Em busca da verdade e desafiando o destino

Ao chegar na casa das minhas clientes, fui recebida por dona Maria que me encaminhou para a sala, assim que nos acomodamos olhei para Ana, que parecia ainda mais fragilizada pela situação, disse a elas que iria direto ao ponto e as duas concordaram.

— Ana, você mencionou que deu várias facadas no seu pai. Pode me contar quantas foram exatamente? – perguntei, buscando compreender a gravidade do ocorrido.

Ana respirou fundo e olhou em meus olhos, com uma expressão carregada de dor.

— Eu dei tantas facadas que não sei a conta exata, doutora. Queria ter certeza de que meu pai não sobreviveria, de que ele não poderia mais fazer mal para mim, nem para ninguém.

Aquelas palavras ecoaram em meu íntimo, compreendendo o medo e a revolta que levaram Ana a tomar uma atitude tão extrema. Contudo, eu sabia que, legalmente, precisava reunir evidências que sustentassem a sua versão.

— Ana, você se lembra de alguém que possa corroborar a sua história? Alguém que tenha conhecimento dos abusos que você
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