Melissa Saiu da sala do Vitto nervosa, estava com esperança de acabar com a Sarah hoje, mas aquela vaca sempre dá uma volta por cima. Eu me faço de fácil para o Vitto, aquele velho asqueroso, apenas pelo luxo e poder que ele me proporciona, mas isso também já está me cansando. Sei que minha família é milionária, mas o que Joseph libera por mês, não é suficiente. Entro no carro muito estressada, estou dirigindo meu carro em alta velocidade, tentando achar uma saída para tirar Sarah de dentro do hospital sem que o Joseph perceba.Sei que já tenho homens lá dentro, mas algo me diz que eles não são bons o suficiente e quando você quer que o serviço seja bem feito, faça você mesmo. Meu celular começa a tocar, olhei no identificador de chamada, vejo ser Joseph, meu sorriso abre de orelha a orelha. — Irmãozinho, — atendendo o telefone — Como você está? Fiquei sabendo que sua esposa está internada. — Não estou ligando para falar sobre Sarah, precisamos conversar, onde você está? — Estou
Joseph Saio da casa da minha mãe e vou para minha casa, jogo uma água no corpo, como um lanche rápido e volto para o hospital. — Oi, como ela passou o dia? — Pergunto a mãe da Sarah quando entro no quarto em que Sarah está e a vejo dormindo. — Joseph, ela passou bem graças a Deus, dormiu a maior parte do tempo. — Amor, onde esteve o dia todo? — Ela acorda ao ouvir minha voz. — Resolvendo algumas coisas, mas fiquei tranquila, que está tudo certo, consegui resolver. — Ela me olha desconfiada, e eu dou um selinho nela, minha sogra diz.— Vou ver o Ian, qualquer coisa me chama. — Acenando um sim com a cabeça, ela sai do quarto.— Que problema você foi resolver?— Esqueci isso, você me assustou meu amor! — Digo mudando o assunto, deito com ela na cama, sei que não pode, mas preciso senti-la perto de mim, só ela consegue me acalmar, ela faz carinho no meu cabelo, eu fecho os olhos.— Você não está bem, dá para perceber.— Quando estiver melhor conversamos. — Estou pensando no que fiz co
Sarah Assim que Joseph saiu, eu fiquei pensando no turbilhão que está minha vida, ela mudou de uma hora para outra. Estou com um sentimento de felicidade e, ao mesmo tempo, de preocupação. Feliz por ter me casado com Joseph, ele sempre foi meu grande amor, ainda mais agora que tenho um bebê no forninho e um príncipe deitado ao meu lado, eu os amos demais. Porém, me preocupa muito essa vida dupla de Joseph, ele diz que está nela apenas para descobrir quem matou o pai dele, mas mesmo assim, até que descubra, viverá na máfia, fazendo sei lá o que, tenho medo das consequências do que isso pode significar. Tenho que ser forte para apoiá-lo durante esses tempos, é meu dever como esposa. Estou determinada a fazer o que for preciso para garantir que não sejamos submersos nesse ambiente tóxico. Diogo Do lado de fora da porta.— Oi, cara, você vai ficar no posto agora? — O segurança na porta do quarto da Sarah me pergunta.— Vou, sim, pode tomar um café. — Miguel se afasta e eu fico na port
GiuliaJá faz alguns dias que o Enzo está esquisito, distante. Sinto como se estivesse perdendo ele de novo, mas desta vez, a Sarah está casada. Quem será a vaca da vez? Eu pensava nisso até o evento de lançamento das joias.Preciso admitir que a Sarah se superou. O lançamento foi maravilhoso, mas tudo desandou quando Joseph anunciou que eles estavam esperando um filho. No início, achei ótimo, pois isso afastaria qualquer recaída entre ela e o meu homem. No entanto, a reação do Enzo me abalou profundamente. Ele se transformou na mesma hora, nervoso como nunca o vi antes. Fiquei sem chão.Sempre soube que o maior sonho do Enzo era ser pai, assim como o meu. Muitas vezes imaginei uma casa cheia de crianças. Mas, com a declaração de Joseph, ficou claro que o problema não era a Sarah, e sim o Enzo.Tentei me distrair com minha mãe, que babava nas joias, mas quando dei por mim, o Enzo não estava mais ao meu lado. Procurei-o com os olhos e o vi, encurralando Sarah contra a parede. Eles parec
SarahNunca vi aquele segurança que me ofereceu água, mas aceitei. No entanto, algo, gritava para não beber. E segui meu instinto. Assim que ele saiu, não deixei minha mãe beber e também não bebi. Pedi para ela jogar fora. Ela me achou louca, mas fez o que pedi.Minha mãe cochilou novamente, e eu fechei os olhos, tentando descansar um pouco. Ouvi a voz dele lá fora, parecia agitado.— Tales, alguém veio aqui?— Não, só o senhor e a senhora Bummer.— Certo.— Chefe, conseguiu ver o que te entreguei?— Ainda não. Pode me adiantar?— Era uma mulher quem estava dirigindo o carro no dia do acidente. Não consegui identificar, mas estou trabalhando nisso.— E sobre a ligação que dizia que a Sarah seria sequestrada?— Era de um celular descartável.— Conseguiu puxar as mensagens e ligações da Melissa?— Algumas, sim, mas é muita burocracia. Estamos trabalhando nisso... Joseph. Se a Melissa não é sua irmã de sangue, por que não a manda para longe? Ela está tentando machucar você e a senhora Sa
JosephSaí do quarto e fui direto para o local de encontro com a enfermeira. Me escondi, ficamos aguardando alguns minutos, até que Diogo apareceu.— Então, vai aceitar? Aqui está uma parte do dinheiro. — Diogo, quanto tempo. — Quando ele me viu, ficou branco como leite. — Jo... Jo... — Deixa que eu te ajudo, é Joseph ou Dom Joseph, então você queria envenenar minha esposa e filho? — O covarde filho da puta começa a correr. Como minha perna está latejando, eu não consigo correr atrás dele e xingo mentalmente, mas como eu previa tal ato, Tomás o segurou pelo pescoço. Vou até ele, negando com a cabeça. — É um covarde figlio di puttana, achou mesmo que conseguiria fugir de mim? — Ele em olha assustado e não diz nada.— Vou perguntar apenas uma vez. Quem mandou você envenenar minha esposa? — Ele encolhe os ombros e baixou a cabeça. — Responde o Dom, Diogo. — Diz Tomás, ainda o segurando pelo pescoço. — Foi, foi... — O gato comeu a tua língua? — Tomás diz, dando um chacoalhando Diogo
JosephChego no hospital, e vou ver o Ian que se anima ao me ver, ele me olha todo sorridente.– Achei que não ia vim me ver hoje papai! – Ele diz manhoso.– Nunca deixaria de ver você. – Eu vou até ele,e lhe dou um abraço e um beijo, ficamos conversando, o pai de Sarah acaba entrando na conversa, vejo que ele está me aceitando aos poucos.Depois vou para o quarto da Sarah, que abre um sorrisão quando me vê, passo a noite com ela e é uma tortura pois temos que nos comportar.Passasse uma semana e finalmente meus amores recebem alta, vamos direto para casa, Ian vai correndo para o quarto e eu pego a Sarah no colo, fazendo ela se assustar e dar um gritinho.– Amor, assim você me assusta. – Ela me dá alguns tapinhas, eu rio e roubo um beijo gostoso dela.Por todos esses dias eu não ouvi mais falar da Melissa, melhor assim.– Vamos para o quarto matar nossa saudade e depois vamos ter que ver juntos umas papeladas que recebi sobre nosso passado.Ela não diz nada, eu a levo até nosso quarto
MelissaSaí do café e fui para casa, estou tentando falar com o Diogo, mas até agora nada dele atender, odeio pessoas incompetentes.Eu já estou organizando um jantar aqui em casa, para fazer as pazes com o meu Joseph e fazer minha querida cunhadinha se morder de ciúmes, vou chamar Enzo e Giulia.– Filha, chegou uma encomenda para você.– Quem mandou mãe?– Foi seu irmão. – Na hora que ela falou que é do Joseph, eu corri para buscar, achei um pouco pesada, mas peguei e corri para o quarto.Sento na minha cama e com sorriso de orelha a orelha, eu vou tirando o laço, nem acredito que Joseph me mandou um presente!Quando abro eu dou um grito estrondoso, pulo para longe chorando.O terror tomou conta de mim e eu não conseguia me mover. Senti que meu coração parava e minha alma saia do corpo.Naquele momento, entendi que o meu destino estava selado. Eu havia provocado algo que talvez eu não tenha controle. Era a hora de pagar o preço por minha tolice. Porém, eu sabia que seria impossível i