Tomo a taça de vinho inteira e olho para o meu professor delícia. Henrique se lambe que nem Vossa Graça da série Bridgerton e eu gemo. O homem é um pedaço de mau caminho.
— E aí, o que me diz? Me perdoe se eu fui muito longe... - Ele pergunta ansioso.
Olho toda interessada para ele e falo:
— Tô doida por isso... mas tem que ser em off!
Meu professor engole seco e arregala os olhos.
— Sério! Nossa... Então, vamos pedir a conta e ir embora? Hoje é sexta-feira, amanhã eu não trabalho... podemos passar a noite toda até o outro dia juntos. - ele diz.
— Humm, ta bom. - respondo com um sorriso cativante.
Ao terminarmos nosso delicioso jantar, Henrique paga a conta e entramos em seu carro, indo em direção ao apartamento dele, que não fica muito longe dali.
Percebo que ele ficou nervoso enquanto dirigia o carro e ficava conversando coisas aleatórias para relaxar.
Ao chegarmos em seu apartamento, entramos no estacionamento. Saímos do carro. Então eu me aproximo dele e o encosto na porta. Coloco as mãos em seu peitoral musculoso, marcado na camisa branca social que ele veste e vejo ele com a boca aberta.
— Tá nervoso, professor?
— Sim... muito...
— Faz tempo que eu te quero, Taís, desde que eu entrei naquela sala de aula e te vi a primeira vez. Posso te beijar?
Dou um sorrisinho safado e falo toda atrevida.
— Beijo não se pede, se rouba...
Escutando isso, ele me segura pela nuca e mete um beijaço em mim.
A boca de Henrique é uma perdição.
Nos engolimos com urgência e cheios de desejo, enquanto ele me vira, me encostando no carro, ainda segurando meu cabelo pela nuca e com a outra mão, segurando minha coxa.
— Nossa, Taís, sua boca é tão gostosa! Vamos subir...
Henrique me leva pela mão até o elevador, onde ocorre mais uma série de beijos devassos.
Chegamos em seu apartamento, ainda nos agarrando e quase caímos ao entrarmos para dentro.
— Ai, como você é gostoso, Henrique...
Meu professor lindo me joga em cima do sofá. Eu começo a me lamber ao admirar seu corpo delicioso e quando ele fica sem roupas, eu engulo seco ao olhar o "tamanho dele".
O homem é todo grande.
— Jesussss... - eu falo perplexa.
Henrique se agacha e me beija bem gostoso, me colocando nos braços fortes e levando ao seu quarto.
Ele olha meu corpo e fala:
— Mais perfeita do que eu já imaginava... - ele fala suspirando admirado.
Eu fico envergonhada, pois como emagreci muito, após fazer uma dieta radical, apareceram algumas estrias em meu quadril e no meu bumbum GG. Henrique percebe meu desconforto de fala de forma muito gentil.
— Você é toda linda, não tenha vergonha de si mesma.
Ele passa a mão por cima de minhas estrias e depois me beija.
— São como a cauda de uma linda sereia...
O macho sedutor me encanta cada vez mais, então ele começa a beijar toda, com aquela boca linda e rosada. Meu professor se mostra um homem experiente e passamos a noite toda juntos, onde ele ficou dizendo coisas lindas sobre minha personalidade e minha beleza.
Nunca me senti tão bem tratada em toda a minha vida. Após algumas horas se passarem, adormecemos.
No raiar do dia, eu acordo com uma bandeja de café da manhã muito linda em cima da cama, cheia de comidas deliciosas. Noto um bilhete lá na badeja e o abro. O meu professor lindo escreveu: " Tenha uma ótima refeição, minha deusa!"
Algum tempo depois, ele aparece de toalha, todo molhado, pois estava no banho.
Na mesma hora, minha mente se inunda de lembranças da noite anterior, a qual ele me deixou louca e muito feliz.
— Owww, você é tão gentil...
Ele se aproxima e senta ao meu lado, me enchendo de beijos.
— Você está bem? Mandei preparar esse café da manhã especialmente para ti.
— Obrigado, professor...
Ele sorri e diz:
— Só Henrique, esquece a palavra professor, kkkk.
— Daqui há um ano você vai se formar lá nos EUA e talvez nem volte... - ele continua falando.
— Eu não sei, só o tempo dirá, mas vou me esforçar muito e fazer valer a pena esta oportunidade, eu sou sozinha no mundo... - falo pensativa.
Continuo falando e desabafando sobre minha vida e falo que minha mãe nunca quis saber de mim. Quando eu nasci, uma vizinha chamada Marta me criou. Essa senhora tinha outros filhos mas sempre me deu muito amor e carinho e fez o que pode por mim. Lembro que quando eu tinha 17 anos, passei no vestibular e entrei na faculdade Federal, sempre fui muito estudiosa, e passar naquele vestibular tão disputado, foi o maior orgulho para Marta. Porém, uns meses depois de eu ter entrado na universidade, ela faleceu devido a um infarto. Desde então, sobrevivo de uma pensão que ela me deixou, já que fui registrada como sua filha. Essa referida pensão acabará após o término da minha faculdade, de acordo com a lei. Na universidade também ganho uma ajuda de custo, como uma espécie de bolsa auxílio, por isso quero melhorar de vida e criar uma estabilidade financeira.
— Nossa, eu não sabia que você havia passado por tantas coisas. - Henrique fala surpreso enquanto me abraça olhando para meus olhos cor de mel.
— Você é uma guerreira, te admiro ainda mais, sabia? Se você precisar de qualquer coisa, eu te ajudo, não exite em me pedir... - meu professor diz encantado.
— Obrigado, prof... Henrique!
O gostoso me beija e depois tomamos o café da manhã. Por volta do meio dia, ele vai me deixar em casa, na república de estudantes, mas estaciona o carro um pouco distante, para que ninguém nos veja lá.
— Tô doido por você, Taís. Queria ter te conhecido há mais tempo... - ele fala me olhando intensamente.
Eu fico perplexa e envergonhada com essas declarações, pois ele aparenta estar meio apaixonado.
— Eu amei ficar com você, Henrique... também penso o mesmo. Mas podemos ficar mantendo contato pelo celular, o que acha?
— Ótimo, talvez eu vá te visitar em Seattle... - o professor diz apaixonado.
— Humm, será? - eu pergunto curiosa.
Após isso, ele me puxa para um beijo bem gostoso e apaixonado por algum tempo.
— Bom, preciso ir agora, segunda eu vou viajar...
— Ok, te adoro, Taís. Boa viagem.
Damos um beijo de despedida de tirar o fôlego e eu saio do carro pensativa, indo em direção aonde eu moro. A noite com ele foi maravilhosa, mas não me sinto apaixonada por ele, entretanto, sei que meu professor ficou meio tocado.
— Será que ele se apaixonou por mim? - Penso alto.
Finalmente chega a segunda-feira, dia da minha viagem e de uma grande virada em minha vida. Eu estou super ansiosa e já recebi e-mails com informações da passagem e da minha conta, que foi feita nos Estados Unidos, a qual já tem um valor depositado com um bom dinheiro, cortesia da bolsa estágio. Arrumo minhas malas e vou com Diana até o aeroporto, onde esperamos até a hora de eu embarcar. Quando eu menos espero, meu professor gostoso aparece. — Henrique? O que veio fazer aqui? - pergunto perplexa. — Eeeee... vim me despedir da minha aluna querida, rsrs. Ele olha com receio para Diana mas ela sorri e fala. — Eu não sei de nada, kkkkk. Vou dar uma volta, fiquem a vontade. — Ela não vai contar nada, relaxe. - digo acalmando ele. Henrique suspira e diz. — Bom, eu devia ter te avisado que eu viria, eu saí da faculdade e vim direto pra cá, correndo pra te ver. — Hummm, achei que não se importasse tanto assim comigo. F
Fico conversando com Lilian no carro e me intero de todos os babados da empresa. Ao chegar no edifício, me despeço dela e vou até o meu quarto, que parece ser um local muito confortável, todo mobiliado, com banheiro, cozinha, sala de estar e uma linda varanda com uma vista espetacular de Seattle. Organizo minhas coisas no guarda-roupa e vou dormir. No dia seguinte, acordo cedo, tomo banho, faço a higiene matinal e coloco uma roupa sóbria e elegante para o meu primeiro dia de estágio, que na verdade é mais para assinar várias papeladas de contrato. Quando fico pronta, chamo um Uber e vou até a empresa Sanders, chegando um pouco cedo. Ao adentrar no prédio enorme, me dirijo até o andar referente a empresa. Nessa hora, vejo Lilian se aproximando, — Olá, Taís. Nossa, você é bem pontual, começou bem! Vamos até a sala do senhor Sanders, ele a espera lá! — Ok, vamos! - digo toda animada e sorridente. Indo em direção a sala do chefe, atraio os olhares
Scott continua me olhando envergonhado e fala.— Me perdoe por esta confusão.— Ok, senhor.Lilian vem até mim e fala desesperada.— Oh meu deus, me perdoe Taís! Eu te mandei vir pra cá enquanto ligava para ele!— Tudo bem, Lilian. Pode ir, eu vou conversar agora com nossa nova estagiária.Lilian sai de fininho e olha com medo para ele. Fico pensativa sobre Scott, ele deve tocar o terror com os funcionários. Antes de me dirigir a palavra, percebo o olhar intenso dele em mim.Ele se senta na poltrona de frente pra mim e começa a falar.— Bem, eu gostaria de dizer que seu currículo nos agradou muito, Taís. Você fala 3 línguas, tem notas excelentes, fez vários cursos de extensão e é muito elogiada por diversos professores. Você é um diamante a ser moldado e eu farei isso contigo, vou te
Ao se fecharem as portas do elevador, eu fico tensa.— Ainda bem que a porta não fechou. Estou com pressa para um compromisso. - Scott explica.— E aí, voce conheceu a empresa? - Ele me pergunta curioso.— Oh sim, eu amei, Sr. Sanders. Obrigado novamente pela oportunidade, vou fazer de tudo para ajudar sua empresa!— Certo.O CEO me olha e vai se aproximando de mim um pouco mais, quando algo inesperado acontece.O elevador para. A energia acabou.— Meu Deus, o que foi isso? - eu pergunto assustada.— Merda! Faltou energia de novo! Estão consertando uns postes e há alguns dias vem faltando energia.Começo a ficar muito nervosa, tenho pânico de ficar em lugares fechados, pois sou clautrofóbica. Scott me olha e fala.— Voce está bem, Taís?— Sou claustrofóbica... -digo, suando frio.
Depois de ouvir a pergunta direta de Scott eu fico tensa.— Não, senhor. Eu sou solteira e ... vivo praticamente sozinha, a não ser pela companhia que minha amiga Diana fazia, na república de estudantes que eu morava, no Brasil, onde dividíamos um quarto.— Humm. Não tem namorado... Desculpe a pergunta, sou meio curioso. Uma mulher como você, tão bela e sozinha aqui nos Estados Unidos, nenhum homem iria deixar...Dou uma risada e falo.— Entendi, mas não preciso de aprovação de um homem para eu viajar ou ir aonde eu quiser, senhor Scott. Se um dia eu tiver um namorado, ele terá que ser um homem muito foda!— Humm, entendi.— Mas me sinto muito bem solteira, estou bem comigo mesma e com minhas conquistas. Eu acho que um homem não nos completa, porque nós mulheres, já somos completas. Os homens apenas nos transbordam.
Ao terminarmos o almoço, Scott me chama para eu demostrar se realmente aprendi a fazer os trabalhos mais necessários que sua assessora me ensinou. Eu sento no computador disponível em sua mesa e mostro tudo a ele, que fica impressionado.— Nossa, muito bom! Espero que continue assim.Ele me olha quase em cima de mim, enquanto eu to sentada e fala.— Bom, eu preciso ir agora. Por causa da falta de energia de ontem eu não vi a modelo que vai fazer nossa propaganda de marketing, então irei agora.Uma ponta de ciúmes me acomete.—Ok, chefe.Antes de sair ele me olha e fala.- Disseram que ela era bem bonita, mas depois do que eu já vi, acho impossível... - Scott diz me olhando intensamente e se despede, indo embora.— Bom trabalho, Taís.— Obrigado.Eu passo a tarde toda praticando tudo que a asssessora Jenna me ensinou e j&aa
Olho perplexa para o meu chefe e ele me olha surpreso. — Woww, eu não esperava encontrar minha estagiária aqui, nessa boate... - ele fala. — Hoje eu não sou sua estágiária, sou a Taís! - respondo sorrindo embriagada. Scott fica boquiaberto com minha ousadia. — Você bebeu muito, Taís? — Só umas tequilas, rsrs. — Cristo! As tequilas daqui são muito pesadas, tenha cuidado. De repente um amigo dele chega e pergunta. — E aí Scott, essa é uma daquelas novatas da Brazz.. Scott põe a mão na boca do amigo meio nervoso. — Cala a boca, caralho! Ela é estagiária da Sanders! — Ah, sim. Desculpa cara... Olho para eles sem entender porra nenhuma. — Ele achava que eu era de onde, Scott? — Nada, ele é um idiota. Meu chefe me dá um copo de água e fala. — Tome, você bebeu demais. — Obrigado, chefe... - agradeço enquanto o olho com cara de safada e vejo ele mordendo o
Ao chegar na porta do meu apartamento, Scott me olha cheio de desejo, mas algo está mexendo com a cabeça dele, deixando ele nervoso. — O que foi, Scott? — Não podemos, Taís. — Porque?? Vai ser em off, ninguém precisa saber... — Isso não vai dar certo, trabalhamos juntos. Misturar vida amorosa com trabalho só dá problema. Saiba que demiti a última estagiária porque ela ficou apaixonada por mim. — Que? - fico perplexa. — Pois é, ela tentou me seduzir de todas as formas e foi ficando chato, se tornando uma perseguição. — Oh, sinto muito, mas sei separar as coisas, Scott. Eu já passei por uma situação parecida com um professor... — Sei. Mas eu não quero mais problemas... Já basta ter que ir todo dia trabalhar e fingir que as pessoas não falam de mim pelas costas. Há algo estranho e perturbador na voz dele, mas não consigo entender o porque. Eu o abraço e ele geme. — Me bota pra dormir então, Scott... Depois