Só mais uma vez

Arthur

Quando a gerente da minha boate entrou em meu escritório no segundo andar para me avisar que tinha alguém insistindo muito para falar comigo, ela não precisou me dizer quem era essa pessoa. Eu já conseguia imaginar perfeitamente de quem se tratava.

Após pedir que a Lucy liberasse a entrada dessa pessoa, sem ao menos perguntar quem era, a mulher que vi passar pela porta da minha sala era exatamente quem eu já imaginava que fosse, e constatei que eu estava certo em minha suposição.

Mesmo antecipando a visitante inconveniente, eu precisei respirar fundo e me armar de toda a paciência existente em mim, para não gritar com ela por estar fazendo exatamente o que pedi que ela não fizesse, me perseguindo. Pior ainda, vindo ao meu local de trabalho, sem ser convidada e muito menos bem-vinda.

— O que você está fazendo aqui, Bruna? — perguntei de maneira grosseira e sem preâmbulos — Eu deixei bastante explícito que você não deveria me procurar.

Eu iria deixar claro, mais uma vez, qu
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