Heitor Dcastelli— Passou sua dor — Disse Katie — Parece que sua irmãzinha conseguiu se livrar do feitiço de sangue. Ele é realmente doloroso. Mas, agora você e ela estão livres de Carjás.Franzi o cenho, sabia que mesmo assim Carjás nunca desistiria, ele era nossa sina.— Por que está aqui? E com vampiros! — Disse mudando de assunto, afinal Katie poderia saber algo sobre Helena.— Sei que você e Helena estão com meu irmão. Ele é apenas um menino. Nunca deveriam ter tocado nele.— Raul já tem 17 anos. Não é nenhuma criança. É tão novo quanto nós, olha como são as coisas? — Disse com ironia, pois do jeito que ela falava, parecia que Raul era um garoto ingênuo.Katie respirou fundo.— Eu sei, mas sei que com o treinamento de vocês, mal tiveram tempo para serem crianças. Vocês são coisas e não...— Pessoas? — Balancei a cabeça negativamente, comecei a observar o quarto em que me encontrava, não havia nenhum feitiço ali. O quarto parecia mais como um filme de terro, o teto era de madeira,
Helena DcastelliEstávamos tomando café, estava um clima completamente estranho, e Lucas parecia muito irritado. Levantei-me da mesa antes de Raul se sentar e saí para o lado de fora da casa.— O que está fazendo? — Disse Lucas, ele obviamente havia me seguido.— Preciso que vá embora Lucas! Que desapareça.— Está brincando comigo?— Não, eu não brinco, realmente preciso que você vá, agora você e eu precisamos seguir com os nossos planos.Lucas franziu o cenho e assentiu, em seguida caminhou até mim, passou os braços ao redor da minha cintura e me beijou com fervor. Afastou-se olhando nos meus olhos, como se buscasse alguma resposta, depois soltou a minha mão.— Sabe que voltarei — Disse ele, virando-se para a floresta e correndo, dando um impulso e saltando, ele transformou-se no ar e adentrou a escuridão da mata. Olhei na direção da casa.Raul saiu da casa, ele disse que não estava disposto a confraternizar com um lobisomem que claramente o odiava, ele percebeu que Lucas estava com
Lucas Santory.Voltei à minha forma humana assim que cheguei em Raven e fui caminhando pela estrada até em casa. Felizmente no caminho encontrei roupas masculinas em um varal e as “emprestei”. Quando pisei no primeiro degrau da escada da varanda, escutei vozes exaltadas dentro da casa, então entrei, já que a porta estava aberta.— Eu pensei que ele viesse para cá, tio Robert! — Era James. Não tive dúvidas de que ele ficaria do meu lado, quando ele me falou sobre ser um alfa de verdade.— Explique-me direito, Lucas foi tão burro que deixou Silas tomar o poder sem lutar? — Meu pai jogou as mãos pra cima indignado.— Não tive tempo pra isso, pai — Disse eu entrando em casa, e fechando a porta atrás de mim. Todos ficaram sem reação, mas então James veio até mim e me abraçou. Ele não estava nem um pouco surpreso em ver, afinal ele sabia para onde viria.— Precisa voltar e retomar seu lugar, Lucas. Agora mesmo.— Eu sei, vou fazer isso, mas antes precisava ver como a situação estava por aq
Helena DcastelliDroga, assim que tomei a porção senti como se metade de mim tivesse sido arrancada, suspeitava que Heitor não gostaria da sensação.— Podemos ir agora? — Perguntou Raul.— Sim! Mas Helena? O nosso acordo?— Sabe que sempre cumprimos o que combinamos.Ela assentiu abraçando o livro do Poder e saindo do quarto.— Que acordo? — perguntou Raul.— Heitor — Respondi suspirando — Pauline é obcecada por ele.— É mesmo, você me disse.— Ele vai ficar com muita raiva — Refleti.Caminhamos até o balcão e nos sentamos nos bancos. Tínhamos passado o restante do dia e a noite fazendo a porção, agora já era outro dia.Pauline serviu sangue para Raul e um café para mim.— Terão que esperar anoitecer se quiserem ir embora. Agora me diga Raul, como conseguiu chegar aqui sem se queimar ao sol?— Estava nublado — Disse com olhos vermelhos devido à bebida — e nada me impediria de ir atrás de Helena! — Coitado. Ele acredita mesmo que ficará comigo.— Oh claro — Pauline deu uma olhada para
Raul, príncipe dos vampiros.Aproveitei enquanto todos estavam discutindo e que por um minuto esqueceram de mim e fui pegar algumas bolsas de sangue no congelador. Helena e Heitor escolheram negociar com meu pai. Não sei se foi muito inteligente. Sofia sabia sobre a mãe deles? Sim, mas ela não usou isso para obrigá-los a transformá-la, apenas isso não era o suficiente para convencer Helena e Heitor. Então, aquele objeto deveria ser importante, e Sofia sabia disso, mas como ou de que forma ela descobriu eu não tinha a mínima ideia.Segui pelo estreito corredor lateral e cheguei a uma porta que ficava no chão e levava ao subsolo, abri e pulei lá dentro. Olhei para cima e encarei a pequena porta. Depois de ter certeza que não tinham me seguido, caminhei pelo corredor completamente escuro. Quando cheguei na cela de cobre que fica ao final do corredor, pude escutar um gemido, meu coração se apertou.Droga! Por que eu estava fazendo aquilo? Deveria deixá-la até secar de sede. Sim, era isso
Helena DcastelliPresenteEstava parada no corredor por onde Raul havia entrado, que estava vazio e acabava em lugar nenhum. Olhei o piso e ajoelhei-me observando de perto a madeira, e como suspeitava havia uma porta ali, deitei de barriga para baixo e coloquei o ouvido, escutei ruídos, pareciam passos, provavelmente de Raul. O que significava que encontrei o local. Levantei-me e limpei a minha roupa, Heitor iria ficar feliz, pelo visto vamos terminar o plano mais rápido do que o esperado. Caminhei de volta ao salão, sabendo que estava sendo observada pelos vampiros, apertei as mãos e continuei andando, então um vampiro me abordou enquanto subia a escada.— Perdida querida? — Disse um jovem que parecia ter minha idade, ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, aquilo me deixou furiosa, segurei o braço dele e o olhei nos olhos.— Não toque em mim! — Olha só, a gatinha tem garras — Disse ele.— Alex! Deixe-a — Era Frank.Virei-me e o encarei.— Eu não sei o que vocês estão
Heitor Dcastelli.— Quer merda Pauline! — Disse quando me deparei com as marcas que ela deixou no meu pescoço — Você sabe que bruxos não tem a mesma capacidade regenerativa que um vampiro ou lobisomem — Disse observando o ferimento que o lobo fez em mim também, pelo menos este estava seco graças às ervas que usei, Pauline me puxou para a cama e me beijou no pescoço.— Amo o seu sabor — Disse me olhando com intensidade.— Pauline, sabe que isso não é bom, você não deveria se apegar a mim — Disse para ela, cansado de repetir sempre a mesma coisa — tenho algo ruim para te dizer — Falei me afastando um pouco dela.— Vieram pegar o livro, no caso, roubá-lo de mim? — Disse sem parar de distribuir beijos, tentei me desvencilhar dela, me levantei fazendo ela se levantar também, já que ela estava no meu colo, então ficamos em pé nos encarando.— Esse era o plano A, mas as coisas mudaram — Disse eu enquanto me abaixava, e pegava minha blusa que estava no chão e a vestindo-a em seguida — Por fa
Lucas SantoryLevamos Ethan para o meio da floresta, bem próxima ao antigo lugar onde ficava a alcatéia. Infelizmente tivemos que trazer o prefeito também, mas nem precisamos obrigá-lo, o que só aumentou minha desconfiança em relação a esse homem.James e eu nos transformamos e meu pai começou a interrogar o bruxo.— Então? Ethan. Acredito que Carjás esteja planejando algo, ele parece querer saber muito onde está a alcatéia. — Ele quer os gêmeos de volta! Os filhos dele — Respondeu o diretor. Meu pai riu, como se tivessem contado uma grande piada. — Carjás não faz o tipo paternal sejamos sinceros — Debochou — agora, diga qual é o objetivo dele?— Não!— Lucas — Meu pai chamou, me aproximei do diretor, e rosnei para ele, meus olhos vermelhos brilharam, senti que ele estava com medo.— Não contarei, se fosse você não faria nada contra mim, só estariam aumentando o ódio dos bruxos, e então os lobisomens nunca teriam descanso.— Vamos Ethan, apenas diga.— Poupe-me Robert! É claro que s