Pov- Angelina.

Angelina- Acordo quero ver feita com as minhas próprias mãos meus pais desfrutavam de luxúria enquanto eu com a minha irmãzinha dormimos no porão praticamente no chão frio, Jocelin O que é minha mãe adotiva queimou minhas cobertas para que eu e a minha irmãzinha Amira amanhecemos de frio durante a noite, usei minhas blusas de frio para cobrir a minha irmã e esquentar ela durante a noite pois essa era a única forma de fazer com que ela não pudesse passar frio.

Quando me levanto vou para o banheiro tomar um banho na água gelada mesmo pois Antoon , meu pai adotivo acabou cortando a energia que vinha até aqui embaixo e tudo isso por simples maldade ou crueldade humana, me vesti colocando uma calça camuflada do exército que ganhei de presente da minha melhor amiga Merlia , e uma camiseta do seriado Lúcifer pois era o meu favorito, quando eu podia assistir acaba vendo pelo celular quando usava o wi-fi do bar do bodão onde eu trabalhava.

Merlia trabalhava comigo porém seus pais eram ricos , eles eram pessoas maravilhosas e o pai dela ia me ajudar a conseguir uma bolsa de estudos na faculdade daqui de Newcastle. Eu teria que ir trabalhar seria também o dia em que receberia, Eu compraria uma coberta para Amira guardaria o resto com a minha amiga como havia fazer durante os últimos anos pois o meu pai adotivo pegava meu dinheiro toda vez que eu tinha trazido e eu passava fome pois o dinheiro que ficava nas minhas mãos era o suficiente para comprar comida e pagar pelos remédios da minha irmã pois o autismo que ela sofre faz com que ela possa se excluir do mundo deixando com Que ela possa ter dificuldade em fazer amizades e também falava poucas palavras e quando fazia era só comigo ou com Merlia, mas para isso ela ficava em silêncio durante o resto do dia passou algum tempo e ela acabou acordando então tive que dar um banho rápido nela para fazer com que ela pudesse sair do chuveiro o mais rápido possível por causa do frio.

Peguei seu uniforme escolar EA deixei se arrumar como gostava de fazer todos os dias como se fosse uma anta então assim que terminou de se arrumar eu peguei a escova aí passei por seus cachos morenos, minha irmãzinha amava seu cabelo e Jocelin uma vez a minha só raspar a cabecinha dela e era Claro que eu não deixei que ela pudesse fazer isso então acabou cortando os meus, chorei por meses até que voltaram a crescer então a minha juba chama muita atenção para o seu volume e tamanho e principalmente a cor esverdeada.

Peguei minha bolsa e coloquei sobre os meus ombros, está frio do lado de fora então peguei uma das minhas blusas que não estão rasgadas e coloquei na minha irmã, eu teria que passar frio de novo mas não me importava já que ela pudesse estar quentinha e fora do frio.

Peguei uma barra de cereais e entrego para ela já que provavelmente não ia te mostrar nada para comer então abrir para que ela não pudesse ter dificuldade por suas mãos estavam tremendo um pouquinho e provavelmente seria por causa do frio então assim que come o seguro pela sua mão e eu levo para lado de fora do porão, sigo pisando devagar e abre a porta da cozinha saindo direto no quintal dos fundos , fui até o portão da frente e sair com a minha irmã pela rua, o caminho até o ponto de ônibus dura cinco minutos a pé então a pega no colo para que não se canse demais e ando rua acima. Assim que chego o ônibus para no ponto, subir com a minha irmã que é passageira especial e me sento no banco com ela rapidamente saímos para a cidade enquanto eu olhava para as suas movimentadas, meu coração se aperta a passar na frente da faculdade, meu sonho era me formar em direito e conseguir a guarda da minha irmã respiro fundo e desço na escolinha perto da faculdade , uma amiguinha dela acabou vindo até nós e segurou em suas mãos foi a primeira vez que eu vejo sorrir para Pâmela, sua melhor amiga minha então acabaram entrando juntas para dentro da escolinha e logo em seguida eu comecei a seguir andando pelas ruas até chegar no centro da cidade, o bar do bodão estava sendo aberto por Merlia que trabalhava como gerente e eu era a garçonete do lugar.

Merlia- como vai? - me abraçou - estou morrendo de dor de cabeça por causa de ter que ficar acordada a noite estudando para maldita prova para faculdade, e você?

Angelina- estudei a madrugada toda depois que Amira dormiu - responde para ela - Antoon chegou nesse momento e acabou desligando as luzes - nesse momento dois rapazes acabaram entrando dentro da lanchonete e acabaram se sentando, eu respirei fundo pegando a minha caderneta e me aproximei de um deles - o que vão querer?

XXX- quero saber o preço que cobra por uma noite garota? - meu rosto fez cosplay de tomate e minha amiga veio me ajudar ao meu favor .

Merlia- você quer prostitutas então senhor, vai até a senhora sua mãe - me puxou pelo braço e me levou até a cozinha - que homem mais abusado- ela falou furiosa estando de cara amarrada me olhando para o lado de fora onde poderia ainda ver aqueles dois homens que estavam sentados - queria ter partido o cara dele naquele café da manhã, quem come panqueca de morango e chocolate com ovos mexidos logo de manhã?

Angelina- ele é um cliente Merlia , vai reclamar para o nosso chefe quero ver que o botão vai fazer conosco - logo em seguida saímos para o balcão encontramos café entocado, porém ele deixou o dinheiro sobremesa do lado do café da manhã.

Merlia- porque não alugamos um apartamento para nós duas e a sua irmã, meus pais podem ajudar a ter a guarda dela e pode vir morar conosco - meu coração bate mais forte quando ela falou - pensa nisso - ela falou antes de voltarmos ao trabalho.

Angelina- eu não sei se poderia fazer isso com ela, eu não sei se teria coragem de fazer nada desse tipo - a olhei - Antoon e Jocelin atirar em mim sem passar duas vezes, peguei hematomas pelo corpo da minha irmã na semana passada e sei que Jocelin está batendo nela e não posso fazer nada para impedir.

Merlia- vamos dar um jeito - tocou no meu ombro com carinho - tudo vai dar certo no fim das contas.

Angelina- eu espero mesmo que sim pois não aguento mais aquele lugar - entramos e começamos a limpar e arrumar as coisas então olhei para a loja gamer nerd que ficava frente do pub onde eu trabalho e vejo uma garota abre, respiro fundo vendo seu sorriso dominador e olhar do seu namorado que estava do seu lado ajudando abrir a loja - queria poder encontrar alguém que me amasse assim - aponte para o casal enquanto eu limpava as minhas e colocava o avental.

Merlia- você vai encontrar o amor melhor que esse amiga, espere e confie - ela pegou o pano e começou a passar pelo balcão - Só espero que esse tempo de sofrimento acabe logo que você é mais do que todos merecem ser feliz - eu fui até ela EA abracei, além dela eu só tinha o botão de amigo, era o senhor é bem legal e divertido deixava o controle da televisão comigo para que eu pudesse ver os seriados que eu tanto gostava e principalmente Lúcifer. Ele deixava que eu pudesse ver os seriados favoritos quando estava na hora do almoço, sempre que podia comprar roupas para minha irmã e para mim porque sabia que os meus pais adotivos roubaram meu salário, Ele também me dava comida de salgados que alimentava a minha irmãzinha, enquanto eu estava fora de casa eu era feliz mas no inferno começava assim colocava meus pés naquele lugar que chamava de lar.

Fiquei trabalhando na parte da manhã e da tarde o dia inteiro que foi muito bom pelo menos o dia foi bem proveitoso mas no final da tarde o bodão Acabou me chamando para mim pagar o meu salário, respirei fundo enquanto tirava boa parte entregava nas mãos da minha melhor amiga porque sabia que ela poderia guardar para mim então o restante que estava nas minhas mãos coloquei dentro da minha bolsa antes de sair pelas ruas movimentadas da cidade, cheguei até escolinha da minha irmã e ela vem junto com a sua amiga mas antes que pudesse dizer alguma coisa, um carro negro para o em nossa frente, um homem de terno preto abriu a porta do motorista e veio até nós.

XXX- senhorita Pamela por favor - a melhor amiga da minha irmã acabou assinando antes de ir com ele que pegou no colo e colocou na cadeirinha antes de fechar a porta se sentou no banco do motorista e arrancou com o carro.

Peguei Amira nos braços e caminhe até a pracinha que ficar vazia a essa hora do dia, olhei para os seus pezinhos marcados por sua sandália já estavam apertadas e acabei atirando e jogando fora. passei em uma lojinha infantil e comprei dois cobertores para ela e um tênis novo para que pudesse vir para escola pelo menos, no sentamos em um banco da pracinha e abre a bolsa térmica peguei dois salgados entreguei um para ela que começou a comer com rapidez parece que realmente estava com fome.

Angelina- está bom? - ela apenas acena com a cabeça olhando para as pombinhas brincando no chão, suspirei pesadamente tentando engolir as lágrimas que estavam teimando em cair, as limpei assim que ela terminou de comer pois fechei a bolsa e coloquei os tênis e seus pezinhos que já estavam ficando frios. Passei a bolsa pelo meu ombro antes de colocar lá em meu colo e caminho de volta até o ponto de ônibus demorou cerca de 20 minutos até ele chegar então acabei subindo com ela aí meu colo antes de me sentar no banco privado para deficientes.

Quando o ônibus parou na rua de casa olhei para fachada e vi que o carro daqueles dois já estavam estacionado, desci do ônibus e antes de entrar na casa agora e a bolsa térmica entre 18 as altas no fundo do quintal, era a comida garantida que ela teria então guardei o dinheiro do sutiã que era o suficiente para comprar seus remédios e deixei um pouco no bolso pois sabia que eles iriam querer e provavelmente bateria de novo por ser pouco, abrir entrada para o portão do lado de fora e levei ela comigo tá colocando sobre o colchão de palha Ela acabou adormecendo no caminho e eles fossem me bater, ela não ouviria abriga pois o som é abafado antes de entrar aqui dentro.

Sair e tranquei a porta da entrada, deixei meu celular velhinho na bolsa dela para que eles não pudessem encontrar então entrei pela cozinha , Jocelin como sempre estava com uma taça de vinho nas mãos e Antoon com um copo de conhaque.

Antoon- cadê o dinheiro sua preta fedida? - peguei o dinheiro do bolso e coloquei sobre a mesa - apenas isso? - se levantou puxando meu cabelo e me acertando um tapa no rosto - gastou o dinheiro outra vez? - ele acabou me acertando outro tapa, e a minha mãe adotiva estava mexendo no celular como se nada estivesse acontecendo - suma da minha frente e hoje você aquela doente vão dormir sem restos - era o que ele me dava para comer e, então acabei correndo para o porão e tranquei a porta, olhei para minha irmã dormindo e caminha até ela, só esperei me deixando o seu lado e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

Eu já tinha 25 anos de idade e ainda era espancada pelos pais que deviam cuidar de mim e me proteger, acabei dormindo de cansaço e quando acordei ouvir os dois falar muito altos e bêbados no andar de cima.

Antoon- você vai gostar delas , uma tem 25 anos de idade e a outra tem 4 anos - falou - tenho certeza, a mais velha é virgem e só por ela daria para pagar o que estou devendo - é o que? Ele estava me vendendo? - então é melhor que você venha logo buscar lá, Sim ela está dormindo agora, é obediente e dollar, seus homens vão gostar dela e de prêmio já leva a menor também - não esperei mais nada, arrumei minhas coisas e as da minha irmã e logo em seguida peguei no colo sendo que ainda dormia.

Abrir a entrada do porão que ficava para o quintal e rapidamente peguei a bolsa térmica que estava escondida, corri pela rua escura até o ponto de ônibus que não demorou muito para chegar, eu não sabia para onde eu iria só queria levar a minha irmã para o Mais longe possível desses dois, depois de muito tempo todos os passageiros desceram restando apenas eu e minha irmã e o motorista que acabou parando o ônibus e veio até mim.

Motorista- moça parece que precisa de ajuda, tem para onde ir e ficar pelo menos essa noite? - eu neguei com a cabeça enquanto estava chorando então Ele olhou para mim e depois para minha irmã - Olha a minha mãe está alugando seu apartamento e podemos falar com ela se quiser - eu agradeci a Deus por ter te colocado em minha vida para me ajudar, ele já ligou o ônibus e me levou até a parte baixa da cidade e os bairros pobres ficavam mas eram mais tranquilas do que o bairro onde eu estava morando - ela se chama Camile Becker - falou a parar na frente da casa que na verdade era mas como se fosse um apartamento - vamos - bateu na porta e a mulher atendeu sorrindo, ela o abraçou Então se voltou para mim o irmão dela acabou contando o que estava acontecendo e ela rapidamente aceitou que eu pagasse metade do valor que estava pedindo, disse que o apartamento já estava mobiliado então eu não precisava me preocupar com nada.

Assim que entro ela me entrega a chave, agradeço de coração a ela e a irmã por me ajudar, eu finalmente estava livre daqueles dois e minha irmã estava segura, eu estarei contra quem for para manter ela bem e fora do perigo vou até o quarto e atento na cama de casal pego algumas cobertas no guarda-roupa e me abraçando, eu só esperava que finalmente aquele os dois pudessem nos deixar em paz...