Quando cheguei ao consultório, encontrei Sasuke e Antony na recepção conversando com a recepcionista enquanto esperavam eu chegar. A presença deles é essencial para resolver o dilema com o promotor do motim.
- você sempre chega atrasado?- Antony perguntou enquanto entrava-mos na sala. A recepcionista deve achar que eles são meus pacientes.
- não, vocês é que chegaram cedo demais- entro colocando meu jaleco branco - meu paciente só chegará daqui a 5 minutos. - me sento em minha cadeira enquanto eles se mantém parados de lados opostos ao meu lado com semblantes sérios.
- estou pensando em um número, qual é?- Antony
- nenhum.- Sasuke
- você não pode sempre responder nenhum quando eu ti fizer essa questão - Antony
- você geralmente não pensa em números então porque eu diria um?
A recepcionista ligou
Passei a tarde dormindo e para piorar no quarto dele. Eu tenho esperanças que algo entre a gente possa surgir, já estamos casados então não seria nada mal juntar o útil ao agradável, isso se os sentimentos forem recíprocos. Desde a noite passada que sempre que penso nele sinto um frio na barriga, uma sensação assustadora, desafiadora, eu gosto de desafios. Por isso acho que posso vencer esse desafio de assumir o que sinto e ter uma vida feliz. Talvez eu esteja sendo impulsiva, ou sejam os efeitos secundários do que aconteceu. Será que todas pessoas que fazem sexo acabam se apaixonando? Não, não. Se fosse isso Éric e Rui já estaria casados a décadas. Ou seja, eu só a boba apaixonada.Mais o que eu passo fazer? Se gosto quando ele olha para mim ou quando usa seu sarcasmo para me provocar, suas caretas que faz que eu finjo que me irritam enquanto me dam vontade de gargalhar.Mais...Eu não sei, não sei realmente o que ele pensa.
Quando Ária saiu sem mais nem menos, Antony e Sasuke me encararam querendo uma explicação, dei de ombros ignorando sua curiosidade.- ela parecia bem irritada - Antony.Se a conhecesse como eu a conheço minimamente saberia que ela passa a maior parte do tempo naquele estado. Mais ao que parece Antony estava mesmo afim de fazer especulações acerca de onde ela estaria indo.- Talvez ela tenha ouvido o que o senhor Dane-se falou e tenha decido se mandar. Vai que ela decidiu...O interrompi- Antony, você já pensou em se formar em filosofia? Ou quem sabe virar um jornalista?- E você, já pensou em virar mais sentimental - devolveu o sarcasmoAntony adora fazer especulações, é bem provável ele ter especulado seu nascido antes da mãe estar grávida. Mais nem sempre aquilo que ele suponho-e esta errado. 21:45 eles se foram embora, eu subi para me banhar me pergu
É a primeira vez que meu coração pulsa entre odeio e amor por uma única pessoa. Meus sentimentos nunca foram tão espezinhados como naquele momento, ele deve estar fazendo algum tipo de competição com minha mãe sobre qual dos dois consegue acabar comigo emocionalmente.Não sou tola ao ponto de não perceber que essa visita da irmã dele é não por pura saudade do irmão. Se ela abriu os armários e tenho certeza que sim, é bem passível que comunique ao conselho feminino que eu não estou dormindo com Killua. Isso pode gerar sanções.Cansada demais para tirar minhas roupas do quarto que agora pertence a Nanami, e sem humor algum para encarar no rosto de Killua. Peguei minha pasta e o exemplar da planta que eu e Roman estamos trabalhando. Esqueci da fome, esqueci da necessidade neurótica que eu tinha de me banhar e me tranquei no escritório.Se eu soubesse que se apa
Depois que jantamos eles ficaram na sala assistindo. Eu subi para o terraço que eu ainda não havia notado que existia, se eu soubesse que tem terraço naquela noite eu teria vindo para aqui.Me sentei no chão olhando as estrelas, as luzes da cidade e acendi o cigarro. Não pensei que voltaria a isso tão cedo, mais preciso relaxar colocar as ideias do lugar e saber qual será minha posição nessa relação a partir de hoje. O primeiro cigarro se foi e eu ainda não tinha conseguido arranjar uma solução.Não se pode casar com uma morta né?- Desde quando você fuma?- meus olhos brilham involuntariamente assim que vejo sua silhueta a minha frente, com suas mãos no bolso da calça, me encarando. Um simples olhar que provoca tempestade dentro de mim. Tiro o cigarro entre os lábios e solto a fumaça lentamente o encarando- você quer que eu responda por ordem Alfabética ou Cronológica? - ele deu um riso nasal jogando
Laura só está trabalhando a dois dias na minha casa e já vejo que ela sabe mesmo organizar a casa. Vou confessar, quando a vi no café achei que fosse um engano, afinal o que uma jovem de 1.67m corpo esbelto, pele negra e cabelo afro. Mais como dizem não julgue o livro pela capa, então decidi entrar e a confrontar, e sim era ela. Laura de Aquino 25 anos.Não escondi minha curiosidade, a perguntei porque uma jovem de 25 anos iria querer trabalhar como governanta de uma casa? Porque eu pessoalmente detesto tarefas domésticas. Ela me surpreendeu respondendo que precisa do trabalho para pagar sua faculdade. Fiquei contente em saber que ela não estava apelando aos meus ilegais do nosso mundo para subir na vida. E o curso que ela decidiu fazer então, culinária. Por mais que aparente ser um trabalho inofensivo, a máfia tem sempre um jeito de usar esse curso ao seu favor.Depois de um dia cansativo finalmente cheguei em casa, só não
Eu estava dirigindo de volta para casa. Já no bairro mesmo. Quando vejo o clarão no céu, não foi bem um clarão foi mais uma chama. E para piorar essa chama vinha na direção de onde fica a minha casa. A chama não demorou mais que trinta segundos para se dissipar. Enquanto eu travava uma batalha em minha mente com a probabilidade da explusão ter acontecido na minha casa, meu celular tocou.- mano, uma bomba...uma bomba explodiu aqui em casa - diz com a voz chorosa- respira e fale direito.- Eu não consigo, eu estou assustada, um cara parou o caminhão aqui e me entregou a caixa ele disse para eu entregar a Ária eu não sabia que tinha uma bomba naquela bosta, estou assustada, nervosa, uma bomba explodiu aqui em casa - disse ofegante esbarrando nas palavras por causa do choro- Alguém está ferido?- Sim, Não... Só a Ária que tem a
Desde que nós falamos ontem Killua não voltou a me dirigir a palavra e para ser sincera. Estou satisfeita por ter conseguido o calar, aquela arrogância dele disfarçada de calma comigo não funciona. Se ele ainda não conseguiu notar o óbvio eu vou mostrar, preciso saber se vale mesmo apena mergulhar de corpo e alma nesses sentimentos ou se devo cortar o mal pela raiz.A pesar da forma retórica que Rafael me atendeu ontem, sinto que a conversa que terei com ele no sábado irá melhorar meu dia. Preciso de alguém 'normal' para interagir. Eu até conversaria com Roman mais isso implica explicar para ele vários fatores da minha vida.- atrasada como sempre!- diz minha mãe, assim que atravesso a porta principal onde a encontro sentada no sofá encarando uma revista.- não me lembro de ter marcado encontro com a senhora- digo me sentando- sempre com sua
Eu estava pensando em ir para casa de Ester, ou mesmo ligar para Rafael e perguntar se poderíamos antecipar o encontro. É que eu estou desesperada para desabafar com alguém. Mas como nada neste mundo colabora comigo, meu celular tocou. Era a Saore dizendo que havia achado o suposto carteiro e que estavam esperando por Killua para iniciar o interrogatório.Curiosa para saber quem é o desgraçado que está tentando me matar, peguei um dos Uber na direção da Cede.- Saore- a cumprimento ela que está próxima a porta mais para frente vejo um homem amarado na cadeira bem machucado.- Você foi rápida... hã, melhor não se aproximar para não atrapalhar, quando as coisas ficam assim Killua utiliza as palavras para arrancar a verdade e para isso o suposto carteiro tem que estar só focado nele e na dor que está sentindo por ter apanhado- Saore fal