Ethan A Mariana realmente não tem a menor noção do quanto consegue me irritar e menos ainda de como eu já estou chegando ao limite da minha paciência, eu pensei, quando a vi entrar no táxi, sem mais nem menos. — Aparentemente, a sua namorada não desejava ir embora com você. — Arthur ainda brinca com o restante da minha boa vontade. Eu o fuzilo com o meu olhar e peguei o celular no bolso do meu paletó, discando para o número da Mariana, mesmo sabendo que ela não vai me atender. — Sério mesmo que você vai ligar, Ethan? Arthur tenta fazer chacota minha, mas eu não me importo. Eu precisava tentar. Mariana não atende, como já é esperado, e depois de enviar uma mensagem de texto, eu dou as costas para o Arthur e caminho em direção ao meu carro. Não quero cometer uma loucura, tamanho o nível do meu estresse agora que aquela garota enlouquecedora me deixou igual a um idiota em frente ao restaurante. — Acredito que nós dois precisamos conversar, meu amigo! — Arthur insiste em me roubar
Mariana Estava quase encerrando mais um expediente da loja, afinal já eram quase vinte e duas horas, e enquanto uma das funcionárias atendia a última cliente daquele dia, o Matheus, me ajudava a fechar o caixa e outros processos antes de fecharmos. Matheus é um jovem de dezoito anos e eu o contratei devido um pedido de sua avó, a dona Josefa, uma vizinha antiga da minha tia Celina e de quem nós gostamos muito, e estava cada vez mais satisfeita com o empenho do rapaz na loja. Ele optou por trabalhar no segundo turno justamente para poder pegar carona comigo, para vir para o shopping e depois para voltar para sua casa e eu aprecio bastante a sua companhia, principalmente devido ao horário em que eu precisava sair todas as noites. — Hoje foi bastante movimentado, não é mesmo? — o jovem funcionário pergunta. — Foi mesmo — concordo — Estou simplesmente exausta! Eu não tive uma boa noite de sono, após o jantar com o Ethan e os seus sócios, e passei todo o dia me sentindo cansada e an
Ethan Após uma semana bastante movimentada e em que eu me concentrei em fazer bons negócios e me instalar na FERZ, de modo a estar pessoalmente dificultando a vida do Murilo em sua própria empresa, eu estava agora dirigindo o meu carro com destino a casa da Mariana. Naquela noite de sábado eu estaria matando não apenas dois coelhos com uma só cajadada, mas sim três, o que torna tudo mais agradável. Além de enfim ir visitar o empreendimento em que tenho participação como sócio, eu estaria mostrando ao Arthur que a Mariana é minha e ele não tem a menor chance com ela, sem falar do ponto principal e mais importante, eu enfim poderia realizar o meu desejo de ter aquela mulher atrevida na minha cama. Eu tenho tudo planejado em minha cabeça, e já estava até imaginando a cara do Arthur, quando me visse chegar à boate acompanhado da Mariana. Em poucos minutos e me sentindo extremamente satisfeito com os meus planos, eu estava parando o meu carro em frente à casa da mulher responsável p
Mariana Encarei o Ethan, aguardando pelo momento em que ele diria que estava indo embora, mas ele não dizia nada, apenas ficou lá, me encarando de volta, um sorriso ridículo naquela cara cretina dele. Sendo assim, eu mesma precisei tomar a iniciativa de mandá-lo embora, afinal, eu quero voltar a assistir a minha novela, que eu tinha pausado no momento principal, quando o idiota tocou a campainha. — Você já pode ir embora, Ethan — eu digo, sem me preocupar em ser educada. Mas, pensando bem, o primeiro mal-educado na história toda foi ele, que chegou na minha porta sem avisar que viria, ou melhor, sem perguntar antes se eu aceitava a sua visita. Diante da minha pergunta, Ethan apenas se instala de maneira mais confortável na poltrona da minha sala, ainda com o seu sorrisinho besta no rosto. — Eu não pretendo ir para lugar algum essa noite — ele diz, me deixando em choque — Pode fechar a boca, querida, que eu vou ficar aqui, te fazendo companhia. — Você só pode estar brincando!
Ethan Olhei para a Mariana sentindo o desejo latente entre nós, e mesmo após ter deixado os seus braços livres atrás de suas costas, ela ainda continuava com eles na mesma posição em que eu tinha deixado, o que indicava que nem mesmo percebeu que eu os tinha largado. — Eu fico bastante satisfeito em saber que tem ciúmes de mim, Mariana — a provoco, minha boca bem próxima a sua, apenas esperando o momento de me apossar dos seus lábios deliciosos. — Eu não estava com ciúmes de você… — ela nega fracamente — Apenas não me envolvo com homens comprometidos. — Estamos envolvidos? — pergunto, apenas para irritá-la. É claro que estamos envolvidos, ainda não da forma como eu desejava, mas naquela noite eu mudaria aquilo de uma vez por todas. — Você é tão desagradável, Constantino — Mariana diz. Eu realmente não dou crédito algum àquelas palavras e solto um sorriso, o mais cínico que consigo, sei que ela fica irritada quando o faço, e ela suspira com enfado, mostrando aborrecimento comig
Mariana Acho que eu vou gozar apenas com o beijo daquele cara grosso, e delicioso, que estava me enlouquecendo completamente, nublando toda a minha racionalidade. Eu não podia me entregar daquela forma, mas o homem é provocante, me deixa mole e excitada, tem uma pegada que eu não estou conseguindo resistir. Preciso me segurar ao seu pescoço, para não começar a tirar a roupa daquele babaca convencido, mas Ethan já começa a fazer isso com as minhas, e eu, loucamente, o ajudo. Logo estou completamente exposta aqueles olhos safados, que me avaliam com visível prazer, e penso em tirar aquele sorriso cínico da boca dele, mas novamente ela está na minha, me devorando. Nós nos beijamos sofregamente, nos afastando apenas quando estritamente necessário, para que Ethan possa se livrar de suas roupas também. Quando Ethan me empurra em direção a minha cama, eu começo a refletir seriamente sobre isso, duvidando que ela caiba a nós dois juntos, afinal, Ethan é realmente um homem grande, penso
Ethan Estou onde desejei estar há dias, ou seja, dentro da Mariana. Mas nada parecia certo agora, o meu coração estava acelerado e eu tinha um frio estranho em meu estômago, coisas que não deveriam estar acontecendo comigo, principalmente neste momento. — E então, Mariana? — perguntei novamente, aguardando em expectativa por sua resposta. Eu olhava para a Mariana, me contendo para não fazer aquilo que o meu corpo implorava, que é investir profundamente naquela b0ceta apertada e macia, e o suor chegou a brotar em minha testa, tamanho o esforço necessário para não fazer o que tanto desejava. Mas, ao invés de me responder, como eu imaginei que ela faria, Mariana simplesmente me puxou, seus braços envolvendo-me pelo pescoço, unindo os nossos lábios em um beijo escandalosamente sexual, sua língua buscando a minha em uma dança excitante Eu não iria me deixar levar por suas artimanhas tampouco, sabia que Mariana estava tentando fugir da pergunta, mas ela não iria conseguir me deixar s
Mariana Senti uma leve movimentação abaixo da minha cabeça, algo ínfimo, mas ao mesmo tempo completamente estranho e abri os olhos devagar, para me deparar com um peito masculino me servindo como travesseiro. No mesmo instante, lembrei de tudo o que tinha acontecido e que aquele que estava deitado comigo era na verdade o Ethan. Gemi baixinho, me sentindo mal por não ter conseguido resistir àquele babaca gostoso e que sabe como enlouquecer uma pobre garota indefesa como eu. Talvez não tão indefesa, mas ainda assim uma garota despreparada para resistir a tanto desejo acumulado, que o Ethan conseguiu despertar em meu corpo. — Dorminhoca… Apenas em ouvir a voz rouca do Ethan em meus cabelos, já sinto o arrepio de excitação se espalhar por todo o meu corpo e me dou conta naquele momento que ainda estamos completamente sem roupas, nossos corpos se tocando por inteiro. A intimidade do momento, juntamente a brincadeira sutil do Ethan, conseguem me deixar tensa e preocupada, tentando im