Capítulo 81

Gustavo Días

Se é jogo baixo que a Ávila quer, é jogo baixo que ela vai ter. Aprendi com ela mesma esse jogo e vou usa todas as armas dela contra ela mesms.

Vou para o carro buscar as roupas da pequena diaba e, arquitetando uma forma dela pagar o que está a fazer comigo, como se os céus tivessem me escutado, começou a ficar nublado, como se fosse cair uma pequena tempestade. Penso comigo sorrindo: "A vingança é um prato que se come frio" e, se tudo acontecer da forma que estou a imaginar, não vou mover uma unha para que a Ávila cair nos meus braços ainda hoje.

Pego as suas roupas no porta malas e me encaminho para casa, antes da chuva cair, assim que entro um raio corta o céu, mostrando que teremos uma longa noite de chuva. Olho para a Ávila de relance e vejo que ela ainda tem medo de raios e trovões, sorrio por dentro, não dou meia hora para a minha doce diabinha estar a pedir clemência.

— Senhorita Ávila, aqui estão a suas roupas — falo a deixando sozinha.

— Gustavo, para onde você
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