Helena chora muito, eu abraço ela muito forte e deixo ela desabafar, eu sabia que depois que tudo acabasse ela ficaria assim, eu conheço muito bem minha mulher, ela sempre quer ser durona e até que Helena consegue, só que parece sempre ser o sangue quente que dar coragem a ela, pois quando tudo passa ela se culpar por pegar pesado.

— Amor eu me igualei a ela, eu fui um mostro. — Sua voz sai embolada com o choro.

— Helena olha aqui, para dentro dos meus olhos. — Ela levanta a cabeça e mirar seus olhos nos meus. — Nunca mais ouse dizer que você é igual a ela entendeu? Ela teria feito mal ao nosso filho, uma criança inocente só para nos ferir. E isso meu amor, eu tenho certeza que você jamais faria, nem que estivesse com ódio de alguém.

— Eu sei que não. Mas ela era filha de alguém e do jeito torto deles de criarem ela, eu sei que eles a amavam.

— Verdade, mas não temos por que nos culpar, eles deveriam ter criado melhor a filha que eles tinham, por que a forma que eles a criaram foi o