MikeBia estava na minha sala auxiliando quando meu celular tocou. Olhei para tela me deparando com o nome da Lívia, pensei, pensei e deixei de lado. Fiquei pensativo e por mais que pareça fácil para mim, está sendo difícil colocar um ponto final nessa relação Observei a tela vendo o celular voltar a tocar.— Mike quer que eu saia para você atender? — perguntou chamando minha atenção.— Não, Bia, fique tranquila depois retorno. — falo voltando a olhar a tela do computador.— Está com problemas com a namorada? — perguntou. — Desculpe, não quero ser enxerida.— Não está sendo e sim estou com problemas, se bem que é um problema fácil de ser resolvido, mas não sei lidar, nunca tive que lidar com o término.— Como assim Mike! Não é a primeira vez que vocês terminaram, você já me disse que já terminaram antes.— Mas nunca foi da minha parte.— Sério que você é tão tolerante assim?— Não sei se sou, acho até que sou bobo. Eu e a Lívia damos um tempo, mas não comente com ninguém, sabe que odei
Já em casa entrei e estava a TV ligada sozinha sem ninguém, coloquei a comida na mesa e ouvi risadas, fui até a porta do quarto da Jéssy e estava fechada, mais o barulho vinha do meu quarto, aproximei do meu quarto e vi Chloe e Jéssy conversando sorridentes, estou orgulhoso dessas duas terem dado tão bem.— Oi maninho, estamos falando sobre a nossa noite. — Chloe se levantou e veio até a mim me abraçar enquanto Jéssy parecia assustada com a minha presença.— O Lorenzo me contou parte dessa noite, se divertiu Jéssy? — pergunto a ela que até então não me olhou. Ela se virou devagar enquanto Chloe saiu rumo à cozinha.— Sim, me diverti, mas bebi demais. — ela sorriu sem jeito. — Não me lembro de quase nada. — sorri olhando para ela, me aproximei e dei um beijo em sua testa.— Dá próxima não exagere.— Dá próxima você vai, lembra que prometeu! Tenho certeza que você me freia.— Vou sim, só me avisa bem antes para mim me preparar. Não costumo me dar muito bem com álcool, sempre que bebo me
JéssySabe quando parece que o coração vai sair pela boca? Essa foi a sensação que tive durante todo o almoço, principalmente com as indiretas da Chloe, pelo menos tive a certeza que ele não ouviu nada, ou se ouviu fingiu que não. O que me deixou aflita foi ele dizer que depois precisava falar comigo, estou roendo as unhas por isso, que assunto será? Será que ele ouviu e quer falar comigo a sós? E se a Chloe estiver errada ele ama a Lívia? Tanta coisa se passa em minha cabeça que mal estou conseguindo raciocinar! A Chloe não alivia, ela quer que eu ataque o Mike como uma louca obcecada só pode, ainda não sei o que sinto, nem sei se sinto, mas a vontade de estar perto dele é sempre muito grande. Até o momento não pensei na Lívia e no namoro deles, ela está tão ausente na vida dele que tem horas que esqueço que ele tem namorada, mas quando o vi saindo para ir socorrer ela a minha ficha caiu.— Está tudo tão louco que mal me lembro que ele tem namorada. Chloe não quero mais falar dele.—
MikeSaí de casa pensando se sou mesmo tão voado assim, se for pensar bem, eu sou demais, ri de mim mesmo me lembrando de Chloe e Jéssy, que reviravolta agradável o qual foi a chegada dela em minha casa.Fui diretamente para a casa da Lívia quando cheguei o portão estava entreaberto, mesmo assim bati esperando ela atender.— Entra Mike. — ouvi sua voz baixa, ela estava arrumada, mas deitada no sofá. Entrei e a casa estava uma bagunça, não sou de reparar mais foi inevitável, havia muitas garrafas de bebidas jogadas me fazendo perceber qual era o seu mal.— Você bebeu isso tudo? — falo pegando uma das garrafas repreendendo ela.— Bebi Mike, bebi mesmo, enchi a cara. Quem mandou você fazer o que fez? — Diz com a mão na cabeça, ela tampava os olhos da luz do sol.— Vamos, mas pelo jeito já sei qual é o seu mal, com certeza irá precisar de glicemia.— Me ajuda, eu tô muito tonta, só de levantar já me dá a sensação de que vou cair. — Paciente, eu me aproximei dela e ajudei ela a se levantar,
Depois do expediente fui até o hospital como disse que faria, encontrei Marina que já estava lá já que saiu mais cedo, ela não parecia nada bem. — Olá, posso entrar. — Falo batendo na porta com um presente para o bebê em mãos, Bia me ajudou já que eu não sei nada sobre bebês. — Mike! Entre, você veio mesmo. — diz sorrindo. — Falei que viria. Cadê o rapazinho. — me aproximei vendo o bebê, ele não parecia mal, mas os bebês são imprevisíveis, não é atoa que tenho tanto medo de ser pai. — É muito grande, nem parece um bebezinho. — É ele é grande mesmo. — me aproximei enquanto ele estava no colo dela, morro de medo de deixar um bebê frágil assim cair no chão. — Você não parece bem. — comentei. — É nervoso demais. Mal estou dormindo preocupada, além dos problemas na padaria. Estou exausta, Mike! — ela se senta, me sentei na cadeira ao seu lado. — Já considerou sair de lá? Não é muito corrido para você com um bebê tão novo? — Não posso nem ponderar ficar desempregada. — Não iria fica
Mike Após terminar o banho me vesti com bermuda e calcei chinelas, com a toalha no ombro deixei minha camisa no sofá, fui até a geladeira e peguei uma lata de refrigerante enquanto secava o cabelo com a toalha, quando vi Jéssy entrando, sorri mais ela parou na porta me observando, estranhei me levantei indo até ela, só aí percebi estar sem camisa que sacanagem! — Nossa Jéssy! Desculpa, foi mal. — falo nervoso com a situação, tropecei em meus pés, mas peguei a camisa no sofá e vesti rápido, consegui deixá-la envergonhada de cara. Ela sorriu e tentou me tranquilizar. — Não tem nada, não, está em casa, fique à vontade. — diz como se não tivesse ficado incomodada a ponto de paralisar na porta. — Só fiquei surpresa, pois, nunca tinha te visto assim. — Decepcionante né! — brinquei, e sem dar tempo para ela responder. — Deixa eu te ajudar com as sacolas. — Peguei de sua mão e trouxe para a mesa. — Podia ter me ligado, eu iria te buscar. — ela se sentou no sofá parecendo cansada. — Não qu
O nosso jantar chegou, fui até a portaria enquanto Jéssy terminava o seu banho, quando voltei ela vinha do corredor para a sala com um cheiro maravilhoso, os cabelos molhados e seu pijama que é calças de moletom e blusa de manga longa, ela se sentou para se servir, jantamos conversando sobre assuntos aleatórios. Após eu ainda tentava evitar o inevitável, mas não tem como enrolar ou acabarei prejudicando as empresas e a herança dela. Fui até o quarto e peguei minha maleta, voltei para a sala e me sentei novamente com os papéis em mãos. — Você e a Chloe estão se dando muito bem. — falo ajeitando os papéis, não tive como evitar o nervosismo, minhas mãos suavam enquanto minha cabeça tentava achar um jeito mais fácil de falar. — Estamos, sim, ela é doidinha mais e um amor de pessoa. — Ela é, sim, não tem como negar. — Acho lindo o modo que vocês se tratam, são muito carinhosos um com o outro, sempre tive vontade de ter irmãos, mas a minha tia não gostava da ideia. — Entendo ela, eu tam
JéssyAté agora não estou acreditando em tudo que ouvi do Mike, de onde a tia Luiza tirou essa história de contrato nupcial? Será que ela já sabia que daríamos tão certo? — Não, Jéssy isso já é coisa da sua cabeça. — falo em voz baixa, me negando com a cabeça. Nada irá mudar como ele mesmo disse, mas não tem como negar que me deu um frio na barriga com isso, tentei ser o mais compreensiva que pude já que percebi o nervosismo que ele estava, não é legal ver o caos estampado no rosto de uma pessoa e dificultar as coisas, se bem que não fiquei com dúvidas sobre o tal contrato, mas quando ele falou achei que faltou se ajoelhar e pedir a minha mão em casamento! Brincadeira, brincadeira, estaria pedindo demais, eu sei disso, mas minha cabeça ficou uma confusão, muito mais depois que constatei a peça rara que é o meu mais novo marido, é demais, é lindo, perfeito e olha que vi só o peitoral e abdômen, não quero nem imaginar o restante. Pode até parecer que sou foda em sex0 e tudo, mas como eu