Capítulo 31

CIÚME

JULIA

Nunca fui tão feliz, antes eu pensava ter encontrado a felicidade quando consegui um bom emprego, uma boa moradia, e podia fazer o que eu quisesse da minha vida, sair, beber, beijar quem eu tivesse afim, e ir para cama com os caras que me dessem tesão. De certa forma, estava contente com a vida que eu levava, mas nada se compara ao que estou sentindo, me sinto livre como nunca, ter me entregado de corpo e alma ao homem que despertou em mim o amor, me faz leve, me faz feliz. Me vejo sorrindo feito uma boba só de olhar para ele dormindo ao meu lado.

— O que foi, vai ficar me secando?

— Admirando, talvez seja a palavra correta. — Ele me puxa e eu grito.

— Te amo, Ju. Porra, estou feliz pra cacete. — Eu dou risada.

— Muito bom saber disso, Santi, já te disse uma vez e vou dizer de novo, não divido o que é meu com ninguém, se

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