Paul TurnerApós o banho, coloquei um jeans, sem camisa e fui até a varanda olhar a natureza em volta, amo isso, sinto uma paz e aqui em Fernando é maravilhoso. Quando saio vejo Sara perdida nos pensamentos olhando a natureza, encosto e fico admirando, ela é linda demais, sua beleza em meio essa natureza toda com o por do sol... Fico perdido, até que ela me nota e diz.— Oi! Está aí muito tempo? — Ela me olha e diz.— Um pouco. Vim olhar este mar lindo. — Não menti, mas quando a vi, ela passou a ser minha visão preferida, uma bela visão, que ficaria horas e horas admirando. Esse olhar amendoado verde intenso, essa boca carnuda, esse corpo cheio de curvas... Meu Deus, vou ficar louco ainda desse jeito.— Realmente muito lindo, resolvi ficar aqui admirando também. — Fala e olha para frente.— Você costuma ficar na varanda de roupão? — Tento descontrair, porque o clima estava meio tenso entre a gente, mas creio que não foi uma boa ideia.m— Não, porque não tenho varanda! — Ela não gostou
Estou chocada com Paul, não nos conhecemos e olha as coisas que me diz e fala que é brincadeira, não temos intimidade nenhuma para isso, fico pensando como olho para cara dele agora. Ele fala e sai de sua varanda, me deixando lá sozinha, olho para aquele mar azul, tão lindo e límpido e me recordo dos seus olhos azuis tão intensos sobre mim, fico mais um pouco e depois resolvo entrar. Estou sentada na cama, pensativa, quando escuto uma batida na porta, penso não pedi nada e não estou esperando ninguém, decido ir abrir, dou de cara com Paul com suas mãos apoiadas no batente da porta, sexy para caralho num simples jeans claro e camiseta preta.— Sara, primeiro quero pedir desculpa, não fiz por mal, mas percebi que não gostou da brincadeira sem graça. — Ele estava tão sem graça, mas isso é bom para mim, creio que vai me deixar em paz nem que for por agora.— Tudo bem, Paul, também fui muito grosseira sem necessidade. — Ficamos os dois patetas se olhando, envergonhados. De repente começamo
Acordo às 07 horas me sentindo revigorada, em paz, descansei bem. Nossa reunião era às 10h. Fiquei pensando sobre ontem, apesar de não ver maldade, como diria o Luiz, o casal, estávamos parecendo ontem, não é certo, ele é meu chefe e tenho namorado, embora esteja querendo matar Lucas, mas enfim, ainda é meu namorado. Preciso me colocar no meu lugar, primeira viagem com meu chefe e já estamos assim, não temos meio-termo, 8 ou 80, estamos nos atacando ou estamos bem de boa. Tomo banho e começar a me preparar, não vou conseguir dormir mais mesmo.Já eram quase 08h, quando bate em minha porta tenho certeza de quem é. Abro com um sorriso, bem empolgado.— Oi! Sei que o escritório para reunião é bem perto daqui, mas gosto de chegar um pouco antes, como é cedo podemos tomar café sossegado antes, o que acha?— Claro, já estou pronta e com tudo que vamos precisar a postos. — Pego as coisas e vamos para o restaurante tomar café.— Ótimo! Vamos. — Abre aquele sorriso, lindo, que me derrete. Cami
LucasLigo para Sara e reclamo que ela não falou comigo o dia todo, descubro que está jantando com aquele cara, não sou idiota sei que ele está interessado nela, quem não estaria, minha Sara é linda, gostosa, mas não vou perder ela para ele, outra não, nem fudendo. Já basta a Estela, essa empresa maldita, adora me tirar as mulheres. Só de pensar que fui eu que empurrei a Sarinha para as garras do lobo, como sou burro, achei que ela fosse diferente, mas é interesseira como as outras. Mas foda-se, não me importo, ela é minha.Não é jantar de negócios, por que tem que jantar com ele???É um absurdo, piro quando escuto a voz dele perto dela, começo a falar um monte para ela, simplesmente desliga e não me atende mais, começo a metralhar de mensagens e nada, nem visualiza. Ligo para Estela e descarrego meu ódio em cima dela, hoje é muito mais amiga de Sara do que minha, deve saber de algo e deve estar apoiando que é pior, vaca do inferno. Nem escuto o que me fala, co
Agora é hora de enfrentar Lucas, espero que esteja mais calmo, melhor eu ver as mensagens primeiro antes de ligar, para entender o nível. Começo a ler e fico indignada, esse não é o Lucas que conheço, cada barbaridade, na hora o sangue sobe e ligo no mesmo momento. Atende no primeiro toque e nome o deixo falar. *Conversas do w******p Lucas: - SARAAAA😡😡😡- O que você está pensando?- Está achando que sou otário?- Essa viagem foi de negócios mesmo???- Acho que está mentindo para mim para ficar uma semana sozinha com o chefe no paraíso, não é assim que chamam aí???- Pensei que fosse diferente...- Éuma vaca igual as outras.- Te odeio Sara😭😭😭- Por isso interesse, ele tem mais a oferecer do que eu...- Fez tanto doce para dar para mim, agora está aí se deleitando com o chefe rico.- Me atende porra.- Você não vai me tratar como lixo.- Me usou e agora quer jogar fora.- Me responde caralho.- Se fez de santa, sua m*****a.- Mas isso não vai ficar barato.- Não mesmo.- Não per
Paul Turner Depois do jantar, voltamos por quarto, tiro a camisa e o sapato, fico só de jeans, deito na cama e penso na Sara, tão linda, parece inocente, mas, ao mesmo tempo, aquela marra, me fascina a cada dia mais. Estela me liga, achei estranho e mais estranho ainda a conversa. Vou para varanda, quem sabe ela também foi tomar um ar e posso estar com ela mais um pouco. Quando chego, escuto sua voz alterada e começo a prestar atenção, vejo que está discutindo com o namorado, já reviro os olhos, esse encosto, só atrapalha, depois de um tempo ela desliga e começa a chorar, fico sem ação, não sei se devo ir até lá ou ligo para Estela, mas o que ela poderia fazer, estando tão longe. Resolvo bater a sua porta, demora a atender. — Sara... Você está bem??? — Desliza o olhar pelo meu corpo e volta para meus olhos, olho para mim também e percebo que estou sem camisa, jeans , pode parecer que foi intencional, droga, mas não foi, esqueci de pôr a camisa. — Na verdade, não estou não. — Perceb
Paul saiu do quarto e fiquei olhando para porta. Estagnada. Gente do céu que noite foi essa, dormi com meu chefe!!! Como assim??? Sem lógica nenhuma, pior que foi literalmente dormir, olha essa intimidade. Ele aparece na minha porta com aquele peitoral a mostra, aquele caminho dando em um V bem marcado, não tinha como não reparar apesar de tudo. Depois da conversa com Lucas, fiquei muito mal, ele conseguiu tirar meu chão, eu chorava de ódio, de raiva, pensando o que eu fiz para merecer isso. Não dei motivo para esse palhaço. Quando escuto bater à porta não pensei ser Paul, sem camisa, descalço, não pude deixar de admirar, aquele peitoral definido, barriga cheia de gominhos, sem nenhum pelo, uma bela espécie, apoiada na minha porta, com aquele V a vista. Tive que disfarçar porque estava muito tempo admirando, examinando. Até que ele me pergunta se estou bem, respondo que não e volto a chorar. Só me lembro de sentar-se no sofá com ele, me abraçar e fazer cafuné. Seu peito forte, quentin
Lucas Apesar da desconfiança ainda tinha um pouco de esperança que não passava de coisa da minha cabeça, não imagina que Sara seria capaz. Estou no aeroporto de Fernando de Noronha e penso, como vou achá-los aqui, por coincidência, escuto um pessoal falando nome da Turner que estava vindo para reunião de amanhã, falaram nome de duas pousadas, mas o que me chamou atenção foi Teju-Açu, pensei deve ser essa. Chegando na recepção pergunto se posso conhecer as dependências antes de me hospedar, o Concierge vai me apresentando e explicando, quando chego na área da piscina, lá está ela, linda naquele biquini azul que adoro, sorridente, aquele corpo escultural que tanto desejo, quando noto aquele maldito rodeando, jogando água um no outro. Ele chega mais perto e a segura pelo braço, coitado do concierge estava falando sozinho, não estava ouvindo uma palavra, com meus olhos fixos neles. Perco a estribeira e começo a gritar, xingar falando para tirar a mão de cima dela, quando vejo seguranças