— Benzinho, você é o sonho de qualquer mulher!— Clarice diz com os olhos brilhando pelo anel solitário que lhe apresentei com pedido de namoro.— Que bom que gostou Lice.— Bem que poderíamos dormir juntos hoje, estou com saudades... — ela diz manhosa.— Sabe que não dá amanhã tenho uma reunião importante, não queria deixar passar a data do nosso namoro de três meses. Por isso a convidei para jantar, mas prometo que final de semana faremos algo mais especial.— Eu estou cheia de ideias para nós dois, você vai me negar isso? Esse namoro estar ficando chato, mal ficamos muito tempo juntos, e você sabe que na minha casa é impossível. — ela diz e coloco a mão em meu pau, alisando por cima da calça, a sorte que a toalha da mesa cobre.— Lice, você sabe o quanto sou ocupado, e além de ter algumas coisas que preciso resolver com meus irmãos. — tento tranquilizar para depois comemorar do jeito que ela gosta.— Você não me ama mais... — ela diz dramática e chega até derramar algumas lágrimas, e
Sei que posso ter me iludido com a vadia da Clarice. E além de bater no meu irmão, que merda, como pude me deixar levar? Mesmo contra a minha vontade, a ressaca veio forte, trazendo flashes de ontem, das besteiras que falei e até mesmo de eu tentando defender a Clarice. Ela não merece que eu me afaste do meu irmão por conta dela ser uma vadia.Quando saí de manhã para tomar café, minha cabeça estava latejando, e não era só a ressaca, mas também a injustiça que cometi. Nunca fui de brigar, sempre tento compreender e até mesmo entender a situação. Só parto para a briga em último caso. Convenhamos que a violência não adianta de nada, e infelizmente me deixei levar pelo momento e acabei machucando meu irmão.Ouvi-lo dizendo que vai viajar me deixa desconfortável. Nenhuma mulher merece ficar entre nós. Antes de sair para o trabalho, chamo o David para conversar.— David, quero me desculpar com você pelo que fiz e falei. Eu não te dei o benefício da dúvida e acabei agindo como um homem das c
Às vezes acho que vim para essa vida para sofrer. Aos cinco anos, perdi minha mãe para as drogas. Não tenho orgulho disso e só eu sei o quanto é doloroso. Morávamos em uma favela. Apesar de sermos humildes, tínhamos o essencial. Depois da morte da minha mãe, meu pai e uma tia, que é prima da minha mãe, passaram a cuidar de mim. Meu pai sempre foi uma pessoa boa e, desde a morte da minha mãe, ele se manteve longe das drogas. Na época, acredito que ele tenha ficado traumatizado e, por isso, se fechou muito em seu próprio mundo. Era minha tia Nina quem cuidava de mim.Desde muito pequena, sempre soube da minha realidade. Nunca saía de casa sozinha, sempre acompanhada pela minha tia, pois era muito perigoso. Fui crescendo e frequentando a escola desde cedo. Aprendi a cozinhar muito nova, pois, caso contrário, passaria fome. Meu pai não sabia cozinhar, só comprava besteiras ou trazia comida da rua, o que era raro. Minha tia começou a se distanciar, pois começou a trabalhar fora para sustent
Vou todo o caminho preocupado, pois ela está se contorcendo de dor. Deixo minha equipe resolvendo o problema e estou a caminho do hospital com a Ramone. Merda! Estou desesperado por não saber o que está acontecendo com ela.Chego na frente do hospital, estaciono de qualquer jeito e pego a Ramone nos braços. Encontro minha mãe e Sam; só peço ajuda e logo ela é levada dos meus braços pelos enfermeiros. Estou com medo de que possa ser algo grave. Entrego a bolsa para Sam; ela parece entender o quanto estou desesperado. Vejo-a indo até a recepção, e minha mãe fica ao meu lado. Infelizmente, estou inquieto por não saber o que está acontecendo. Quando Sam foi atingida, tive que ser frio, senão o Liam iria matar o Paulo, mas simplesmente não consigo ficar frio neste momento.Merda, que demora!Minha cunhada pergunta se não é melhor ligar para alguém da família. O problema é que Ramone é muito reservada; nunca falou sobre sua vida pessoal comigo, pelo menos não detalhadamente. Não sei para que
Sinto um desconforto e tento abrir os olhos, mas eles estão pesados. Tento me remexer, perguntando-me o que aconteceu e por que estou me sentindo tão cansada... Solto um suspiro cansado e tento abrir os olhos, percebendo que estou em um hospital. O cheiro forte me incomoda, e uma enfermeira se aproxima de mim.— Você está me ouvindo? — ela pergunta, e eu apenas aceno que sim. — Mantenha-se acordada que vou avisar que você acordou.Logo ela sai, e tento me ajeitar, mas meu corpo dói. Não demora e uma médica entra e uma das meninas que tinha ido para o Luau, só agora, começou a me lembrar. Fico desesperada ao me recordar que ele estava me abraçando... Nesse dia eu tive a pior notícia da minha vida, eu tinha sido molestada. Ele não conseguiu ir adiante, porém tinha sêmen em toda minha intimidade, além de rastro de sangue, mostrando que ele tentou forçar, ele não foi adiante por conta que uma das meninas que sentiram a minha falta e foi a minha procura e viram ele no meio das minhas perna
Depois que recebi a ligação do David, fui obrigado a levantar e ir em busca do caçula! Ele queria fazer uma surpresa para todos. Segui para aeroporto em busca do meu irmão. Até que fim ele iria ficar de vez. Aqui é o lugar dele.— Obrigado irmão por vim me buscar!— ele diz me abraçando.— Não precisa agradeça! Nossa mãe e as meninas vão surtar quando acordar e você estiverem lá!— falo o ajudando com a mala e vamos em direção do meu carro.— O que está acontecendo Natan? Você está diferente?— ele me pergunta e eu estranho.— Nada de mais! Só um membro da minha equipe passou mal e me resultou não dormir direito. Só é a falta de uma boa noite de sono!— falo por alto. Assim, o deixo mais tranquilo.— Tem certeza? Nunca vi seu semblante assim tão preocupado.— Tenho irmão! Agora me conte as novidades?— Prefiro mostrar! Mas eu estou precisando de um banho e cama! E ver como vou fazer de hoje em diante.— Pois vamos nada melhor do que a casa da dona Amara! Estou feliz que você tenha voltado!
Ouvir a voz daquele verme me deixou em pânico, fiquei chorando, não sabia o que estava acontecendo comigo, mais eu não estava conseguindo me controlar, quanto mais eu pensava em me acalmar mais batia um desespero dentro de mim, esse quarto ficou muito grande, estava me sentindo desprotegidas, me encolhi no canto e ouço meu celular tocando mais uma vez, eu não tenho coragem de pegar meu celular.Eu não quero ver ele perto de mim... Fico presa no Pânico, ouço alguém batendo a porta e isso me deixa mais desesperada, eu não posso o deixar chegar perto de mim, eu não posso... Ouço a voz conhecida mais não consigo me concentrar, eu quero lutar para sair desse pânico mais eu não consigo, vejo a porta sendo aberta, mas não tenho coragem de olhar, não demora ele fica em minha frente mais não consigo olhar, o choro é mais forte, ele me abraça, e sinto todo meu corpo paralisado, consigo sentir uma sensação diferente ao me abraçar, não sei por quanto tempo fiquei assim em pânico, mas acabo me en
Ouvir da boca dela tudo que passou por causa daquele covarde me encheu de raiva, eu só esperava que um dos meus seguranças descobrisse sobre ele, faria questão de acabar com a vida desse verme, por tentar algo tão monstruoso contra a Ramone.Tento deixar mais tranquila, voltamos para casa dela, recebo uma mensagem avisando que o meu segurança não conseguiu encontrar ele. Merda não podia perder esse verme de vista. Vamos para casa da minha mãe, o caminho é tranquilo, porém minha intenção é de procurar esse verme eu mesmo. Não vou descansa até encontrar e o parar.Durante o almoço senti ela tensa, ela se levanta da mesa, e minha mãe me olha indicando que tem algo errado. Fico esperando ela no corredor e o seu semblante estar triste. Falo com ela e mesmo não querendo dizer eu vejo que tem algo incomodando.Quando pergunto se ela quer se deitar ela aceita, a levo para meu quarto, eu sei que ela ainda deve estar tensa pelo que passou mais cedo. A deixo em meu quarto e saio em direção onde e