39. Dia 25: Quão longe o inferno está?

Kendra— Você tem que voltar logo? — pergunto o vendo em minha cozinha com um sorriso de canto. — Não que esteja expulsando a sua gostosura.— Sei que não está, e sim, preciso voltar em no máximo uma semana — diz Joshua.— Jenna ainda não foi liberada para dar aulas? — inquiro, pois em todas as vezes que conversei com ela me disse quanta falta faz.— Minha irmã teve uma gravidez muito complicada e o parto não foi fácil então meu cunhado tem sido muito cuidadoso, mas ela não é burra e já deve ter notado que tem dedo dele no meio disso — conta Joshua. — Ele não deve ter pensado no quanto

40. Dia 25: Conte as suas mentiras

JoshuaKendra não gosta da presença de seus pais e imagino que tenha motivos para isso, pelo que sei e que escuto não seriam bem-vindos mesmo com aviso prévio, entretanto, é como se ela esperasse que uma coisa ainda pior aconteça e sua irmã aparenta estar muito satisfeita com tudo, como se gostasse de ver seus pais brigando com a irmã mais nova.Só consigo pensar que é por conta dela, que foi o motivo deles terem vindo até aqui para fazer o que for, que se alegra por ter esse tipo de poder sobre as ações dele e que não nega que vai usá-los sempre que ansiar.— Você pode agir mais como a menina que criei? — pergunta a mãe dela e me questiono onde ela vê

41. Dia 25: Não vai ficar assim

JoshuaÉ claro o quanto os pais de Kendra não estão se importando com o que ela sente nesse momento, apenas estão agindo como bem entendem sem ligar para o que ocorre dentro dela ao continuamente notar que não se importam com o que sente.Não tenho ideia de como deve ser difícil notar essa negação, uma vez que meus pais apesar de às vezes brigarem, o que é comum entre um casal, nunca nos trataram diferente, Jenna e eu recebemos os mesmo ensinamentos, cuidados iguais e não poderíamos brigar por achar que alguém era o favorito.— Não pode agir assim — reclama o seu pai, irritado por perceber que não vai receber uma resposta positiva. — Sua irmã nã

42. Dia 26: Ela não estava brincando, parte 1

KendraSer acordada por uma Kitty desesperada nunca foi um problema, uma vez que tem a senha da minha porta e não liga nenhum pouco para o que pode ser considerado comum apenas invade como bem entende.Às vezes acredito que o acordo que fizemos durante a faculdade não deveria ter acontecido, mas sempre fomos mulheres morando sozinhas, então providenciamos meios de cuidarmos uma da outra. Ter a senha da porta uma da outra além de códigos para situações perigosas sempre foi algo guardado por nossa mente.O que eu não pensava é que por vários dias me arrependeria de ter dado toda essa liberdade a ela quando é a pessoa qu

43. Dia 26: Ela não estava brincando, parte 2

44. Dia 26: Ela não estava brincando, parte 3

Joshua— Está finalmente mostrando a sua cara? — perquiro.— Estava tentando ser civilizada, de verdade — afirma Michelle. — Não posso deixar que a minha carreira seja prejudicada por conta da Kendra. Pode me entender certo?— Por que eu te entenderia? Não trairia a pessoa que amo, não importa o que diga — asseguro e parece bem mais desgostosa com minha resposta.— É mesmo? Pode continuar com toda essa confiança se eu disse que posso destruir a sua vida? — indaga-me. O que está falando agora? — Sabe, você pode ter deixado o seu emprego de prostituto, mas eu tenho muitas provas de que você saiu com mulheres por dinheiro, q

45. Dia 27: A pessoa por trás do nome, parte 1

Kendra— Kitty não estava brincando quando disse que tinha um plano — falo verificando minhas redes sociais que agora estão cheias de explicações quanto ao motivo de usar um pseudônimo, incluindo o fato da minha família não aceitar meu trabalho.— Sim, ela podia ser escritora também — diz Joshua.Toda a nossa história foi relatada de uma forma divertida para que todos não surtassem completamente por notar que aluguei um homem bêbada. A parte de Joshua também foi explicada de uma forma a fazer todos entenderem os seus motivos para trabalhar no nicho de aluguel.Fato apontado de modo bem cla

46. Dia 28: A pessoa por trás do nome, parte 2

Joshua— Como está se sentindo? — pergunto.— Não pensei que teria que dar entrevistas mostrando a minha cara — diz e não sei muitos meios e a acalmar quando essa é uma situação que nunca esteve em seus planos, uma vez que todas as entrevistas feitas eram feitas online, para que ninguém a visse, mas dessa vez estará frente a frente com o entrevistador.— Você pode fazer isso, é uma mulher incrível, sei que consegue — digo. Kendra meneia a cabeça para concordar. — Você é ótima e qualquer um pode ver isso ao olhar uma única vez para você.— Vou considerar essas as palavras de um ho