NIKOLAYLúcio dirigia o carro, numa velocidade que nunca havia feito antes.Paulo tentava falar com a esposa, pois queria notícias do filho, ele chorava muito.Eu nem queria imaginar o que aquele homem fazia com a Briana e Meire.Após meia hora Gustavo entrou em contato.-Niko, os bombeiros já estão a caminho da sua fazenda, a notícia que temos do rapaz que ele está fraco, mas vivo. Sobre o carro de Briana o sinal, mostra que ela está na reserva ambiental, conhecemos parte da região, por isso iremos com apoio, tudo indica que ele usou a antiga estrada da cachoeira, estamos a ir para lá.— Obrigado Gustavo, já estamos a chegar, e iremos ajudar nas buscas.Chegando na cidade, peguei outro carro para ir para a mata, Lúcio iria ficar com Paulo para dar todo o apoio possível, a informação que Ricardo já vinha para a cidade com os bombeiros.Fui até a tal estrada antiga da cachoeira, havia um grupo de policiais ali, informaram, que realmente eles estavam ali, Gustavo e outro grupo já seguiam
BRIANARápidas e silenciosas conseguimos abrir um buraco no chão, o suficiente para sairmos.Fora da barraca decidimos escolher uma rota alternativa.Sabíamos que os homens que estavam ali conheciam aquela região muito melhor que nós duas, por isso aproveitamos uma árvore que estava do lado, subindo nela, com muita dificuldade fomos passando para outras árvores.Eram figueiras centenárias, então facilitou ali.Usávamos sinais para comunicação, evitando barulho.Passamos por umas cinco grandes árvores, assim, ficamos uns quinhentos metros do acampamento.— Vamos para o lado do rio. — Falei baixo para ela.— Boa ideia, vamos seguir o curso dele, assim chegamos na ponte.Com cuidado e atenção, fomos a seguir.Caminhamos uma boa distância quando escutamos tiroteio.No desespero saímos correndo um pouco sem rumo, não sabíamos quem era, nossa ajuda, ou briga entre o bando.O nosso medo de ser briga entre o bando, foi por termos escutado dois que não foram com eles conversando fora da nossa
BRIANAQuando descemos da árvore, o pânico tomou conta, com o que encontramos, era um animal, que havia sido destroçado, sabíamos que era Bug, o autor disso.Resolvemos acelerar, corremos, e muito, já podíamos escutar o barulho da cacheira.Aquela região era perigosa, com a queda da água onde tinha muitos galhos, pedras, era alto, qualquer deslize levaria a morte certa.— Para onde iremos?— Não sei, não podemos voltar.— COELHINHAS ESTOU SENTINDO O CHEIRO DE VOCÊS. ESTOU LOUCO PARA PROVAR A CARNE DA NOVINHA.Vi o terror nos olhos de Meire, precisava pensar rápido.— Prefiro a queda da água que esse monstro, tenho uma ideia, mas é arriscado.— Madrinha, também prefiro enfrentar a cachoeira.— Olhe aqueles galhos, podemos ficar presas ali, se chegarmos lá, não iremos conseguir ir para nem um lado, pois passamos pelo galho e depois derrubamos ele, assim vamos ficar presas ali, vamos então depender da sorte para virem nos buscar. Ele não vai conseguir nos pegar, o perigo maior se a chuva
NIKOLAYO cansaço foi embora, enquanto corria no meio da mata.Perto da cachoeira já escutávamos a voz de um homem, alando palavrões, fazendo ameaças.Quando chegamos, o que vimos era preocupante.Meire e Briana estavam em cima de uma pedra no centro da cachoeira, se o volume da água aumentasse com certeza ela cairiam, o espaço delas era pequeno.O homem, que acredito ser o tal Bug estava espetado na perna, a poucos metros de onde elas estavam, mesmo machucado, podendo cair, ele ainda tentava alcançar elas.Um helicóptero veio para o resgate, Gustavo pediu que assim que elas estivessem em segurança, que afastasse elas dali, pois o tal Bug não ia ter muitas hipóteses, elas não precisariam ver aquilo.O homem parecia maluco, tentava atrapalhar o resgate delas, gritava, já sem forças, pois já havia perdido muito sangue.Quando o resgate colocou Briana no chão, abracei ela, ali as minhas forças foram recarregadas, ali sabia ser o meu porto seguro.Sai com elas, para onde os paramédicos ag
BRIANADormir sentindo o calor do corpo dele, o seu cheiro, foi reconfortante, o meu homem, estava ali, cuidando de mim.O médico já havia dado alta para ele, mas ele disse que só sairia dali comigo.No outro dia logo de madrugada, já tiraram o soro, conseguia tomar o banho mais tranquila, mas claro aceitei a ajuda dele.Durante o café da manhã conversamos sobre tudo que aconteceu.— Desculpe por ter colocado você em perigo.— Olha, você não tem do que se desculpar, o importante agora, que muitas famílias estão seguras. Precisamos pensar no futuro.— Concordo, e falando em futuro, que tal já pensar logo no nosso casamento, quero ferias, vamos esperar a recuperação de Ricardo, e vamos casar, e fazer uma viagem.— Gostei disso, e sim vamos esperar a recuperação de Ricardo. Ele e Meire seriam um dos meus padrinhos, mas ainda nãos abem.Acabamso rindo.Quando terminamos o café, Gustavo chegou, parecia bem cansado.— Bom dia casal lindo!-Bom dia!— Cara você está acabado. -Nikolay zombou
GUSTAVOSou Gustavo, o delegado Negão da cidade, trabalho aqui ha mais de dez anos, vim transferido da minha antiga cidade.Na verdade, pedi transferência, depois de uma desilusão, era novo, acreditava no amor, mas ela acreditava no dinheiro, trocou um delegado de vinte e quatro anos, por um juiz de quarenta, e casado, preferiu ser amante que mulher honesta.Aqui fiz amizade fácil com todos, principalmente com Nikolay.Sou conhecido como mulherengo, não prometo amor a mais ninguém, fechei o caçarão, mas vivo atrás de um rabo de saia.Quando fiquei a saber que o meu amigo Nikolay estava amarrado por uma mulher nem acreditei, até conhecer a baixinha brava que é Briana, quando vi ela no mercado, já cheguei junto, linda, gostosa, percebi que era dura, do tipo para casar, claro que quando Niko chegou perto marcando território, comecei ali a ver uma irmã.Sou mulherengo, mas não me envolvo com mulher casada, comprometida, não quero para o outro o que já passei.Briana mostrou ser a mulher i
NIKOLAYA chuva estava forte, não ia voltar hoje para a fazenda, mas ganhar o último “rodeio” deixou-me animado, quero mostrar o meu troféu, a minha noiva, o meu prémio será o meu presente de casamento para ela.Sim, senhores, sou peão de “rodeio”, e um homem comprometido.Cresci ouvindo os meus pais falarem que o homem tem que ter honra, fazer a sua palavra valer.Por esse motivo estou noivo, fui irresponsável, sei disso, mas ela não tem culpa, e prometi que iria casar-me com ela depois daquela noite, que nem me lembro direito.Era noite de festa na fazenda, havíamos chegado de uma viagem, mandei matar um boi, e cerveja rolou solta.Lembro de ter dançado com todas as moças da festa, nunca havia levado ninguém para dentro de casa, respeito a minha avó, que mora comigo.Quando acordei de manhã, estava nú na minha cama, e Cecília está ali, nua assim como eu, foi fácil somar dois mais dois, porém quando vi o lençol sujo de sangue, entrei em desespero, ela era virgem, eu havia tirado a pu
NIKOLAYAs cenas na minha frente eram nojentas, ela era o pior tipo de put@, aceitava ele fazer coisas bizarras com ela, mas ele também era outro depravado, a noite deles estava programada para ser longa.Voltei, saindo da casa em silêncio, fui até a casa do tio dela, que já dormia, falei tudo que havia visto.— Senhor Nikolay eu disse que tinha algo de errado, com aquela menina, mas eu estou com o senhor para colocar essa v@gabuda para fora da fazenda.— Vamos precisar de ajuda porque quero aquele traíra fora daqui nessa chuva também.Chamamos alguns homens, fui até a casa onde Rubens morava, mandei colocar fogo em tudo ali, faço outra casa, não faz m@l, mas daqui ele não leva nada.Seguimos em seis homens para a casa, lá dentro eles estavam numa loucura tão grande que nem ouviram nada, mas foi vergonhoso ouvir o que diziam lá dentro.— Isso, Ceci, me f*** com esse brinquedão.— Isso que vou fazer, e você vai a imaginar que seja o p** do seu amiguinho Nikolay entrando no seu r***.A