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(...)

Já estamos no carro, o silêncio ainda está presente e também é motivo para o desconforto surgir novamente. Eu me pergunto se é algo muito ousado da minha parte pedir ao meu chefe para ligar o rádio para que eu possa ouvir alguma coisa, ou então eu mesma poderei fazer isso. Não tenho certeza de nada, mas também não me atrevo a fazer algo antes sem consultá-lo, e dessa forma não ficarei como uma aventada. Tenho o suficiente de ter ido à casa dele sem lhe dizer. Então eu prefiro perguntar.

Isso é melhor do que avançar sem a sua permissão.

- Posso pôr alguma música? Quero dizer, só se isso não for um incômodo. É por isso que estou perguntando —eu mencionei a ele enquanto me arrependo neste exato momento de ter feito a pergunta, porque agora tenho seu olhar intrigante sobre mim e nem sequer disse nada de errado, apenas perguntei sobre ligar o rádio ou o que ele mesmo faz.

Mas em nenhum momento tive a intenção de incomodá-lo.

- O rádio... Claro. Eu não costumo ouvir música, mas vá em
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