem olhar em sua direção, ao entrar no meu quarto tomo um banho para tirar o vestígio da noite de hoje, já deitada em minha cama eu olho para o teto do quarto, sentindo-me tão confusa, ou mais do antes. Me pergunto se tomei a decisão certa ao aceitar esse contrato. Eu não queria me envolver com alguém tão cedo, e ele se mostrou possessivo quando Enzo entrou no restaurante, também tem essa oscilação de humor. Pego o telefone e ligo para Mariah, conto tudo que aconteceu, a mesma me apoiou na decisão, disse que teria feito o mesmo, no meu lugar, e também que ela grudaria meus caquinhos sem problemas, como da última vez. Ficamos conversando por mais um tempinho e logo eu desligo. Ainda encarando o teto, fico pensativa, tenho que encarar a verdade, preciso desse contrato, se ele cumprir sua palavra, meu menino pode ser curado, nem ligo tanto para a empresa, para mim a vida do meu filho é o mais importante, até mais que minha vida. … Chego cedo na empresa, pego
Joseph Eu não posso ficar com ela, não, depois do que ela me fez, eu definitivamente não posso me apaixonar de novo por ela. Tenho que resistir ao desejo de possuí-la. Saí da casa dela, esqueci até de deixar o contrato, mas amanhã eu levo pra ela na empresa, agora eu preciso relaxar, vou na minha boate, sigo até o bar, bebo algumas doses de whisky, fico curtindo o movimento, beijo algumas mulheres, preciso tirar Sarah da minha cabeça, vou até a área VIP, minha irmã está lá com suas amigas, tomo mais algumas doses de whisky, observo que uma das amigas da Mel fica me olhando, me seduzindo de longe. — Para de ser frouxo, a Nina está louca para ficar com você. — Já me sinto alterado, e a consciência começa a pesar, como posso amar e odiar essa mulher ao mesmo tempo? — Eu fiquei noivo hoje, Mel. — Digo encarando o meu copo de whisky — Você, o quê? Vai levar isso a sério? — Ela pergunta indignada. — Sim, sabe que mesmo ela fodendo comigo eu sempre a amei. Mas estou determinado a fazê-l
Joseph Eu saí da sala da Sarah atordoado e confuso. Eu não pretendia beijá-la, muito menos fazer sexo, mas aquela mulher me enlouquece, e vê-la de sorrisinho com aquele babaca me deixou possesso de ciúmes, quando estou com ela, eu só consigo ver a pessoa que eu costumava amar. A emoção veio em onda, como um tsunami. Como eu poderia estar tão perto dela e sentir tudo de novo? Como se não houvesse passado anos. Por mais que tenha passado anos, o sentimento de dor ainda estava fresco na minha mente, eu sou esse homem defeituoso por culpa dela, eu a odeio, mas, ao mesmo tempo, eu ainda a amo. Eu me sentia dividido entre amor e ódio. Eu queria amá-la, mas eu também queria feri-la. Eu estava preso entre o que eu queria e o que eu deveria fazer. Eu não sei como lidar com minhas emoções. Tudo o que sei é que eu estou perdido entre o amor que eu sinto e a dor que ela me causou, e com esse contrato eu pretendo resolver tudo, eu vou me vingar pelo que ela fez, preciso tirar esse sentimento d
Sarah Chego no hotel extremamente, cansada, estou trabalhando muito ultimamente, jogo minhas coisas no sofá, tomo um banho relaxante, deito na cama apenas de roupão, para descansar um pouco, acordo com batidas fortes na porta, dou um pulo assustada, vou até a porta e dou de cara com o Enzo. — O que está fazendo aqui? Como me encontrou? — Você é previsível demais, eu só vim te dar um recado. — Eu não tenho nada para conversar com você — Quando vou fechar a porta ele entra com tudo e me prensa na parede, dava para sentir o cheiro de álcool que exala dele, é forte, chega a me enjoar. — Você está tentando me fazer ciúmes, por isso que está com o Joseph? Não deixarei você voltar com ele, mesmo sendo seu primeiro amor, porque fui eu quem te ajudou a superar esse babaca de merda. Você esqueceu de quantas noites chorou em meu ombro? — mordo os lábios apreensiva, triste, por lembrar de um tempo que tanto sofri, dói lembrar o tempo que ficava colada ao celular aguardando notícias, nem que f
Joseph Saio do hotel e ligo para o Tales. — Onde está o Enzo? — Comigo, chefe, no galpão, o Tales está aqui também! — Estou a caminho. — Desligo o telefone e sigo para o galpão. Tales e Thomas são meus braços direito e esquerdo, confio igualmente nos dois. Quando chego no galpão, Enzo está sentado em uma cadeira com os pés e as mãos amarradas. — Enzo, Enzo, Enzo. Estou um tanto confuso, você a roubou de mim, a trocou por uma puta barata e agora quer tirá-la de mim novamente. — Coloco a mão no meu queijo e finjo estar pensando. — Me explique, pois estou confuso, você quer ou não minha linda noiva Sarah? — Vai para o inferno seu merda, você a entregou para mim de bandeja, quando sumiu da vida dela, e eu nunca quis me separar dela. — Você queria ficar com as duas. Isso não é atitude de homem. — Falo com tom de falsa indignação. — Você também não foi muito homem no passado. — Estou confuso com o que ele fala, mas meu ódio é maior por ele ainda desejá-la, quando o vi passando as mã
Joseph Como uma pessoa é capaz de me fazer ter amor e ódio ao mesmo tempo, fomos para o cartório, assinamos os papéis. “Pronto, estamos casados! Acabei de me casar com a mulher que sempre sonhei.” Penso enquanto olho pela janela do carro que segue o caminho para nossa casa, onde mais tarde receberíamos os membros mais importantes da máfia. Arrisco olhar para ela ocasionalmente, e a vejo inerte em seus pensamentos, olhando para a estrada. … Algumas horas depois… Estamos sentados na mesa, e o atual presidente da organização começa a falar. — Meu nome é Don Vitto, e sou o atual presidente da máfia italiana. Estou aqui para dar-lhe as boas-vindas, mas acredito que tenha ocorrido um equívoco. — E qual seria? — Pergunto presunçoso. — Você acabou de nos apresentar a senhorita Sarah Bummer como sua esposa. — Corrigindo, senhora Martinelli, e sim nós nos casamos está manhã. — Mas, você estava prometido para a senhorita Laila, — Então uma loira magra, linda e muito sensual, se levanta.
No dia anterior… Melissa Eu estava furiosa com Joseph, por ter me rejeitado. Estava tão magoada que eu queria me vingar de alguma forma, não posso ficar assistindo isso de braços cruzados, ah, mas não vou mesmo! Pensa Melissa, pensa. — As fotos, claro!!! As fotos! — Ainda bem que mandei tirar fotos de Joseph e Nina juntos, no dia do dito pedido de casamento, tenho certeza que Sarah vai ficar enfurecida e não se casará com ele, pois terá a certeza que será traída, impossível continuar com ele, sorrio vitoriosa. Enquanto preparava as fotos para serem enviadas, eu questionava porque ele me rejeitou assim? Eu não sou feia, ou sou? Que ódio daquela vaca, porque sempre está no caminho! Vou mostrar a eles que eu posso me vingar e que eu sou a única pessoa que estará ao lado dele! Eu me sentia tão raivosa e vingativa que eu queria fazer algo que ele não esperasse, eu queria vê-lo sofre. Não importava o que eu fizesse, sabia que tinha que dar um jeito de me vingar. O primeiro passo é envi