Agora mamãe e eu estamos andando pela cidade. Os grandes prédios e arranha-céus que olho desde pequeno se tornam interessantes quando mergulho em meus próprios pensamentos. Não consigo parar de pensar no fato de que as coisas mudaram completamente para Zared e para mim. Lembro-me do mau pressentimento que tive antes de as coisas ficarem ruins. Algo realmente terrível estava para acontecer e eu já tinha essa sensação.

Respiro fundo. Minha mãe me permite enganchar no braço dela, então estou mais perto dela e me sinto segura.

Só que neste dia ensolarado há muitos transeuntes de um lado para o outro e o trânsito, algo comum em Nova York, faz as buzinas soarem por toda parte. No entanto, a cena ainda é um pouco agradável e por um momento posso me sentir mais livre do que antes.

Sei que quando chegar em casa, tudo será igual, que tudo ficará escuro e me verei perdido por causa de tudo o que aconteceu. Há momentos em que me culpo e aponto o dedo para mim mesma pelo que aconteceu, mesmo não te