" Oiii gato, espero que vc se lembre de mim, vc me passou seu número no dia que veio no posto que eu trabalho." Olhei a mensagem e lembrei da mulher de imediato. Branca, cabelos longos e pretos e olhos castanhos. Ainda lembro do decote absurdo que ela usava em pleno posto de gasolina!"Ah sim, estou lembrado, não ia conseguir esquecer nunca, onde vc está, gata?""Acabei de ser liberada do trabalho, ainda estou no posto, é muito distante de onde você mora?""Onde você quer ir?""Sua casa seria uma boa, apesar que antes... gostaria de uma bebida.""Chegarei logo logo aí, darei todo o prazer que você merece."Eu não imaginava menos que isso." Avisei a ela que não ia demorar, e fui tomar um banho rápido para também espantar o calor causado pelos meus pensamentos que envolviam Keyla. Assim que saí do chuveiro, comecei a me secar e secar também o meu cabelo. Aparei algumas pontas e também barbiei outras partes do meu corpo, já que a ocasião estava pedindo. Entrei no meu quarto, busquei p
*** Finalmente meu despertador havia tocado. Levantei com calma da cama, apesar de eu já querer correr para o chuveiro. Me levantei com cuidado para não acordar Andressa, e fui para meu banheiro para fazer minhas higienes, e depois entrei no chuveiro. Após sair do box, olhei em uma gaveta meio aberta e vi que meu colar de pedra escura estava dentro, fazia um certo tempo que eu não usava. Esse colar está comigo desde que ganhei a minha maldição, na verdade foi meio que um presente da cartomante ou bruxa... por alguma razão coloquei a culpa nele por tudo que aconteceu, mas com o tempo vi que isso não era verdade, o estrago que a cartomante causou não seria culpa do colar em meu pescoço. O coloquei no pescoço, passei o pente no meu cabelo, olhei para o espelho e disse mentalmente: " até Apolo teria inveja de mim". - Ri da minha presunção e fui para meu quarto para pegar minhas roupas. Por incrível que pareça, Andressa ainda estava dormindo, só veio acordar quando me sentei na ponta da ca
— Vai querer se aventurar nessa? - Ele me pergunta com um ar de dúvida. — Sim, e qual o nome dela? — House GOD. — Interessante. - Digo gesticulando com a cabeça. — E quando pretende ir? - Ele me pergunta com uma certa animação. Demoro para responder, pois estava pensando em um dia, porém quis cumprir o que eu disse. — Provavelmente esse ano eu não vou mais entrar em uma boate.Leônidas abre um sorriso por conta do que eu disse, e em seguida ele fala: — Isso inclui também nada de fodas?— O que é uma vida sem isso? Nunca disse que deixaria de fazer. - Jogo o sorriso de volta, e foco minha visão novamente na praia. — Okay, bom, ainda é uma hora da tarde, o que pretende fazer nas quatro horas restantes? Reunimos a galera de antigamente, e jogamos basquete em uma quadra próxima, no final resenhamos. O tempo passou rápido, olhei para o relógio e vi que já estava na hora, usei um chuveiro e me aprontei novamente. Provavelmente chegaria uma hora ou trinta minutos mais cedo, porém, i
Ainda no mesmo dia.... Aula vai e aula vem e meus pensamentos ficaram misturados, pensar no que aconteceu a poucos instantes me fez ficar em dúvida sobre os meus sentimentos. Não imaginava que aquela loirinha conseguiria me deixar com tanta vontade de tê-la. Achava que tudo que sentia era bobagem ou passageiro, mas o modo que nos conectamos, me fez sentir outras coisas e tenho certeza que ela também sentiu. Ela só tem medo de quebrar as regras, mas acho que ela toparia fora do clube...Talvez seja parte da minha maldição, chegou o tempo que além de eu poder seduzir, posso ser facilmente seduzido, ou talvez só seja apenas para eu ficar confuso em relação aos meus sentimentos. Pode ser muitas coisas...M*****a cartomante, acho que eu não devia ter colocado esse colar, mas já que coloquei, melhor usar até o dia acabar, vai que as coisas melhoram e eu mude de opinião.Já era dezoito e meia da noite quando Marcílio passou pela porta do clube trazendo mais um casal. Ele olhou para mim com u
— Estou atrapalhando alguma coisa? - Ela pergunta meio sem paciência, deixando nítido o desconforto de ver que eu estava conversando com a Àllison.— Não, eu e a Àllison só estávamos conversando sobre o trabalho. Àllison arqueia a sobrancelha só que depois ela se levanta sem dizer uma palavra. Keyla se senta no lugar onde Àllison estava e começa a falar comigo.— Você não perde tempo, não é senhor Marcellus? - Ela me olha com seriedade.— Do que está falando? - Juro que eu não sabia do que ela estava falando no momento que ela disse isso.— Não se faça desentendido ou santo. Sei bem que estava novamente dando em cima da garota do balcão, atraso por alguns minutos e você já aproveita para dar em cima de uma garçonete? Para a minha sorte ela estava falando baixo, quase como sussurros, impedindo constrangimentos.— E o que tem a ver se eu der em cima da minha colega? Ela não me respondeu, o silêncio tomou conta de si, um silêncio que me deu a resposta.— Você está com ciúmes, é isso qu
Entramos na sala e a "chefe" começou.— Nunca tivemos tantos problemas desde que esse clube foi fundado.— Eu tenho uma teoria sobre o motivo dessa mudança. - Marcilio comenta, e Ashley pede para ele falar. — Tá na cara, desde que o Renzo entrou nesse lugar só tivemos problemas e brigas.— Por que será que você só abre essa boca pra falar merda? - Comento.— Você acha que é mentira? No primeiro dia que você entrou fez merda.— A culpa não é minha se você é invejoso.Ele riu de forma sarcástica. Parece que todo mundo hoje tirou o dia para ser sarcástico.— Chega vocês dois!— Ashley você não é uma juíza, então para de se comportar como tal. Nós todos sabemos que quem manda na porra desse lugar é o Joseph, então essa reunião não tem sentido! - pela primeira vez em semanas eu consegui calar a boca da Ashley, mas eu quis continuar. — Olha, se você quer achar um culpado, está aqui o culpado, não precisa culpar a Àllison. A Keyla já veio com problemas externos, eu fazia parte desses problema
Ficamos bebendo e conversando até o horário de fechar o restaurante. Não havia mais clientes, então decidimos curtir o resto da noite sem falar do assunto Keyla que já devia ter desistido de me esperar. Àllison acabou bebendo além da conta, não ia chegar em casa facilmente desse jeito, ela cambaleava e se segurava nas paredes para não cair, até que depois de rir muito, segurei ela para ficar ao meu lado, e envolvi meu braço nas suas costas até a sua cintura. — Dificilmente desse jeito você vai chegar em casa, te dou uma carona até lá. - Digo conduzindo ela até o elevador.— Muito gentil senhor Marcellus, mas bem que você podia me levar até sua casa. - Ela diz isso entre risos e quase caindo, só não caiu porque eu segurei ela, e antes de apertar o botão do elevador, eu a coloquei em meus braços e apertei o botão do elevador.— Aí! como você é forte senhor Marcellus!Ela rir mais uma vez de suas próprias piadas, e encosta sua boca em meu pescoço, mordendo ele. Começo a suspirar e fech
O que será que o Renzo vê naquela loira oxigenada? Tá, sei que ela é linda, mas... é evidente que ela é muito fácil. Talvez ele só queira uma transa e depois disso perderá o interesse.Minutos após a briga... Esperei por longos minutos na esperança de vê-lo sair, porém o tempo foi passando junto com minha paciência. Peguei na bolsa meu celular e vi que meu marido já tinha me ligado cinco vezes. O nome dele é Renan Anderson, como nos casamos, coloquei o sobrenome dele no meu nome. Renan é dono de uma concessionária de motos de diferentes modelos, uma das melhores de Los Angeles diga se de passagem. Comecei a trabalhar com ele no mesmo ano que nos conhecemos. Na época, eu fazia parte de um grupo de garotas que tinham sido selecionadas para fazer um ensaio fotográfico com as roupas da concessionária, tudo isso para chamar a atenção de um público específico, no caso, os homens, mas até então era bem comum as concessionários de Los Angeles fazerem isso. As funcionárias das concessionária