Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
10 - Chega de Abraços
~Giancarlo Caruso ~Nessa mesma Época..."Ela disse o quê? Mas o que ela quer, afinal? Eu estou tentando ser gentil, ela sabe que esse dinheiro também será dela quando nos casarmos. Ela prefere trabalhar na biblioteca do que aceitar nosso dinheiro?" - Pergunto a Dante que acaba de me contar sobre sua visita a Dany.Eu tenho tentado me manter afastado depois que percebi que ela não me quer por perto e antes de procurar entender o motivo de toda essa aversão, eu só tento respeitá-la quando, na verdade, minha vontade era de calar aquela boquinha nervosa com um beijo.Eu sempre recebo fotos dela pelos soldados e do próprio Dante e não posso negar a atração que sinto por essa pequena insolente só aumenta, não sei quando começou ou porque começou já que antes eu só queria protegê-la.O tempo todo tento me lembrar de minha responsabilidade com ela e com a Organização, por isso tenho que tentar controlar meus pensamentos mesmo que isso machuque meu pobre coração.”Acho melhor esquecer a ideia
11 - ”Qual é o seu problema Giancarlo?”
~Giancarlo Caruso~Assim que o carro para na frente da mansão e vejo a razão de minha insônia descendo do carro, meu coração dispara. Quando ela se aproxima eu espero pelo menos um toque, mas a única coisa que recebo é um olá, como se eu fosse apenas um amigo, como se não tivessemos nenhum tipo de vinculo. ”Olá Giancarlo, como você está?” ”Estou bem Danyela e você? Bem-vinda de volta.” ”Estou bem, onde estão todos? ” Ela pergunta e meu telefone toca enquanto respondo a ela. Antes que eu possa me desculpar por ter que atender, ela já sumiu. Mas que porra essa garota viu em mim para não me querer por perto? É exatamente essa indiferença dela que me faz perder o juizo.Sigo para a academia onde disse a ela que meus irmãos estavam, chego a tempo de vê-la abraçando Mya e quando tenta fazer o mesmo com Dante ele estende a mão a ela que fica surpresa, eu consigo ouvir claramente sua indignação. ”O que foi, eu fiz alguma coisa? ” - Ela fica curiosa, porém acho que ela já sabe o que houve
12 - Desculpa, eu não resisti.
~Danyela Luchese~Deitada em minha cama olhando para o teto, eu tento recuperar o ar, a raiva me consome e eu luto para não odiar aquele com quem vou me casar em algum tempo. Eu não consigo esquecer o sorriso cheio de dentes quando o olhei na academia, que vontade de socar aqueles dentes perfeitos que ele tem.Eu fico confusa com tudo que ele disse sobre minha indiferença em relação a ele, quando ele sabe que esse casamento só existe porque ele decidiu sozinho sobre isso. Esse casamento não passa de um acordo que aceitei para estar segura e agora me pergunto se realmente estarei segura. ”Está chateada com meu irmão não é? ” - Mya pergunta preocupada. ”Não se preocupe, eu estou bem. Seu irmão não me assusta. ” ”Vamos descer pra jantar. ” ”Eu estou cansada e sem fome. Vou pra cama e amanhã podemos fazer o que você quiser. ” - Ela aceita a contragosto, a verdade e que estou com vontade de chorar, mas não quero fazer na frente dela.Depois eu soube por ela mesma o que aconteceu durant
13 - Você não ouviu garoto?
~Danyela Luchese~De volta a faculdade alguns meses após o natal, continuo no mesmo ritmo de trabalho e estudos. Acabei de completar dezenove anos e me sinto uma criminosa condenada já que vivo apenas para estudar e trabalhar. Esse e o peso que carrego por algo que nem mesmo fui eu mesma que escolhi para meu futuro.Eu tenho evitando pensar nos últimos momentos que passei na mansão, Giancarlo também tem feito o que eu gostaria que fizesse ficando longe e me deixando estudar em paz.Isso porque os seguranças são seus olhos e ouvidos e me vigiam o tempo todo, eu sempre percebo quando tiram fotos minhas e certeza que enviam a ele no mesmo instante, às vezes me pergunto o que ele faz com tantas fotos.Eu soube que meu tio estava tentando reaver os bens deixados por meu pai, mas Don Philip como meu responsável legal, tem cuidado de tudo isso. A segurança foi reforçada já que Giancarlo e Don Philip tem receio que ele venha até aqui me procurar, embora eu duvide. ”- Ei, quando voltar pode v
14 - Só nos seus sonhos.
~Giancarlo Caruso~A raiva e o ciúme tomaram conta de mim quando vi as fotos daquele garoto olhando minha mulher. Ela sabe das regras e sabe porque eu concordei em ficar longe e dar a ela o espaço que precisava, exatamente por isso não aceitarei nenhum outro homem colocar os olhos sobre ela.Eu não tenho olhos para outra mulher, desde que me vi apaixonado por ela, nenhuma mulher conseguiu tirar de mim a sua imagem, a minha cabeça foi totalmente dominada e nem mesmo meu trabalho tem me permitido não pensar nela o tempo todo.Como uma pessoa tão pequena pode conseguir tirar o juízo de alguém dessa maneira. Eu não tenho dúvidas sobre o que sinto, meus pensamentos, meus sonhos, tudo em mim pertencem a ela e a mínima hipótese de outro homem se aproximando me deixa extremamente furioso.Por isso deixei de lado a promessa que fiz de dar espaço e não aparecer na faculdade, a minha paciência chegou ao fim e decidi fazer o que queria ter feito há muito tempo.Eu decido ir até ela e por mais que
15 - O que eu preciso você não poderia me dar...
~Giancarlo Caruso~Na área privativa da boate eu observo Dante e meu irmão Giovanni se divertindo com várias garotas e eu olho tudo como se aquilo não me chamasse a mínima atenção, nada daquilo me interessava mais.Quando uma das garotas se aproxima e começa a dançar para mim, eu sinto que não há mais graça naquilo e quando olho de lado vejo Dante e Giovanni rindo e mando eles se foderem.Ela começa a me tocar e antes que continue e chegue a minha virilha eu seguro suas mãos, mandando que ela saia."Sabe que posso satisfazer você, essa carinha triste me diz que está carente, benzinho." - Ela diz com a voz manhosa."Não vai rolar querida, o que eu preciso você não poderia me dar."Eu saio da sala e sigo para o escritório pensando em como os últimos dias tem sido bem difíceis, há várias noites eu tento dormir sem pensar no que fiz com Danyela, eu me sinto tão mal por ter a magoado daquela maneira. Na verdade, eu tenho pensado em tudo, tenho me sentido confuso sobre tudo que nos envolve,
16 - Eu não tenho medo de você,
~Danyela Luchese~Após sair da minha última aula estou a caminho da saída quando uma de minhas professoras me chama em seu escritório."Olá Danyela, como está?""Bem, professora Romano e a senhora?""Estou bem. Não está mais trabalhando na biblioteca? ""Só meio período agora." "Bem, Danyela eu vou ser breve porque estou um pouco atarefada. Li suas análises e eu acho que você poderia trabalhar como co-editora, você tem ótima percepção. E na editora onde trabalho estamos procurando alguém como você.""Obrigada. Mas acho que terei pouco tempo agora ou quando voltar para casa.""Ah, não se preocupe com isso, esse trabalho e totalmente on-line.""Seria ótimo então.""Vou pedir ao editor chefe que ligue para você e finalizar os detalhes.""Claro, obrigada senhora."Saio do escritório com uma incrível sensação de trabalho recompensado. Ver que posso realizar tantas coisas sozinha me faz sentir cada vez mais confiante.Quando estou chegando ao dormitório noto o carro dos seguranças na porta
17 - Poder
~Danyela Luchese~Meu nome é Danyela Luchese, tenho vinte anos e estou aqui sentada sozinha como sempre, a garçonete me serve o café que pedi e eu fico sentada com a mão no queixo pensando como cheguei até aqui neste ponto da minha vida.Eu olho o anel em meu dedo e aquele sorriso safado vem a minha mente no mesmo instante, um arrepio percorreu a minha espinha como se ainda sentisse sua mão sobre minhas costas.O meu plano era totalmente outro e me apaixonar por meu noivo não era uma opção, o que fazer agora, como fugir disso, eu não tenho ideia porque não havia nenhuma opção de plano caso isso acontecesse, eu nunca pensei nessa possibilidade. Mas eu penso nele o tempo inteiro e meu único desejo nesse momento é ir para casa ficar com ele."Se você continuar alisando tanto, ele vai brilhar pela eternidade." - Emily sorri se divertindo com minha fase apaixonada, ela se senta para tomar café comigo esperando sua próxima aula."Eu nem sei o que fazer, quando eu pensava sobre o que faria n