Capítulo VIII

Beny, Tânia e Esquerdo Fugiram para uma enorme fazenda distante do seu bairro, por onde passava um Rio de águas cristalinas que se recusava em camuflar os longos cardumes entre vários outros mariscos que por lá desfilavam sua classe como se duma passarela marinha se tratasse, onde a visão do horizonte era partilhada com a das folhas das numerosas árvores que pela sua diversidade dava para fazer uma salada de frutos psicológica, um paraíso natural cujo silêncio era só interrompido pelo som dos animais do coral ou pelo som do assubio do senhor de aparentes 40 anos, nem alto, nem baixo, em que a força resultante de todas forças que actuam sobre a sua beleza é nula, o velho Xico que era responsável por cuidar da horta e da limpeza da fazenda.

Beny sentado numa cadeira de madeira em frente ao estábulo com fotos de todas as pessoas que ele queria vingar-se, de repente gritou chamando por Esquerdo e Tânia que ficaram muito mais próximos desde a última semana enquanto Beny encontrava-se ocupado traçando o seu Plano de vingança que apelidou de “VENDETA”, Esquerdo foi o primeiro a aproximar-se sentando ao lado do seu amigo de infância mas com a dúvida da lealdade a não permitir que um olhasse directamente nos olhos do outro, de seguida veio a Tânia esbanjando sensualidade sentou-se no banco em frente ao Beny de pés cruzados como se recordar ao namorado que está sem roupa interior fosse um dever cívico.

Beny ordenou que eles voltassem cada um ao seu bairro para não levantar suspeitas uma vez que Tânia fazia parte da “VENDETA” e precisava que Esquerdo voltasse a comandar a facção NDZILO que seria usada como sua força a distância, ordenou ainda que não o ligassem para evitar que a Polícia rastreasse as Chamadas por tanto conversariam via Cartas que seriam entregues pelo velho Xico semanalmente.

Quando Esquerdo voltou ao bairro recebeu a primeira carta de Beny entregue pelo velho Xico que dizia o seguinte “Vendeta 1 - traga-me o porco do Tenente Lázaro Vivo hoje às 22:00 ele dispensou a Segurança particular.” Esquerdo Imediatamente reuniu 5 Homens ou seja 4 Homens e uma mulher, a Catarina BiBi, uma mulata com o corpo totalmente tatuado que dedicava-se exclusivamente ao consumo cíclico de cigarros mas que sem dúvida era a pessoa daquele grupo com maior cinturão de taekwondo e jiujitsu, chegando a casa do Tenente Lázaro Langa, arrombaram a porta e depararam-se com uma cena horrível, o Tenente Obeso estava totalmente nû em cima duma das suas filhas gêmeas enquanto que a outra ao lado chorava esperando penosamente pela sua vez e lembrando da primeira vez em que o pai foi para o quarto delas no seu aniversário de 12 anos e violou-lhes sexualmente pela primeira vez sem poderem queixar a ninguém uma vez que ele era a maior autoridade Policial da região e quando elas foram contar a mãe o que o pai fizera esta apenas limitou-se a chorar e suicidou-se, quando Catarina BiBi viu aquele Homem nojento em Cima da filha o seu instinto materno obrigou-lhe rapidamente a usar toda força que o ponto de equilíbrio dos seus pés permitia para dar um pontapé no rosto do Tenente que caiu sangrando pelo nariz deixando o seu tapete branco nos mesmos tons que o equipamento do Benfica “Vocês não sabem com quem estão a se meter eu sou chefe da...” Um outro pontapé na boca interrompeu a falácia do Tenente e todos integrantes da facção NDZILO transformaram aquele corpo com formato duma bola numa bola mesmo e o chutaram pela sala toda até Esquerdo gritar “Chega, Preciso dele vivo” e quando o tenente Lázaro cheio de ferimentos e fraturas no corpo pensou que fosse finalmente ter uma lufada de ar fresco uma das suas filhas que estava sendo violentada já a 5 anos foi levar uma arma do pai que estava na mesa e rapidamente aproximou-se cheia de rancor para a cabeça do pai e deu-lhe uma coronhada que o deixou imediatamente desmaiado.

Amarrado numa cadeira de madeira, o Tenente Lázaro Langa que a poucos dias acabava de festejar a morte do Beny derrepente abriu os olhos e deparou-se com Beny O Lume sentado duns calções castanhos, camisa com todos botões abertos e um chapéu de palha, ironicamente Beny Vestiu para matar, foi quando o Tenente Lázaro pensou que estivesse morto e que se deparou com o falecido Beny O Lume no inferno, mas Inferno não é Inferno sem LUME.

Um soco de Punho firme acompanhado de uma dezena de chapadas foram o suficiente para lembrar o Tenente Lázaro Langa que ainda não estava morto, é que no inferno não tem petróleo, e o Beny calmamente ia proporcionando a chance dum banho ao corpo sujo de sangue do Tenente, Banho de Petróleo, era o preferido de Beny que até fez a extravagancia de acender um cigarro e fuma-lo num clima de troca de olhares com um Tenente da Polícia preso por um criminoso morto, ou será ressuscitado, Bom, mil e uma questões giravam ciclicamente na cabeça do Tenente Lázaro, Ciclo esse que foi rapidamente interrompido por um pontapé de longo alcance tirado por Beny que tinha a chance incomum de praticar alguns dos Seus Truques de artes marciais com um Tenente da Polícia, mais não estava nos planos que o Tenente Langa amarrado a sua cadeira caísse de tal forma que a sua perna direita fosse rasgada por um pedaço de vidro antigo que se camuflara na entrada do estábulo, "Perdão Beny, me Perdoe, eu não queria te trair, os Comandantes obrigaram-me" implorava o tenente Langa soluçando, o que lhe valeu um pouco de clemência do Beny O Lume que saiu de pontapés ferozes para socos esmagadores pelo corpo do Tenente Lázaro coberto de petróleo e Sangue.

Beny não costumava falar nada com ninguém e nessa circunstância não foi diferente, é que Beny não suporta traidores, isso até lhe dá fome, por isso Beny foi a cozinha levar um cacho de Uvas, sua fruta favorita, sentou-se no Banco de madeira e contemplou o Tenente Lázaro Langa, Corrupto, traidor e pedófilo implorando por perdão, então ele decidiu dar uma chance ao Tenente, sem Falar nada, o Mordomo Xico Santos até chegou a pensar que Beny fosse mudo até ouvi-lo dizer "porco Langa, vou dar-te uma chance de fugir, corre porco" , foi Quando Beny ouviu Barulho de Sirenes a uma distância equivalente a dois quarteirões o que é raro naquela zona quase deserta, então Beny pensou "será a Polícia? Será que aquele cabrão do Esquerdo me traiu de novo?" foi quando o mordomo Xico Santos que estava assistindo vivamente ao espancamento do Tenente como se de um cinema se tratasse, gritou todo sedento de sangue "Não é nada patrão, é Ambulância que vai buscar àquele velho Matxai da quinta ao Lado que sofre de trombose" , Beny respondeu com um golpe na perna recém perfurada por vidro do Tenente Langa e simplesmente o desamarrou dizendo "corre, fuja" o Tenente todo ferido corria cocheando numa velocidade de animais rastejantes em câmara lenta, pensando no confre destrancado cheio de dólares no quarto das filhas e na "Diwi" milionária que acabara de vender e por branqueamento de Capitais que depositou tudo nas contas das filhas, uma herança merecida para aquelas crianças que sofreram nas mãos e nos órgãos genitais deste senhor nojento que quando abriu a porta derrepente deparou-se com um palito de fósforo lançado pelo Beny que de repente o incendiaram fazendo-lhe chorar de dor, é isso, um inferno na terra antes do outro, Beny fez da vida do Tenente um Inferno.

O Comando geral da Polícia hoje acordou em Pânico com uma sacola preta cheia de Cinzas acompanhada dum postal escrito "Levem-me ao meu gabinete para o bem da corupção e da pedofilia" que foi deixada na entrada do prédio.

Situação que deixou o Comandante Geral muito nervoso e imediatamente ligou para a sua confiada Tânia:

- Alô Tânia

- oi Comandante

- Sei que estás de Luto mas temos problemas graves na tua área.

- o que foi Comandante

- Cremaram o Tenente Langa e Acho que foram os Black Of Rock, já que o Beny morreu, mas também podem ser os Ndzilo

-"Meu Deus" (Tânia já sabia que foi Beny)

-É isso, só estou a ligar para dizer para ficares longe porque a Polícia vai invadir aquilo hoje.

-obrigada beijos

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo