ANOS ATRÁS
— Martha meu amor escova logo seus dentes senão irei me atrasar — estou indo mamãe
Eu não queria ir para a casa da tia Carmem, mas minha mamãe vai começar a trabalhar hoje e não tem com quem me deixar, eu queria ficar na minha casa brincando com meus brinquedos.
— Desemburra essa cara Martha, daqui a pouco seu pai chega do trabalho e vai te buscar, você ficará poucas horas na casa da dona Carmem — mas mamãe, eu não quero ir
— Martha nós já conversamos sobre isso, a mamãe precisa trabalhar, você tem sete anos e entende muito bem as coisas — tudo bem mamãe — falo e abaixo minha cabeça
— Hei olha para mim meu amor — minha mãe pega em meu queixo e levanta meu rosto — não se preocupe serão apenas por algumas horas na casa
JOSEPH— Boa noite irmão — abraço Klaus que está na sala de TV assistindo um jogo de futebol, chego em casa tão chateado com a Mayla, que nem sei dizer quem está jogando— Que bicho te mordeu Joseph? — Klaus desliga a TV e fica com sua atenção voltada para mim
MAYLASe o Joseph pensa que vou para casa dormir, ou vou atrás dele, está muito enganado. Ele foi embora todo estressado porque eu mencionei sentir falta do clube, seria perfeito se ele quisesse ir comigo até lá, além de desfilar com um homem lindo, desejado e poderoso como ele, poderia rolar um ménage, mas já que ele não quer vou aproveitar a noite nos braços de outro homem.Chego no clube e dou uma volta para ver as novidades, olho para o bar e vejo um cara tão
MARTHADesde a minha adolescência que eu sonhava um dia morar em Nova York. Quando eu tinha meus quatorze anos, pensava que morar em uma cidade como Nova York, me ajudaria nas minhas questões pessoais, via em noticiários, em séries e filmes que a Grande Maça, era o lugar onde os sonhos são realizados, na minha inocência, Nova York seria a resolução de todos os meus problemas, até para o bullying que sofria na escola.
MARTHATer vindo para Nova York foi necessário, seria impossível ficar em Berlim vendo Mayla nos braços do homem que amo, a conhecendo do jeito que conheço, ela faria o possível para exibir seu troféu, faria de tudo para mostrar que ela é melhor do que eu, que Joseph a deseja e que ela venceu o jogo, um jogo que fiz parte involuntariamente. Eu amo o Joseph, o que nós tínhamos não era uma disputa e sim uma troca de sentimentos, pensando bem, eu o amava sozinha, enquanto eu me dedicava a ele, ele desejava a Mayla.
AMÉLIEJoseph e Martha se amam, infelizmente meu compadre pensou com o pau, e se entregou a sedução barata da Mayla, enquanto ele estava sozinho ela o manteve em banho maria, mas só foi ele conhecer e se comprometer com a Martha que ela passou a usar seu corpo e sua sensualidade para o conquistar, sempre se apresentava na frente dele com roupas sexy e fazia de tudo para conseguir sua atenção. MARTHAEntro no clube e meus olhos passeiam por todo o lugar, o que eles veem me causa espanto, o local tem uma ampla pista de dança, parece mais como uma balada do que um clube, o que difere é que aqui só os membros podem entrar, ou se for convidado por um sócio, como me explicou Amélie. Por todos os lados tem pessoas se pegando, ao redor tem vários sofás, poltronas, puffs enormes, e alguns postes que devem serem usados para pole dance. A iluminação do local não ajuda muito, o local é escuro, e tem flashes dCAPÍTULO 25
PETERNão entendo porque Amélie autorizou a entrada daquela mulher no clube, pelo seu modo de falar e agir, se vê claramente que ela não é o tipo de mulher que frequenta esse tipo de lugar, ontem fiquei assustado quando ela passou correndo pelo bar, mil coisas passaram pela minha cabeça, os membros do clube sabem que não admito que ninguém seja tocado sem consentimento, é a primeira coisa que eles são informados quando se tornam membros, pensei que algo desse tipo havia acontecido com ela. Pego meu celular e ligo par
JOSEPHCusto acreditar no que estou vendo, se toda minha família não tivesse a abraçando eu pensaria que é coisa da minha cabeça. Martha está na minha casa e eu não consigo reagir ao impacto que sua presença causou em mim. Caralho ela está vindo na minha direção, e porra, não sei o que fazer nem como agir, ainda estou em choque.— Com