— Isso, deixem seus lobos assumirem, agora me digam como vocês chama pequenos filhotes? Alex disse para os lobos que estavam ali descansando após algumas horas de transformação.*** Me chamo Otso. O lobo preto de Rael disse.*** Me chamo Hura.. O lobo cinza de Ravi falou também.*** Meus filhotes sejam bem-vindos a matilha Moonwalker. Dário falou com eles, com cuidado Alex os colocou no chão e se afastou para Dário tomar sua forma Izzy olhou para eles, observando quando Dário tomou o controle e as crianças se levantaram em suas formas.Como se fossem filhotes recém paridos, eles se levantaram com dificuldade, Dário falava com eles o tempo todo.*** Otso ande tranquilamente não precisava pular ou correr, apenas deixem suas patas baterem no chão e sintam a firmeza.*** Você também Hura.Assim os dois fizeram, Otso levantou e deu alguns passos na frente. Hura, fez o que o irmão fez também acompanhando os seus passos. Alguns minutos depois eles rodavam um pelo outro ao lado de Dário.
— Oh pela Deusa, não acredito que já estão de partida, deveria ser crime o rei solicitar tal ato.Amall falou totalmente emocionada, hoje para tristeza de todos, os gêmeos estavam embarcando para Ralpysen, uma estadia de seis anos aprendendo, fortalecendo e entendendo o seu poder, haveria tanto práticas de lutas e defesas, como estudariam na faculdade mais prestigiada de Strangnowoolf, classe A somente para elite, tanta Alfa, beta e Gamma, como seres metamorfos de classe elevadas.— Eles vão ficar bem Amall, Alex também fez a faculdade.Caius disse solicito.— Aos dezesseis anos, depois que se transformou, ainda levou dois anos depois da transformação, foi assim com todos nós. Falou irritada.— Mamãe, creio que não está ajudando os nervos de Izzy, ela está nervosa desde então, por favor.Amall suavizou ao ver sua nora ali quieta e calada.— Desculpe Izzy, eu estava apenas triste pela partida e desabafei, todos nós frequentamos a escola para Alfas, sou uma loba Alfa e há razões para o
— Luna? Uma batida na porta do escritório de Izzy a fez levantar sua cabeça, ela nem notou que estava ali há algumas horas.— Pode entrar.— Minha Luna. Jonathan um membro da matilha ele tinha agendado uma conversa com Izzy alguns dias atrás.— Jonathan, me perdoe, estou tão imersa nesses papéis, melhorias para a escola e casa comunitária.Ela sorriu e indicou a cadeira para ele sentar.— Aceita uma água, um café?— Estou bem minha Luna.Izzy colocou seu óculos de lado e fechou o notebook dando a ele atenção.— Pode começar.Ele suspirou.— Minha Luna, minha companheira, ela tinha uma irmã e infelizmente um terrível acidente ceifou sua vida e de seu companheiro, Letícia tem estado em Boston todo esse tempo ajudando a família.Izzy encostou na sua cadeira triste.— Meus sentimentos, ela pediu ao Alfa solicitação de saída da matilha e entrada na marinha de Nathanael.— Sim, Letícia esteve com sua sobrinha Maeve no hospital, ela estava no carro quando foi atingido pelo caminhão, ela foi
" MAE, O SEU CINTO!!!" E assim como todas as noites, acordo após ver o rosto da minha mãe em meus sonhos, coloco o pé para fora da cama, depois o outro, pego o meu celular e acendo a luz para ver quantas horas. Duas e meia. Consegui dormir meia hora a mais do que estou acostumada, sento na cama e puxo minhas pernas para o meu peito, abaixo a cabeça e começo a chorar. Obrigada deusa da lua! Tem sido assim por longos e intermináveis seis anos, lembro me daquele dia, INFERNO, eu era só uma criança, uma ESTÚPIDA criança que não entendia nada da vida. — Mae, acorda querida, precisamos nos preparar! Mamãe gritou da cozinha, abafei seus gritos com raiva, hoje era aquele dia, tínhamos um trabalho na matilha, pescar peixes para a sobrevivência da matilha, todo lobo em Boston tem uma escala mensal de trabalho e nos os ômegas pescamos e caçamos animais de porte pequeno para a sobrevivência da matilha no inverno, inverno esse que em breve chegaria. Frustrada tentei ao máximo voltar a
Com raiva peguei meu casaco e meu chapéu e marchei para o lago ainda ouvindo o suspiro da minha mãe. Não sei porque estou sendo assim, teimosa e orgulhosa, mamãe e papai sempre foram bons para mim, nunca presenciei nenhum tipo de comportamento anormal de meus pais, eles nunca me bateram, nunca gritaram comigo, nunca me trataram mal, acho que fui mimada, mas não percebia, se eu soubesse que esse dia seria o nosso último juntos, teria sido mais amorosa e diria que os amava. — Mae, pegue o cesto, vamos nos transformar e você ficará por conta dos cesto, quando encher vá até o Beta Black e o avise para esvaziar, trazendo para cá novamente, quanto mais enchermos, mais recebemos. — Tá, tá, eu já sei, vão. Falei desaforada, meu pai me encarou, olhei para trás e vi que muitos já estavam com seus cestos cheios, sentei na beira do lago e fiquei lá jogando pedras na água na minha frente enquanto meus pais se viravam tiravam suas roupas e se transformavam, ossos, estalos e uivos, eram sempre
— O QUÊ!!!! Gritei no carro. — MAEVE SLOAN!! Meu pai rugiu no carro me fazendo colocar a mão no ouvido. — Eu não vou, eu não vou, mãe, eu tenho amigos, como posso ir para outra escola, perder tudo que conquistei, eu não vou! Minha mãe colocou a mão em meu pai e esticou seu pescoço fazendo papai inalar seu cheiro, eu bufei e fiquei brava, ele se acalmou até ligou o carro. — Você vai mocinha, quer queira ou não, Beta Black disse que você está precisando ter ensinamentos lobisomens, entender o que é hierarquia, entender que temos um padrão a seguir, entender que nossa matilha é como uma grande pirâmide que se algo estiver fora do lugar, tudo cai. Papai me jogou tudo isso a caminho de Boston, eu estava lá parada, aos doze anos minha vida era um Inferno maldito. — Eu te odeio, odeio Beta Black, odeio Alfa Natanael, eu odeio tudo isso, eu quero meus amigos, minha escola, minha vida. Eu disse isso gritando pelo carro, mamãe olhou para trás e colocou a mão na minha perna e eu gri
E assim foi o que aconteceu, eu fui transferida para Moonwalker, no caminho tia Letícia falava sem parar. — Sua prima Hilda está fazendo dezoito anos e o baile da primavera será para ver se o seu companheiro está em Moonwalker ou em outra matilha, eu como mãe queria ela perto de mim, mas sabemos que depois que cresce o filho quer voar. Ela rir da sua piada que não tenho a mínima ideia do que seja. — Sua prima Maribel, está entrando no segundo ano, ela quer fazer medicina e ajudar no hospital da matilha, Luna Izobelle fez um avanço na medicina. Ela fala e tenho um sorriso fraco nos lábios sabendo que vou ver de perto minha musa inspiradora. O vôo durou nove horas eu dormia a maior parte, me desligar da matilha Wolf foi doloroso, Alfa Natanael jurou diante de um cálice, eu não era renegada ou rejeitada pois seria acolhida e ligada com outra matilha, ele só perderia o poder que tinha em mim, para que Alfa Alexander entrasse. Mas a pior dor foi ir até minha casa, eu chorei, grite
Olhei para a janela e vi a cidade, as vilas, a floresta, aqui era totalmente diferente de Boston, eu já estive aqui duas vezes, no festival da primavera, mas era pequena para prestar atenção, só queria brincar com meus primos e correr sem rumo. Continuava linda a cidade, não era um grande cidade como a que estou acostumada, mas era perfeita com suas casinhas de tijolos vermelhos e pinturas no telhado, cada telhado era de uma cor e eu sorria para isso. Logo paramos na casa de tia Letícia, me lembrei dela, estava diferente, estava maior, meus primos saíram para fora da casa sorrindo. Seis olhos curiosos me olhando, eu sorri e abracei a cabeça. — Mae, que saudades. Hilda, Maribel, Vitor, Hugo, Carlos, Otávio e Chandler todos me olhavam, grandes e pequenos. — Crianças, olhem o respeito. Tia Letícia disse e todos olharam para o Alfa e a Luna abaixando a cabeça e pedindo desculpas. — Tudo bem crianças, vocês está com saudades de seus familiares. O Alfa disse sorrindo, eu abaixei a cab