Sophia foi o resto do caminho pensativa, o que Luiz queria dizer como essa promessa boba?.Quando chegaram ela se apressou a ir para o quarto, mas nem conseguiu fechar a porta, uma grande mão se colocou no batente e ela abriu assustada.Sophia:- Você é doido? Machuquei sua mão?-Luiz segurou o riso e fez cara de dor, entrou no quarto e deixou a porta, sentou na cama.Luiz:- Porque queria esmagar meus dedos?Sophia:- Quem mandou colocar a mão na porta assim?-Ela correu para o banheiro e voltou com uma caixa de primeiros socorros, se sentou ao lado dele-Me de sua mão, me deixe ver o machucado.Luiz deixou que ela segurasse sua mão, Sophia trouxe a mão ele bem próximo ao rosto procurando a lesão.Luiz:- Aqui olha-Foi se aproximando enquanto ela tentava encontrar o ferimentoSophia:- Luiz, não tem nada aqui-Ele aproveitou a proximidade e abraçou Sophia.-Você estava me enganado, que vergonha LuizLuiz:- Sim, estou envergonhado, mas você queria simplesmente bater a porta na minha cara, depoi
Luiz acordou e ficou um longo tempo olhando sua pequena, se lembrou da noite anterior, Sophia havia dado um grande passo de confiança, e ele descobriu que conseguia se segurar, nunca conseguiu ir tão longe, com ela conseguia, existia um fogo imenso, um tes@o que nunca sentiu antes, mas não era só isso, era amor, respeito e carinho, todos esses sentimentos juntos eram poderosos e ele agora entendia, queria cuidar e estar perto daquela mulher, e torcia para que ela fosse louca por ele assim como era por ela.Esperava que ela aceitasse bem a noite anterior, Sophia podia acordar e se arrepender de tudo, mas só saberia quando ela acordasse.Relutou a sair da cama, não queria sair do abraço de Sophia, mas queria mimar sua garota.Foi para cozinha, já não era tão cedo passou boa parte da manhã olhando Sophia dormir.Luiz:-Bom dia, Rita, uma bandeja de café com coisas leves por favor, Sophia bebeu um poucoRita:-Vocês dois estão me saindo uma bela surpresa, ela cortava algumas frutas para col
Com tudo que já havia acontecido em sua vida, Rita estava receosa em tentar se aproximar de alguém novamente, a noite quando deitou em sua cama se pegou pensando nas coisas que a atraia em Tobias e Murilo, os dois homens eram diferentes em algumas questões, mas muito iguais em outras.Murilo parecia ser rustico, o tipo de homem sem limites e que te tira do lugar-comum.Tobias, parecia ter a delicadeza e ponderação de quem já sofreu muito na vida, mas os dois eram igualmente perigosos, o que adicionava ciúmes sem medida e possessividade, era isso que queria para sua vida?Resolveu conversar com cada um deles francamente, não queria espaço para problemas futuros,Pela manhã se levantou cedo e como de costume fez o café dos soldados, Murilo trouxe as garrafas, ela as encheu e devolveu a ele na porta da cozinha.Rita:- Preciso conversar com você- O rosto do homem se iluminou.Murilo:- Pode falar RitaRita:- Não agora, pode ser em um dia mais tranquilo, tenho algumas questões que quero dis
Amira saiu um pouco atordoada, Rita espiou pela porta, ao ver Sula e Vitor riu para menina.Vitor:- Me desculpe senhora, eu queria pedir permissão para levar a Sula a sorveteria na cidade.Amira estava pronta para dizer não, mas Rita entrou no meio.Rita:- Deixe a menina se divertir, ela precisa conversar com pessoas da sua idade, e Vitor é apenas três anos mais velho que ela.Amira olhou para filha, ainda estava incerta, se assustou ao ouvir a voz de Murilo.Murilo:- O que esta fazendo aqui Vitor?-Murilo havia acompanhado a conversa, achou que deveria intervir, não era uma coisa boa deixar uma menina como Sula se envolver com um soldadoVitor:- Estou de folga desde o meio dia, agora são duas horas da tarde, então vou sair e se a senhora Amira permitir, vou levar Sula para tomar u sorvete.Murilo:- Acha que pode chegar e levar a filha dos outros assim Vitor-Amira não gostou do interesse de Murilo, entre ele e Vitor, preferia Vitor que era mais novo e mais tranquilo.Amira:- Pode ir fi
985 palavrasSula e Vitor caminharam algum tempo em silêncio, ela olhava as flores e passarinhos, se encantou com os canteiros de margaridas.Vitor:- Pode me dar um minuto?Volto logo-Sula sorriu e assentiu com a cabeça, sentou em um banco ao lado de um lago, as crianças jogavam sementes para atrais os peixes, sorriu com a cena, se assustou com a súbita aparição de Vitor, ele tinha um buque de margaridas nas mãosVitor:- Vi que você gostou das flores, aqui tem uma lojinha que vende.Sula:- Obrigada, nunca ganhei flores antesVitor:- Gosto quando você sorri-O sorriso dela se alargou, se sentia bem ao lado de Vitor.Sula:- Você é um perfeito cavalheiro Vitor-Ele riu altoVitor:- Não sou não, mas tento, e não se sinta obrigada a nada, estamos nos conhecendo, podemos ir com calma-Essa declaração fez o coração dela se acalmar, queria tirar Murilo da cabeça, mas não magoar Vitor, ir com calma era o melhor, sentia que com o tempo poderia gostar dele.Voltaram para casa quando a noite começava
Rita:-Foi uma noite gostosa-Disse quando entraram no carro.Murilo:- Foi sim, uma noite calma e agradável.Rita sentia uma sensação de calmaria, não achou que seria assim, ficou surpresa com Murilo.Murilo:- Quando podemos sair de novo?Rita:- Não sei, mas aviso -Sorriu.Quando o carro parou, Murilo desceu e abriu a porta para ela, Rita quase se desiquilibrou, pois Murilo ficou parado a sua frente.Murilo:- Posso?-Rir olhava para sua boca-Rita deu um passo à frente e o beijou, era um beijo exigente.Murilo a soltou quando ficou sem ar, Rita respirou profundamente.Rita:-Boa noite, Murilo-Correu para dentro, pensando na noite e no beijo, foi dormir sorrindoMurilo chegou em casa e se jogou na cama os braços cruzados atrás da cabeça, um grande sorriso no rosto, deu um pulo da cama já retirando a roupa precisava de um banho, quando saiu do chuveiro, viu a correntinha que Sula devolveu a ele mais cedo, segurou em sua mão olhando a peça quebrada, suspirou, colocou a peça de volta ao lugar
Sophia apertou seu braço, e sorriu confortando Luiz, nesse momento o jardim foi aberto para o início da cerimônia, os casamento na máfia em sua maioria eram feitos em mansões, assim ficava mais fácil controlar a segurança.O grupo tomou seus lugares, um homem parou na frente deles, convidando os irmãos para uma breve conversa após a cerimônia, eram negócios.Ivan:- Me lembro do nosso casamento você estava tão bonita.Gabriela:- E você parecia assustado, mais assustado que euIvan:- Eu ficava pensando o que ia fazer com uma mulher tão bonita-Gabriela riu e deu um tapa no braço do marido.Bruno:-Acho que deveríamos casar novamente-Ela arregalou os olhosRosa:- Outra vez?Bruno:- Dessa vez em Buenos AiresRosa:- Eu adoraria -O casal era a felicidade mais pura.Luiz:- Como quer seu casamento?Sophia:- Quando me casar quero que seja no campo, acho bonito.Luiz:- Quando se casar?-Ergueu uma sobrancelha olhando para ela, Sophia ergueu as mãos em sinal de rendição- Em breve pequena, em breve
Sophia passou parte do dia no quarto, levando a bandeja do café da manhã intacta para cozinha.Luiz não saiu de casa, estava sentado no sofá, apenas a acompanhou com os olhos, precisava descobrir o que havia acontecido, para Sophia mudar toda sua postura com ele.Luiz esperou que ela retornasse da cozinha, Sophia ia passar direto por ele.Luiz:-Não vai me dizer porque está assim?-Ela franziu a testa, como ele podia fazer essa pergunta a ela.Sophia:-Como você pode me...-Foram interrompidos pelo telefoneLuiz:-Termine de falarSophia:-Atenda ao telefone-Luiz suspirou já irritado, mas atendeu, era sua mãe os convidando para almoçar com a família no dia seguinte, enquanto conversava com Aurora, Sophia correu para o quarto se trancando novamente.Luiz saiu da casa e chamou Murilo, de alguma forma descobriria.Luiz:-Você ficou o tempo todo com a Sophia ontem?Murilo:-Sim chefeLuiz:-O que aconteceu quando eu estava em reunião?-Murilo ficou desconfortável, mas relatou a ele o que tinha acon