A raiva de Erika estava no auge, ela precisava fazer algo imediatamente para descarregar sua fúria. Ela se sentou na mesa onde minutos antes seu filho Michael estava transando com a estagiária. O cheiro de sexo ainda permeava o local. Ela levantou a saia e começou a estimular seu clitóris com carícias intensas. O barulho no escritório chamou a atenção do vigia; o homem de trinta e poucos anos, de constituição atarracada e baixa estatura se aproximou, viu a porta entreaberta e terminou de abri-la, achando a cena excitante e provocante. - Mil desculpas, Sra. Collins, eu não sabia que você ainda estava aqui.- disse o homem com certo constrangimento. - Joseph, você não pode me dizer que nunca viu uma mulher excitada e satisfeita consigo mesma. - Não, Sra. Collins- o homem evitou olhar para ela, enquanto ela continuava a esfregar os lábios grossos e cheios. - Então pare de desviar o olhar e olhe para mim.- Joseph olhou para ela com espanto. Ele obedeceu como o mais fiel dos empregados
- Senhorita Clark, como você está? Que bom ver você.- disse o supervisor, cumprimentando-a gentilmente. - Como você está, Sr. Cohen?- Respondeu ela com absoluto respeito por ele, embora muito nervosa com sua presença na empresa. - Muito bem, Senhorita Clark. Vim visitá-la, você está na empresa há quase dois meses e até agora não recebi nenhuma reclamação sobre seu desempenho nela. Sei de fonte segura que você está trabalhando com o Sr. Collins. Ser assistente do CEO é uma excelente oportunidade, Sara. Eu sempre soube que você é muito boa no que faz.- acrescentou ele. - Obrigada a você, Sr. Cohen. Eu realmente devo agradecer ao Sr. Collins pela confiança que depositou em mim. - Eu adoraria conhecê-lo e conversar diretamente com ele. - Ele ainda não chegou. Você gostaria de tomar um café? - Claro! Como dizer não a um café?- Ele respondeu e deu uma piscadela para ela. - Se quiser, você pode esperar na sala do CEO- ela abriu a porta e ele entrou.- Você pode se sentar, eu já volto.
"Um inimigo habilidoso ataca onde você acha que está mais seguro." Autor desconhecido Outro plano que não estava funcionando. Erika estava furiosa, pois até agora tudo o que ela fez contra Sara teve um resultado diferente do planejado. - M*****a mosca morta!- exclamou ela em voz baixa. De seu escritório, ela podia ouvir a risada do marido, enquanto ele estava no mais feliz dos humores com sua assistente, ela estava furiosa. Que tipo de feitiço ela havia lançado sobre Ben? Ela mesma era uma garota experiente quando o conheceu, sabia como envolver um homem e deixá-lo louco. Isso lhe serviu muito bem nos primeiros anos do casamento deles. A ideia de ser substituída por uma simples estagiária a enche de raiva. Ela decidiu atacar diretamente, não estava mais interessada em deixar Sara saber que ela era sua inimiga, nem em confrontar o próprio Ben Collins. Ela pegou o celular e pediu ao jovem que fosse ao seu escritório. Minutos depois, Frank bateu na porta, ela atendeu e ele entrou.
Chegou o dia da cerimônia de premiação. Tudo está pronto para essa noite maravilhosa. Ben estava satisfeito com o sucesso que a empresa estava tendo e com o tipo de descanso que Erika havia lhe dado. Ela o ajudou a escolher o traje, embora Sara não tenha ficado muito feliz quando Ben lhe contou sobre isso. Eles haviam decidido contar tudo um ao outro e isso parecia estar funcionando no relacionamento deles. - Você vai à comemoração! Todos estão convidados, meu amor. - Tem certeza de que você quer que eu vá? - Claro que sim, você é minha assistente. - Ah! Só por isso- disse ela em tom de reprovação. - Não, também porque você é minha assistente e a mulher que eu amo. Haverá uma mesa reservada para os sócios e outra para os funcionários. - Não sei, meu amor. Não sei se devo ir. - Faça isso por mim! Quero que você comece a conviver com membros da comunidade empresarial. Sara, eu amo você e quero que você seja minha esposa aos olhos de todos. - Para isso, você precisa se divorciar,
Ben estava confuso em meio à agitação e aos flashes das câmeras. Ele estava tentando abrir caminho entre os paparazzi e procurar por Sara. Com os olhos, ele tentava encontrá-la no meio da multidão, mas não conseguia vê-la. Jaspe, vendo a situação, foi até lá para pedir aos repórteres que deixassem seu pai em paz. - Por favor, nos deixem em paz. Os repórteres se voltaram para ela para fazer perguntas:- O que você acha do seu pai ter uma amante da mesma idade que você?- perguntou um dos repórteres. - É verdade que vocês estudaram na mesma escola?- perguntou outro. De onde eles tiraram todas essas perguntas? A vida do showbiz e das redes de televisão está sempre procurando qualquer informação mórbida para chamar a atenção do público, independentemente de ser verdade ou não. Jaspe conhecia esse mundo melhor do que ninguém. Enquanto isso, Michael e Andrew carregavam Erika até o carro, conseguindo se esquivar de alguns repórteres. - Leve-a, Andrew! Eu cuido do velho e da Jaspe!- Michae
- Não, minha filha, não.- O choro de Amanda provocou mais desconforto na sala entre o médico e as enfermeiras que estavam tentando salvar a vida de Sara. - Tire-a daqui- ordenou o doutor, enquanto insistia em aumentar a voltagem do desfibrilador e pressionava com mais insistência o peito da jovem. Segundos de angústia e estresse são vividos naquele lugar. Finalmente, o monitor começou a marcar os batimentos cardíacos da moça, ela estava viva, eles haviam conseguido recuperá-la. - Conseguimos, doutor! O homem enxuga o rosto e respira um pouco mais calmo: - Precisamos administrar efinefrina e fazer uma lavagem estomacal imediatamente. Enquanto os médicos continuam o tratamento para estabilizar a paciente. Lá fora, na sala de espera, nervosa, Ann aguarda com seus dois colegas. - O que aconteceu, Frank? Sara estava bem quando você a tirou do salão de festas.- Ela pergunta ao rapaz, que esfrega as pernas na tentativa de se acalmar. - Não sei- ele responde com a voz trêmula- ela estav
Após a conversa com Ben Collins, Amanda foi para o quarto onde estava sua filha. Ela ainda estava dormindo, e ela pegou sua mão e a acariciou com o polegar. - Você vai ficar bem, meu amor- ela murmurou suavemente. Uma vez concentrada em sua realidade, Amanda se lembrou de que tinha que falar com Davis, tudo aconteceu tão rápido que ela não percebeu que já era meia-noite. Ela pegou o celular para ligar para ele; era importante que ele soubesse o que havia acontecido com Sara. Era hora de lhe contar a verdade, de lhe dizer que ela era sua filha. Ela precisava do apoio dele para protegê-la dos Collins. "Sua ligação será transferida para o correio de voz, por favor, deixe uma mensagem após o sinal". Amanda ficou surpresa por não ter recebido nenhuma mensagem dele, ela não tinha ouvido falar dele por mais de duas horas, onde ele tinha ido? ela se perguntava. Sara começou a acordar e sua mãe se concentrou em atendê-la. - Mamãe- ela olhou em volta, a morena ainda estava atordoada- o que
Davis balançou a cabeça e saiu da sala sem dizer uma palavra. Vendo a recusa dele, Jaspe pegou o vestido, vestiu-o, pegou o par de sandálias na mão e desceu atrás dele. - Você poderia pelo menos esperar por mim, Davis.- Ele se virou e esperou por ela na porta. - Estou com pressa, Jaspe. - Nunca pensei que você me trataria dessa maneira. - Entre no carro, por favor, preciso ir para a clínica o mais rápido possível. - Qual é o problema que você tem que ir? - É a Sara, a filha da Amanda… - O quê? A amante do papai?- Ele revirou os olhos. - A estagiária da empresa, Jaspe, a filha da mulher que eu amo. Ela está no hospital.- Jasper cruzou os braços enquanto pensava nas ironias da vida. O homem de quem ela gostava preferia a enfermeira, e sua filha estava tirando o pai dela. - Que par de pequenas joias!- ela balbuciou. - Vou fingir que não ouvi seu comentário. Acho que a Amanda merece seu respeito, ela o apoiou quando você mais precisou dela. Quanto à Sara, não concordo que seu pai