Depois das nossas estrepolias no banheiro nos arrumamos, o pai de Mike estava solicitando entrada na portaria.— Falei que demoramos, ele veio nos buscar. — Falou brincalhona.— Será, está estranho. — Fomos para a garagem onde Leônidas nos esperava, ele aparentava estar tranquilo para mim, mas acho que para Mike não, já que ele olhou para o seu pai sério, cheguei a estranhar já que seu pai estava em um carro diferente, um modelo todo escuro até as janelas mal dá para ver por dentro.— Como foi a viagem de vocês? — Leônidas diz dando a mal em cumprimento a Mike, logo após deu um beijo em meu rosto em cumprimento.— Foi ótimo senhor Leônidas. — Falo tranquilamente.— O que foi pai? Estamos a caminho da sua casa. — Mike diz sem entender o motivo do pai estar ali.— Então vamos, dou carona a vocês entrem.— Pai, tenho o meu carro. O senhor comprou outro?— Só filho, esse modelo é blindado.— O que foi pai, está escondendo algo?— Entrem no carro, não podemos perder tempo.— O que foi? — P
Tive um desmaio quando Rick apertou meu pescoço me dando um, mata leão, ali vi que não tinha condições de lidar com ele, não sei onde estava com a cabeça quando decidi enfrentar o Rick, eu via que não iria dar conta mais a raiva tomou conta de mim, ele mexeu com minha filha e eu queria confrontá-lo de qualquer jeito.Mas ali percebi que não dava para levá lo na força bruta, piorou no grito, quando retomei a consciência ele estava trancando a porta enquanto resmungava alto, esse homem só pode ser louco, não tem outra explicação para isso, ele murmurava algumas coisas que eu não entendi, me sentei ainda confusa com as vistas turvas, mas logo percebi líquido no chão próximo à porta, o cheiro era gasolina. — Meu Deus, ele é louco! — Falo sentindo o cheiro do combustível, fiquei aflita percebendo estar somente perto da porta, beirando o tapete, com custo arrastei a mulher para o pequeno sofá, e tirei minha blusa me preparando para o que vinha a seguir, olhei para janela, mas temi em gritar
Após pensar bem nas minhas atitudes deitei e dormi ao lado da minha pequena, ela me tranquiliza, me dá a paz que eu tanto procuro no meio de tantos problemas. Queria poder resolver tudo eu mesmo, mas sei que não posso, não com um delinquente como o Rick, estou tentando enfiar na amarra na minha cabeça que ele não é aquele cara que conheci a anos atrás. Foi um custo dormir já que só consegui dormir mesmo depois de muito tempo pensando, observava minha pequena e dou graças a Deus dela não ter percebido antes as intenções do Rick, me pergunto o que teria acontecido se ela tivesse percebido antes e confrontado ele, ele poderia ter feito um grande mal a ela se ela o negasse, hoje tenho a certeza disso.Já pela manhã acordei com o celular tocando, até tentei desligar achando que era o alarme, mas era uma ligação, peguei o celular que havia caído ao chão e olhei para a tela, era Lorenzo.— Essa hora. — Resmunguei tentando abrir mais os olhos. Jéssy se movimentou na cama, me abraçou com sutil
JéssyAlmoçamos juntos enquanto dona Cristina parecia menos aérea durante o almoço, Mike gosta de fazer graças para animá la e no quarto é comigo, ele tem tentado de tudo para me distrair, me tirar o foco de tudo que anda nos perturbando, mas vejo o quanto ele também está apreensivo, ainda mais sabendo que sua mãe tem tido picos de novas crises, mas adoro quando ele tenta me distrair e principalmente quando tenta distrair sua mãe, ele é muito carinhoso, a enche de beijos a pega no colo, esse é o jeito dele de animá-la e tirá-la desse clima dramático que estamos vivendo.Mike me prometeu que me levaria até o hospital para ver Luciana e cumpriu e logo após o almoço fomos para o hospital, o pai do Mike está conosco com mais um segurança além de ter um carro também de seguranças logo a nossa frente, esse foi o único jeito de convencer a dona cristina a nos deixar ir ao hospital, ela pediu para Leônidas vir conosco e trazer seguranças, Mike odeia a ideia de sair com seguranças, sei o quant
— Mike! — Leônidas olha para Mike que até então estava calado.— Oi pai!— Não se incomodou de termos ajudado a Lívia, não é mesmo?— Não, pai, vocês fizeram o certo.— Vamos então, Jéssica, você e o Mike entrem no quarto, esse é o número, eu vou trocar algumas palavrinhas com o médico que está cuidando da Luciana.— Está bem, obrigado por tudo, senhor Leônidas.— Vamos, Jéssy! — Mike me acompanhou para o quarto onde Luciana está, nos aproximamos da porta e engoli em seco, parei no meio do caminho.— Será que ela está acordada? — Pergunto confusa, minhas mãos suavam cada vez mais.— Não sei pequena, vamos entrar, você está bem?— Estou, só um pouco ansiosa.— Seja forte, quer entrar sozinha?— Não. — Me neguei de imediato. — Vem comigo!— Está bem, vamos. — Mike pegou em minha mão e seguimos para o quarto, ao chegar vi que ela estava desacordada, com alguns aparelhos ligados a ela, me aproximei devagar sem fazer barulhos e me senti emocionada por ver seu rosto.— Você é muito parecida
Uma semana depois… Leônidas Rick ainda está sumido, não sei, mas o que pensar muito menos o que fazer para ajudar meu filho a lidar com isso, ele mal tem dormido, já até apresenta olheiras está estressado, mas tenta não demonstrar, eu conheço meu filho, conheço cada expressão dele, sempre fui muito ligado aos meus filhos, sempre fui de ouvi los e por isso os conheço bem, eu sei bem o que ele sente sei que está frustrado em ter que ficar trancado em casa ou sair com seguranças, também me sinto assim, tenho tentado de todas as formas distraí-lo fazendo ele trabalhar em meu escritório mais o clima está muito tenso, a todo momento temos uma nova preocupação além das pistas falsas que a polícia tem recebido, vejo que Jéssica também tem tentado muito ajudá-lo, ela a cada dia mais se interessa nos negócios da tia e isso faz com que ele seja obrigado a ajudá-la a ensinando administrar tudo, mas sei que ela tem feito isso para distrair ele que está com os nervos à flor da pele. Ela tem ido c
Rick Eu estava sumido a um tempo, deixei a poeira abaixar mais a Jéssy não saia da minha cabeça, a todo momento eu me pegava pensando nela, pensando em como me aproximar, eu amo aquela mulher, e quero ela para mim, quero me declarar a ela, mostrar que sou o homem certo para estar ao seu lado, sei que não sou muito paciente com mulheres mais tenho para mim que com ela serei diferente, sempre fui paciente quando há tinha ao meu lado dentro de casa, e não pense que era fácil vê la e saber que não podia tocar, mas me satisfazia em pelo menos estar perto, o que foi me tirado de vez. Após saber que Luciana ainda está viva, temi que eu perdesse Jéssy de vez, sei que ela abrirá a boca para Jéssy e isso pode acabar com a minha imagem diante dela, até tentei subornar o segurança do hospital via uma ligação, é claro, eu não iria me colocar diante de ninguém, mas eu queria que esse homem (segurança do hospital) para ele terminar o serviço acabado de vez com a Luciana, mas não tive sucesso, o jei
JéssyComo nossa vida melhorou, diria que foi em 100%, estamos felizes e a cada dia me sinto mais feliz e realizada. Minha barriga já está começando a crescer, criando um pequeno volume, não tenho tido enjoos, mais tens dias que vêm com tudo.Nossa vida mudou muito depois de tudo que aconteceu, nos mudamos para uma casa, não tão grande como a outra que Mike queria, essa é menor, estamos nos adaptando bem e a Luciana passou alguns dias aqui conosco, mas infelizmente não consegue se adaptar a Londres e decidiu que voltará para o Brasil.Descobrir minha mãe foi uma maravilhosa surpresa, ela ainda está com o braço enfaixado, mas está muito melhor agora, só perdeu a mobilidade dele, os pulmões estão bem depois de um rápido tratamento que evitou deixar sequelas. Eu estava sentada com ela no sofá enquanto ela já tinha se arrumado para ir para o aeroporto.— A senhora tem certeza que não ficará por aqui.— Tenho Jéssica, não me adaptei, mas quero manter contato com vocês, quero ver como esse