Tatiane BlackySe eu disse que sou a mulher mais feliz dessa vida, acreditariam? Pois bem, eu sou, mas desde que nos casamos, tem horas que queria matar o Oliver, mas não fiz, porque o amo e não quero ser viúva e mãe solteira. Não é exagero. Oliver começou a me enlouquecer e estava há um fio de gritar e xingar todos os nomes existentes.Tudo começou na nossa viagem para o Peru. No nosso último dia lá, um homem quis se aproximar de mim enquanto Oliver resolvia algo na recepção do hotel. O jeito emburrado dele e enfurecido não tem como descrever, mas puto ainda foi pouco e para completar, eu comi algo que não me fez bem e vomitei de versas vezes. Essas coisas foram mais que suficientes para ele surtar e acompanhar todos os meus passos e sério, só faltava ele descobrir os meus pensamentos.Tivemos algumas discussões e desentendimentos, mas, conseguimos resolver e estou de olho nele.Já se passou alguns dias desde eu voltamos, mas ele continua meio paranoico e por isso, preciso conversar
Hanna DawsonAcordo com a sensação de garganta extremamente seca e até as minhas bochechas internas estão grudadas nos meus dentes. Abro a boca em bocejo, mas sinto uma leve sensação de incômodo e decido me levantar para beber água. Mattew ainda dorme profundamente e me sento na cama com cautela e ao olhar para a janela do quarto, vejo que o dia está começando a clarear.Ainda é cedo!Me levanto indo ao banheiro fazer xixi e depois, lavo as mãos e rosto. Decido escovar logo os dentes, uso enxaguante bucal e saio do quarto em ponta de pé para não o acordar e caminho até a geladeira. Me sirvo de água bem gelada e sinto um alívio grande pela sensação. Consigo beber uns dois copos de água e sinto Mingal se esfregar nas minhas pernas ronronando sem parar.Ao olhar bem para ela, vejo uma mancha roxinha no bico do meu peito e sim, estou completamente nua e essa mania eu não deixo por nada. Pego-a nos braços e faço um carinho nela, porém, eu logo descubro que esse carinho dela é por interesse
Hanna DawsonO que eu vim fazer aqui? É isso que me pergunto diante dessa cena.Ele está se debatendo e me deixando assustada. Ele continua chamando pela minha mãe sem parar, ele quase puxa o acesso em seu braço, tenta sair da cama e a sua saliva começa a escorrer nos cantos da sua boca. Não é uma cena nada bonita de se ver, não é nada agradável e ainda estou processando o fato de o conhecer assim.Ele está tão desorientado que até agora nem se deu conta de que sou sua filha. Ele apenas implora para ver a minha mãe e isso, insistentemente. Não consigo me mexer, não consigo pensar bem e posso sentir o meu corpo duro, as pernas principalmente e o meu coração bate descontroladamente.— Chamem a Nicole..., eu quero ver a Nicole... — Ele continua e mais uma enfermeira entra quase correndo para ajudar a outra.— Por favor, esperem lá fora! — Ouço ela pedir e Mattew me toca na cintura. — Quando ele se acalmar, nós avisamos.— Vem, amor! — Ele me guia para fora do quarto e confesso que os meu
Hanna DawsonÉ difícil acreditar que só consegui saber sobre ele agora e no dia que o conheço, ele morre.Estou tão perdida em pensamentos, que me assusto ao sentir o toque de Mattew.— Oi, ei..., sou eu! Como se sente? — Ele se agacha na minha frente, porque estou sentada em um banco qualquer perto de uma máquina de doces e salgados.— Falta alguma coisa? Podemos ir? — Pergunto querendo sair daqui o quanto antes.— Claro que podemos..., vamos para casa. — Mattew fica de pé e estende a mão, então me levanto.— Ainda tenho trabalho a fazer, eu deixei uns documentos... — Tento explicar a ele, mas sou interrompida.— Tatiane pode resolver e Oliver também..., vamos para casa, Hanna! — Mattew não vai mudar de ideia e eu apenas aceno.Seguro a sua mão e andamos em direção à saída do hospital. No lado de fora, entramos no carro, coloco o cinto e fico com a cabeça inclinada para o lado da janela. Fico com os pensamentos voltado aos momentos de suplica e desespero de Martin, pedindo para ver a
Hanna | Um ano e alguns meses depois.Que sensação maravilhosa!Respiro fundo o ar da Inglaterra aqui na varanda do quarto, sentindo um certo aperto no peito por ter que ir embora, mas já começo a programar a próxima a visita. Já é a quarta viagem para cá e tenho opções de conhecer outros lugares, mas eu amo a Inglaterra.Gravo bem essa imagem daqui de cima, lembrando das outras vezes que vim aqui e o meu coração se aquece com os momentos maravilhosos que tive com Mattew. A lembrança mais especial, foi na nossa lua de mel e não tem como vir aqui se lembrar."Acordei com um vento tocando a minha pele e quando olhei para o lado, Mattew não estava e ao notar o quarto desconhecido, foi que lembrei que estávamos na Inglaterra. Corri na mesma hora me cobrindo com o lençol e fui para a janela ver o dia perfeito com um sol iluminado e forte. O ar da Inglaterra é diferente, ao olhar para todas as direções o que se vê são relíquias e algo histórico, e isso me cativa.Ouvi um pigarro e ao olhar
Mattew KnoxO tempo está passando tão rápido.Já são quase dois anos casado com a minha da minha vida e tenho vivido momentos únicos com ela. Apesar dos momentos difíceis que temos passado, Hanna continua de cabeça erguida, continua linda do jeito que é e tem mostrado uma força maior a cada momento.Tenho estado ao seu lado a cada segundo, tentando ao máximo mostrar a nossa vida conquistada e ela tem se entregado ao nosso casamento por completo. Conquistamos a nossa casa, sempre fazemos viagens, a empresa está indo melhor do que nunca e claro, sempre temos ido a Washington ver Anthony que é o motivo maior de nossas visitas.Amo meu irmão e ele está crescendo tão rápido que me faz querer visitá-lo mais vezes.Faço vídeo chamada com o meu pai quase todos os dias, mas a duração é maior com ele, que, vive pedindo para eu ir vê-lo. Pretendo trazê-lo para conhecer a minha casa e por ele, estou disposto abrir as portas para Nicole passar uns dias, mas só por ele mesmo. Fora isso, como a emp
Hanna | Alguns meses depois.Mattew dirige o mais rápido possível para o hospital e tento respirar fundo conforme a minha obstetra me ensinou. Mattew, tinha saído de casa para comprar um sorvete que gosto e eu fiquei no quarto sozinha. Quando me levantei para ir ao banheiro, a bolsa estourou e tentei manter a calma, mas eu literalmente me esqueci onde o meu celular estava.Resumindo, Mattew demorou um tempo a voltar e as dores começaram.Nesse momento, eu o vejo ultrapassar vários carros pela frente e a sua preocupação é enorme. As dores são bem chatas, que aumentam em pouco tempo e confesso que sinto um medo crescer dentro de mim. Respiro pela boca, de forma rápida e puxando o ar e o soltando forte, enquanto isso, sinto o meu corpo todo tensionar.— Ai... — Sinto uma fisgada nas costas aperto o banco do carro. — Caramba!— Estamos chegando... — Ele ultrapassa mais um carro e buzina para o da frente. — Eu não devia ter saído..., já éramos para estar lá.— Foi eu que pedi, lembra? — Dig
Hanna | Um tempo depois...Eu nunca fui tão feliz na minha vida e essa cena é tão gostosa de ver.Estou assistindo Adam brincar de bola no jardim com Mattew e seguro a Melissa nos braços. Melissa já está com quase um ano de idade e ela fica toda animada ao ver eles dois juntos ali. Ela fica tentando ficar de pé no meu colo, movendo os bracinhos e as perninhas numa empolgação grande e os gritinhos na direção deles me faz sorrir sem parar.Melissa é mais uma paixão nossa vida e quando descobrimos que eu estava grávida outra vez, foi uma euforia indescritível. Mattew ficou maluco. Descobrimos no Dia dos Namorados e preparei uma surpresa para contar, mas fomos surpreendidos. Queríamos passar um tempo a sós e por sorte, a minha mãe estava em Nova York e deixamos Adam com ela. Então, eu preparei uma caixinha de presente e junto, eu comprei uns sapatinhos brancos, um body, um laço rosa e uma gravata azul.Ficou tão lindo!Porém, quando ele chegou em casa, ele já tinha programado algo e me a