Capítulo 283
- Sr. Pinto...

Rodrigues pegou a tintura de iodo e mergulhou uma cotonete nela, me interrompendo: - Está ficando tarde, aplique o medicamento e voltamos mais cedo.

Rodrigues não queria que eu perdesse tempo e o atrasasse para ir para casa.

- Você me leva para casa, eu a ajudo a aplicar o remédio, é uma ajuda mútua, você não precisa ficar envergonhada.

- Não estou querendo lhe causar nenhum problema.

Não ficava envergonhada, estava mantendo a distância adequada!

Já que Rodrigues disse isso, virei a cadeira e ele segurou meu tornozelo.

Sua palma estava levemente quente, e o local onde ele a segurava começou a esquentar. Esse calor subiu desde minha perna e finalmente se acumulou em meu rosto.

Depois que lhe deu uma olhada, meus olhos rapidamente voltaram para a mão que segurava meu tornozelo.

Os dedos de Rodrigues eram longos e ossudos e, quando colocados juntos ao meu tornozelo, a cena era como uma em drama de amor.

Os protagonistas...

Se a vida fosse um drama de amor, Rodrigues seria o
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