6. NATÁLIA

Sempre procuro chegar cedo na empresa, mas hoje levei um susto daqueles, quando abro a porta do escritório do Alfredo! O mesmo já estava sentado na sua cadeira, não entendi nada, só sei que ele estava estranho, participou da reunião, mal se despediu do Willy, virou as costas, e saiu da sala de reuniões me deixando sozinha.

Desliguei tudo na sala e ao sair, Alfredo me oferece carona, eu aceitei, pois estava se formando uma tempestade lá fora, durante o caminho Alfredo me fez somente uma pergunta, e quando chegamos em frente a minha casa eu agradeço e desço do carro, ele espera eu entrar primeiro e em seguida sai no seu carro luxuoso.

Me jogo no sofá tentando entender o que aconteceu com esse homem.

— A Senhor meu coração tá faltando sair pela boca! — Falo sozinha.

Na manhã seguinte chego toda contente falando para Meline que Alfredo me deu uma carona, estou toda boba e quando terminamos a nossa conversa, sigo para o escritório dele, vou logo organizar a sala, preparo o meu café!

Alfredo chega que nem um furacão, deu somente um bom dia, ele deve está com algum problema, bati na porta levemente.

— Pode entrar. — Alfredo fala

— Você quer um café, está tudo bem?

— Está, sim, por favor traga o café! — Alfredo fala seco.

Eu saio para buscar seu café e na volta lhe entrego.

— Obrigado Natália!

Alfredo está muito esquisito, saio sem entender nada, que homem estranho que tá hoje, vejo que já está quase no horário de almoço, vou até Meline para irmos juntas fazer nossas refeições.

Falamos sobre James, entre outros assuntos, quando ouço um som de uma mensagem no celular, quando abro é de Alfredo me convidando para jantar com ele e respondi que sim! Estou tão nervosa, esperei tanto por isso e quando retorno ao trabalho nem me sentei na minha mesa direito o telefone toca.

— Natália ligue para Meline, preciso que ela venha até meu escritório. — Alfredo fala e fico a imaginar o que ele quer conversar com a minha amiga.

— Só um momento! — Ligo para Meline, que em um minuto chega e entra no escritório dele.

Alfredo a recebe, e Meline volta sorridente e emocionada por ser promovida e nós nos emocionamos juntas, temos sonhos parecidos.

Vou fazer umas planilhas e isso toma todo o meu tempo e quando noto já é noite! Me levanto e vou arrumando as minhas coisas, e Alfredo aparece na minha frente.

— Já está pronta? — Alfredo pergunta.

— Sim, me dá só um minuto! — Falo nervosa.

Pego minha bolsa e saímos juntos, entramos no seu carro, Alfredo me leva a um restaurante bem reservado, ele puxa a cadeira para mim, preciso muito quebrar esse silêncio.

— Eu quero te agradecer pelo convite, Alfredo! — Falo bastante nervosa.

— Não precisa agradecer Natália, você já trabalha comigo a tanto tempo, e ainda não nos conhecemos o suficiente.

— É verdade, só falamos de trabalho! — Afirmo.

— Me fala de você Natália, quem é você? — Alfredo pergunta me olhando profundamente.

— A Natália é uma mulher doce, meiga, paciente, simples, uma mulher que não tem medo de encarar coisas novas, diria que sou frágil também. — Respondo

— Você mora com alguém?

— Moro Sozinha! — A medida que respondo vou me sentindo mais a vontade.

— E como é o Alfredo? — Pergunto curiosa.

— Ah, eu sou um cara tranquilo, gosto de ir a uma balada ocasionalmente, mas hoje prefiro ficar mais reservado, sou tranquilo o que dar um ar de homem misterioso, mas não escondo nenhum segredo! — Alfredo sorrir.

— Você é feliz com tudo que você tem conquistado Alfredo? — Faço as perguntas que sempre sonhei em perguntar.

— Acho que sou! — Ele respondeu um pouco desanimado.

— O que te faria feliz hoje, Natália?

Alfredo perguntou e o respondi com as palavras do meu coração.

— Poder ter ao meu lado o homem que eu amo! — Falo o encarando.

— E o que te impede agora de ter ele? — Alfredo pergunta me hipnotizando e uma magia se forma.

— Ele nem sonha que eu o amo desde a primeira vez o que o vi. — Respondo completamente apaixonada.

— Então fala para ele agora o que você quer!

— Quero beijá-lo e tê-lo para mim.

Alfredo me beija, sua língua pede passagem para invadir minha boca, eu correspondo na mesma intensidade e fico toda entregue ao seu beijo que me tira o fôlego, ele se desfaz do nosso beijo, mordendo levemente meus lábios, a minha pele se arrepia! Como esse homem beijando bem.

— Alfredo, eu tenho que ir, que vergonha, desculpa por isso! — Falo com o coração acelerado, bebi um pouco de água.

— Natália, eu gostei do nosso beijo e, além disso, eu que te beijei, fica tranquila, vamos ao menos jantar e te deixo em casa.

— Tudo bem, espero pelo jantar. — Falo e hoje está difícil disfarçar o nervosismo.

Eu fico de cabeça baixa, Alfredo segura no meu queixo, levantando a minha cabeça e me dá um selinho! Do selinho sua boca desliza pelo meu pescoço me chupando levemente, fecho os olhos, ao contemplar tamanha emoção, Alfredo tem o dom de deixar qualquer mulher em êxtase e logo eu que já faz um tempinho que não sei o que é um sexo gostoso, já estou daquele jeito.

O garçom chega nos interrompendo Alfredo bebe um pouco de vinho e eu prefiro uma água mesmo.

Continuamos a conversar, jantamos e Alfredo conversa sobre suas viagens feita ao longo da sua vida, o mesmo conta que ama o meu café e que ninguém consegue fazer um igual ao meu, estou tão feliz por poder conhecer esse homem, que para mim era um mistério o clima fica menos tenso entre nós dois, Alfredo sempre que da iniciativa de me beijar e eu aproveito quando terminamos o jantar como prometido ele me leva para casa.

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