Ele estremeceu com a lembrança. Xavier tinha mudado para melhor, especialmente agora que tinha um propósito, mas ainda sentia o peso do que tinha feito. Se ele se deixasse pensar sobre isso, a culpa o dominaria. Thea colocou a mão em seu braço e apertou, puxando ele de volta para o presente.

— Fiquei feliz em morrer. — Ele disse. — Mas eu tinha uma pequena quantidade de sangue de vampiro no meu sistema quando morri. Costumava tomar para ficar chapado. Três dias depois, eu me transformei. Quando percebi que era um vampiro, fui até Luna Thea para pedir que me matasse, mas ela não quis. Ela tem me alimentado com sua magia da Vida, energia da Terra e seu próprio sangue. Até convenceu as pessoas a me perdoarem e me darem uma segunda chance, mesmo que eu não mereça.

— As pessoas perdoaram você porque veem que você está diferente. — Thea disse.

— Você as convenceu de que estou diferente. — Xavier disse.

— Nós dois fizemos isso. Eu não conseguiria convencer ninguém se não fosse verdade. — Thea