MedoMaria Helena -Minha filha é um verdadeiro anjo em minha vida, não sei como ela conseguiu esse carrão para me levar ao hospital, e mesmo eu não querendo dar trabalho a ela, pois ela acabou de chegar cansada do trabalho, e eu aqui passando mal, sem poder ajudá-la com em nada, só dando trabalho, quando eu me lembro tudo que passei lá na minha adolescência eu não me arrependo de nada, porque se eu não tivesse lutado por minha filha hoje eu não teria meu anjo para cuidar de mim, agora eu entendo porque Deus me mandou ela tão cedo, para mais tarde ela poder cuidar de mim e assim ela está fazendo, mas eu tenho muita pena de minha filha, agora era pra ela está aproveitando a vida e não aqui cuidando de uma velha doente que só dar trabalho a ela, minha filha larga tudo para ficar ao meu lado e cuidar de mim e eu não concordo muito com isso, sei que lá na frente Deus tem algo muito grande na vida dessa manina, ninguém nasceu para viver no sofrimento a vida inteira, uma hora a recompensa v
A propostaEduardo -Acordei cedo, quero chegar cedo no hospital, não vou nem tomar café, aviso Sérgio para ele preparar o carro, e ele nem me questiona, quero sair antes que Marli me questione alguma coisa ou que minha mãe me veja saindo com o motorista, até porque se ela me tomou o carro não vai me querer saindo com o motorista, se bem que hoje é por uma boa causa.Como apenas um biscoito com um copo de suco, e quando Marli entra na cozinha eu me levanto e vou saindo rapidamente antes que ela comece o interrogatório habitual dela, Sérgio já me aguarda no carro, vejo Marli vindo atrás de mim, mas finjo que não estou vendo, ela para e fica me olhando entrar no carro, achei que ela ia vir correndo atrás de mim e falar alguma coisa, mas não fica apenas olhando, deve estar confabulando alguma coisa naquela cabecinha dela, para quando eu chegar ela pegar no meu pé.Peço Sérgio que me leve na casa de Maria, ele assente e dar partida no carro, eu vou fazer logo a proposta pra ela e seja o q
EsclarecimentosEduardo -Não acredito que ela topou essa loucura, agora tenho que convencer meus pais que nosso namoro é de verdade e já deixar tudo engatilhado para transferir a mãe dela para um hospital particular e fazer essa operação que ela tanto precisa, cheguei em casa e meus pais estão na mesa tomando café, e eu me junto a eles.- Bom dia mãe, bom dia pai; cumprimento os dois indo beijá-los.- Bom dia meu filho; meu pai me responde com um grande sorriso no rosto, ele parece que acordou de bom humor.- Bom dia Eduardo, nós precisamos conversar; já minha mãe nem tanto.- Sim precisamos mesmo, eu tenho uma notícia para dar para vocês dois; eles me olham desconfiados, pois vindo de mim alguma coisa não está certo.- Você está chegando agora? Minha mãe pergunta desconfiada.- Respondendo a sua pergunta sim, mas eu não passei a noite na rua, eu saí cedo hoje;- Você saiu cedo? Meu pai pergunta rindo.- Sim, papai, minha namorada precisou de mim;- Quem? Os dois perguntaram ao mesmo
ContinuaçãoLiberei o carro para meu filho ir ao hospital com a namorada e fui ligar para o médico da família e pedir urgência no caso, ele disse que estará ido para o hospital para saber a real situação e sem tem algo que possa ser feito por essa senhora, pois se estão enrolando para fazer essa cirurgia, pode ser que não tenha mais jeito e estão apenas esperando sua partida, ele tentou amenizar o jeito de falar, mas não tem como amenizar uma situação dessa e espero que ele esteja enganado sobre esse diagnóstico essa menina não merece sofrer mais ainda com a perda de sua mãe, agora eu não tenho mais o que fazer, dei carta branca para nosso médica fazer o que tiver que fazer, não importa o valor o importante é salvar a vida dessa senhora que mesmo eu não conhecendo já tenho verdadeiro apreço.Chamo Marli e ela me fala o que pensa sobre esse assunto, como ela que contratou Maria ela tem maiores informações sobre essa menina;- Então senhora, Maria veio muito bem recomendada, sua amiga n
O contrato Eduardo -Deixei Maria com a mãe dela no hospital e ou para casa de meu amigo, cheguei lá e ele já deixou o contrato redigido, apenas para eu buscar, ele até tentou me questionar o que eu estava fazendo, mas eu não dei muitas explicações sobre o contrato, ele colocou tudo que eu pedi em detalhes.Volto para o hospital e antes de entrar compro um lanche para Maria, ela está o dia todo sem comer nada, está apenas com aquele biscoitinho e aquele café que a servi na sala de espera, essa menina é mesmo muito forte, apesar de passar por tudo isso, ela se mantém de pé e de cabeça erguida, vai ser bom ter uma pessoa como ela ao meu lado.entrei e ela estava cochilando na cadeira ao lado da cama da mãe, acordo com cuidado para não a assustar, ela vai abrindo os olhos devagar e assim que ver, um pequeno sorriso brota nos olhos dela, eu entrego o lanche que eu comprei pra e a chamo para irmos para fora e saímos do quarto para conversamos mais à vontade na sala de espera, eu passo o e
Domingo Eduardo -Maria me enviou uma mensagem dizendo que iria pra casa, que não iria me esperar pois a mãe foi fazer alguns exames e ela ia aproveitar para ir logo em casa, nem pensei duas vezes e peguei meu carro e fui para casa dela, meus pais ainda estão dormindo então não avisei que estava saindo, depois qualquer coisa eu mando uma mensagem pra eles avisando onde eu estou, vou a todo vapor cheguei e corri para bater na porta na esperança dela ainda está por aqui, e escuto aquela voz maravilhosa pedindo para esperar e fico feliz em consegui pegar ela ainda em casa, fico ali na porta esperando por ela que logo aparece arrumada com duas bolsas em suas mãos, eu a ajudando colocar no carro.E seguimos para o hospital novamente, mas antes eu a convido para tomar um café comigo e ela aceita, ainda é cedo, a levei na famosa confeitaria colombo que é bem famosa aqui no Rio de Janeiro, ela olha tudo meio espantada com tanta coisa, ela se serve com alguns pãezinhos, frutas e bolo e comple
Mais um diaMaria - Acordei com uma enfermeira entrando no quarto, ela me disse que veio dar banho em minha mãe, perguntei se precisava de ajuda e ela disse que não, então me sento e fico apenas assistindo o procedimento, é um banho de paninho, pois minha mãe não pode sair da cama por causa dos aparelhos conectados ao corpo dela, é no peito, na mão, no braço, na perna, ela está toda monitorada, dá até peninha de vê-la assim, mas é para o bem dela e nós entendemos isso, e agora nós temos esperança de que isso vai acabar logo.Ela vai cuidando de minha mãe que ainda dorme um soninho profundo, demora um pouquinho até que ela termina e deixa minha mãe limpinha e cheirosa, eu nem faço a mínima ideia de que horas são, mas eu estou com muita fome, vou comer meus docinhos que Eduardo comprou para mim.Nosso dia foi tranquilo minha mãe dormiu mais do que tudo, e eu fiquei vendo tv, nem me lembro a última vez que passei tanto tempo vendo tv, mas aqui dentro é o que me resta fazer, comer, dormi
Momento tensoMaria -Segunda de manhã o médico trouxe a notícia que nós tanto esperamos, eles vão operar minha mãe amanhã, daqui apouco ela vai fazer uma ressonância e na parte da tarde uma endoscopia digestiva alta.Eles levam minha mãe para fazer o exame e eu fico aqui mais uma vez nesse quarto sozinha, eu fico aqui pensando em como tudo mudou com a chegada de Eduardo em minha vida, quantas coisas ele já me proporcionou, esse hospital, a operação de minha mãe e o suporte que ele tem me dado, nunca terei como pagá-lo por tudo isso, nem uma vida inteira eu conseguiria, estou aqui sonhando acordada quando alguém bateu na porta, pedi que entrasse e não se é coincidência ou não mas é ele, não morre tão cedo, estava pensado nele e ele chegou eu hein!Almoçamos juntos, pois ele trouxe o almoço e praticamente me obrigou a comer, se bem que eu estava morrendo de fome, ontem não jantei, estava ansiosa para saber se iam ou não aperar minha mãe, ele foi embora e eu fiquei aqui aguardando a vol