ARIANE

Acreditava ter uma vida perfeita, sim, eu tinha.

Os meus pais eram apaixonados, os meus irmãos, duas crianças maravilhosas, cinco anos mais novos, cuidava deles, pois os amava muito.

Não tinha avós, mas uma bisavó, que tinha muita energia, ela não morava na nossa casa.

Vivíamos bem, tínhamos conforto, amor, conhecidos.

Até que uma noite, uma fumaça invadiu a casa, no horário do jantar, todos desmaiamos.

Quando acordei tinha um homem cheio de marcas pelo corpo, pegando o meu sangue, e o sangue de todos da família.

Ouvi quando um que estava junto foi a dizer o sangue de cada um.

— Apenas o sangue dela é o puro, o que fazemos com os outros.

— Não fazemos nada, eles não servem, matem.

Eu gritei ouvindo isso, um pano foi colocado na minha boca, e comecei a desmaiar outra vez, mas antes vi eles atirarem na cabeça, daqueles que mais amava, fui levada.

Acordei, estava com um peso no pé.

— Acordou princesa, eu sou Bug.

— Eu quero os meus pais, solte-me.

— Você é uma menina inteligente,