Thea puxou Lizzy para um abraço apertado. — Você é a melhor. Obrigada. — Disse Thea. Ela a soltou. — Você sabe que estou sendo designada a uma equipe de segurança 24 horas? Composta por membros da equipe Delta. Seu pai vai ter que me vigiar. — O pai de Lizzy estava na equipe Delta. — Espero que ele não me faça passar por aquele treinamento estúpido da Delta quando descobrir que vou ser sua assistente. — Conjunto de habilidades diferente. Uma assistente não estaria envolvida na proteção. — Sim, mas você sabe como meu pai é. — Disse Lizzy. — Ele não veria dessa forma. Além disso, qualquer desculpa para me transformar em uma guerreira. Não sei quantas vezes eu já disse a ele que não estou interessada, que não sou boa nisso e que tenho outras habilidades. Nunca vou ser uma guerreira da matilha. Sei que ele gostaria de ter um filho em vez de uma filha. Thea sentiu a dor de Lizzy. — Ele te ama. — Disse Thea. — Você sabe que esses caras da Delta são muito focados. Para fazer parte d
Thea e Lizzy foram à biblioteca da matilha no quarto andar. Principalmente cheia de histórias e lendas sobre lobisomens, elas procuraram por qualquer coisa que mencionasse os Dons da Deusa. — Alguém precisa compilar um livro com todas as informações em um só lugar. — Disse Lizzy. — Só há fragmentos aqui e ali dentro das histórias. Suponho que, como estamos analisando tudo, poderíamos ser as que compilarão esse livro. — Disse Thea. — Lizzy gemeu. — Isso é o que você estava falando quando Disse que dar trabalho, não é? — Vou te compensar generosamente. — Eu sei que você vai. Tudo bem. Eu vou fazer isso. Ainda bem que tirei boas notas em português e redação. — Pode ser casual no começo. — Disse Thea. — Aqui, vamos apenas xerocar as páginas que mencionam os presentes da deusa e empilhá-las todas juntas. Os títulos dos livros sempre estão no topo de cada página, então saberemos de onde veio a informação. — Inteligente. — Tenho a sensação de que vamos precisar ir a outras biblio
— Temos guerreiros suficientes para que eu possa me esgotar por um tempo. — Certo. — Todos os membros da matilha saberão que havia um desgarrado em nossas terras, não que ele estava atrás de você. Estamos jogando isso bem próximo do corpo por enquanto. Apenas algumas pessoas selecionadas sabem. Já dei autorização para a equipe Delta, exceto para os homens que rastrearam os lobos ontem. Liam começará o primeiro turno como seu detalhe de guarda. Ouça-o. Ele verificará os quartos antes de você entrar. Ele ficará do lado de fora do seu quarto, mas, caso contrário, irá aonde você for. — Senhor, isso não é exagero? — Disse Thea. O Alfa Ulric se inclinou para frente, sua aura intimidadora vibrando. — Thea. Não acho que você compreenda quão perto você esteve hoje de ser levada. Um desgarrado estava dentro das terras da nossa matilha e a poucos metros de você. Ele tinha um carro esperando na estrada. Se ele tivesse mais alguns segundos, se você esperasse por mais duas respirações ante
Eles sentiram o cheiro da excitação dela. Não havia dúvida de que os futuros Alfas sabiam que ela os queria, e isso era proibido.Thea, a filha do Beta, treinava todas as manhãs com os trigêmeos idênticos Alaric, Conri e Kai, os futuros Alfas da alcateia deles, Novo Amanhecer.Naquela manhã, Thea estava prestes a prender Kai quando Conri e Alaric agarraram seus braços por trás e a seguraram firme.— Vamos lá, Kai! — Disse Alaric. — Equilibramos a luta para você.— O que é isso? — Disse Thea. Ela tentou soltar os braços do aperto deles, seu rabo de cavalo de cabelos castanhos balançando de um lado para o outro.— Você não nos sentiu atrás de você? — perguntou Conri.— Eu pensei que vocês estavam observando, não tramando. — Ela continuou a lutar contra o aperto deles. — Não é justo. Os meninos ganham força e músculos quando entram na puberdade. As meninas ganham peitos. São inúteis!Os olhos azuis cristalinos de Kai foram para o peito dela e escureceram. — Eu não acho que peitos
Thea correu para a escola. Ela não podia correr o risco de encontrar os trigêmeos na casa da alcateia. Ela foi ao vestiário feminino para tomar um banho.O que havia de errado com ela? Ela nunca ficou excitada enquanto treinava antes. Ela sempre foi profissional. Ela guardava isso para o seu tempo a sós.Sim, os trigêmeos estavam ficando mais musculosos desde que entraram na puberdade, e agora podiam realmente prendê-la, e sim, ela secretamente gostava disso. O segredo era a palavra-chave. Ela queria que seus futuros Alfas ficassem mais poderosos. Ela também queria que eles estivessem em cima dela. Esse era o verdadeiro motivo pelo qual às vezes eles conseguiam prendê-la. Thea permitia. Eles não deveriam saber nada disso. Ninguém deveria.Ela deveria ser a próxima Beta, a Beta deles. Ela não podia complicar esse relacionamento bajulando-os. Uma Beta não podia estar apaixonada por seus Alfas. Ela nunca conseguiria a posição se agisse como uma cadelinha apaixonada ao redor deles ou se
Ficar naquela escola era constrangedor. Eles tinham todas as aulas juntos, exceto uma, e Thea fez o seu melhor para evitar os trigêmeos o dia todo. Todos podiam perceber que algo estava errado. Normalmente, eles eram inseparáveis. Kai geralmente tinha o braço sobre os ombros dela. Alaric sempre oferecia o braço a ela quando caminhavam porque ela frequentemente não prestava atenção para onde estava indo. Conri segurava a barra da camisa dela para mantê-la por perto. Hoje, ela os ignorou, saiu de cada aula assim que o sinal tocou, não andou com eles a lugar algum e se certificou de que havia bastante espaço entre eles.Thea geralmente era bem-humorada e contente, mas passou o dia abatida. Em vez de almoçar na mesa como de costume, ela foi para a biblioteca para ficar sozinha e pensar.Poderia ela ser culpada por se sentir atraída pelos trigêmeos? Todos os queriam. Eles eram Alfas. Eles exalavam poder e sensualidade: altos, cabelos escuros, olhos azuis cristalinos, rostos lindamente esc
Alaric ainda estava abraçando Thea quando ela acordou.— Está pronta para o treino matinal? — A voz de Alaric, rouca de sono, ressoou pelo corpo dela, acordando-a da maneira mais doce. Ela desejava poder acordar daquela maneira todas as manhãs. Então ela percebeu o que ele disse.— Não quero ir hoje. Não posso. — Ela precisava de um dia de folga. Talvez uma semana. Um ano. O tempo que fosse necessário para entender o que estava acontecendo com ela.— Thea, você pode, e não há motivo para não ir.— Por favor, não me obrigue...— Thea, você vai. Te vejo lá fora em quinze minutos, ok?Ela sabia que tinha que obedecer a ele.— Sim, Alfa.— Ei, não é isso... Eu não quis dizer isso. — Disse Alaric. — Você sabe que pode dizer não para nós, certo? Thea, por favor. Não quero que você sinta que tem que fazer algo que não queira.— Então por que está me obrigando a ir treinar?— Porque você ama treinar. Não vou deixar você jogar isso fora por causa de um mal-entendido. Você não é as
Os trigêmeos e Thea foram para seus quartos tomar banho e trocar de roupa.Assim que ficou sozinha, Thea surtou. Ela não tinha certeza do que havia acabado de acontecer. Talvez fosse um sonho. Não seria a primeira vez.Os trigêmeos estavam esperando por ela quando ela saiu do quarto. Todos estavam de banho tomado e com roupas limpas. Thea admirou a vista por um momento. A forma como os jeans pendiam de seus quadris. A maneira como as camisetas se esticavam sobre seus peitos largos e musculosos. O jeito como seus rostos idênticos se iluminavam quando a viam. Ela sempre sabia quem era quem, mas para a maioria das pessoas, o cabelo era a única maneira de distingui-los.Com seu longo cabelo recém-penteado, Alaric se inclinou para um beijo rápido. Ela corou, e ele segurou sua mão. Não era um sonho.Conri passou a mão pelos longos cabelos ondulados dele e a beijou também. — Você nunca vai se livrar de nós agora. — Disse ele. Ele colocou a mão em volta do quadril dela, enganchando um de